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Hoje é dia de viver, bebê
Ter�a-feira, 06 de Dezembro de 2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Ao sempre amigo Ale Rocha, com toda força e luz!


A vida é muito mais que “para ser vivida”. A vida é para quem sabe viver. E ele soube, como poucos. Dia após dia; e de novo, até o último. Apesar da dor, da falta de ar, das restrições que a doença impunha, apesar dos pesares.

Lembro-me da primeira vez que nos falamos. Foi pelo Twitter. Assim, de tanto contato virtual, ficamos próximos. E tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Jovem inteligente, culto, audaz, solidário, politizado, crítico, dono de um altruísmo ímpar e em pleno exercício da cidadania – sempre enfronhado com ações para melhorar o País, o Estado, a nossa cidade de Mogi das Cruzes.

Conhecer uma pessoa como ele é uma experiência valiosa. Tê-lo como amigo é uma dádiva divina. Faz a gente perceber o quanto é pequenino perto de alguém com tamanha força interior. Mas, também faz a gente se sentir um gigante pela energia positiva que recebe.

Ao longo do nosso convívio, tive cada vez mais motivos para admirá-lo. Acompanhei momentos difíceis que ele atravessou. Sempre com otimismo, fé, bom humor, um largo sorriso no rosto e, por incrível que pareça, o desejo de ajudar. Bem maior que o de ser ajudado.

Aos mortais que não tiveram a mesma sorte que eu, só posso dizer que perderam uma grande oportunidade de aprendizado. Mais que isto: não tiveram a chance de conviver com um amigo leal, destes com quem a gente troca confidências, diz sempre o que pensa e sabe que estará ao seu lado. Mesmo que seja para cobrar ações e posturas. Ele cobrava bem. E, como político, digo que era uma honra ser cobrado por ele.

Jornalista brilhante, comentarista de TV coerente e antenado em tudo, blogueiro de primeira linha, um grande empreendedor, tudo isso e bem mais é o que mundo já sabia sobre ele.

Este menino de 34 anos, homem como poucos, era um pai de família dedicado e amoroso. Penso no pequeno João Vitor, seu filho. Sinto um nó enorme na garganta... Escrevo aqui de Brasília. Não pude me despedir do amigo mais guerreiro que já tive, um samurai armado com as palavras. Ele foi atender ao chamado de Deus. Decerto, a esta altura, já deve estar dando pitacos para melhorar as coisas por lá.

Aqui embaixo, ficamos com a saudade. E, ao mesmo tempo, com a certeza de que seu legado será preservado por todos aqueles abençoados por conhecê-lo. Das suas lições, extraio a melhor: viver. Intensamente, com todas as forças, com a alma inteira. Sim, viver cada dia como se fosse o último. Mas, com a alegria de ser o primeiro.

Adaptando da sua última frase no Twitter, digo: “Hoje é dia de viver, bebê”.


Crédito da foto: Daniel Carvalho
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