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Folia com responsabilidade
Sexta-feira, 08 de Fevereiro de 2013 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
1918
 
Gosto de Carnaval. Sou entusiasta do desenvolvimento cultural e do fortalecimento das comunidades propiciados pelo espetáculo realizado em nosso Brasil multirracial, evento único no planeta. Tanto aprecio que, ao assumir a Prefeitura em 2001, fiz questão de resgatar os desfiles carnavalescos, oficializando a Folia de Momo na avenida.

Graças ao trabalho incansável de abnegados, a plateia pode se deleitar com as apresentações. A melhor forma de retribuir é aproveitar a grande diversão, sem excessos. Carnaval é festa, é alegria, é momento de dar vazão à energia. Mas, também é responsabilidade, organização e disciplina. Engana-se quem pensa que, em nome da Folia de Momo, tudo é permitido. Adulto tomar uma cervejinha é uma coisa. Encher a cara, ficar violento, bater na mulher, dirigir, causar acidentes ou tudo isto junto é criminoso.

Faço essas considerações porque a bebida alcoólica, embora lícita, também é uma droga. Se ingerida sem moderação, vira arma letal. Para os que estão em volta e para quem consome. Tão deprimente e perigoso quanto haver adultos embriagados é encontrar adolescentes alcoolizados. Nos últimos tempos, virou triste rotina ver meninos e meninas bêbados, principalmente, em bailes de Carnaval.

Comerciante sabe que não pode vender bebida alcoólica para menores. Dá cadeia. Agora, se um adulto comprar o produto para distribuir a crianças e adolescentes estará cometendo uma simples contravenção penal. Aí está uma das distorções que pretendo corrigir.

Em 2011, apresentei o projeto de Lei (2649/2011) para estabelecer que o ato de servir bebida alcoólica a menores seja crime punido com penas que variam de dois a quatro anos de detenção e multa. A proposta ainda está em análise nas comissões da Câmara. Porém, tenho fé de que será aprovada em Plenário.

Apesar dos esforços para ajustar a legislação, há necessidade de ampliar a fiscalização. Não bastasse, existe um fator preponderante para inibir abusos e má conduta: nenhuma lei suplanta os princípios de ética e moral que o cidadão traz do lar. A união e valorização da família, associadas à fé em Deus, independente do credo, são o mais poderoso armamento contra os males das bebidas, das outras drogas e da violência.

Neste Carnaval, além de resguardarem a conduta da diversão sem excessos, peço aos pais que se dediquem a repassar aos filhos os bons princípios de práticas saudáveis e de convivência social harmoniosa. É uma tarefa que não cabe aos professores. Assumamos nossa missão de educar para a vida. E aproveitemos o espetáculo multicolorido da Folia de Momo, com responsabilidade!
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