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De olho no voto
Ter�a-feira, 05 de Julho de 2022 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#CustoBenefício – “Você mudaria seu voto por um desconto de R$ 1,00 no litro de gasolina?” Esta é a chamada da matéria do jornalista Vinicius Torres Freire, colunista da Folha/UOL, em 2 de junho último. Aproveitando a questão, ouso tecer comentários sobre as campanhas eleitorais e as eleições que vivenciamos no Brasil ao longo dos anos.

Parto do princípio de que quanto menos educação de qualidade, alicerce fundamental da formação cidadã, mais desvirtuamentos, frustrações e arrependimentos virão com os resultados das urnas, consagrando a vitória de políticos desqualificados, oportunistas, despreparados e, inclusive, rotulados de “Salvadores da Pátria”.

Torna-se um círculo vicioso. Ao elegermos políticos nessas condições, mais anos vivenciaremos sem as necessárias transformações na estrutura educacional. Afinal, políticos oportunistas e pseudolíderes praticam políticas desvirtuadas, exatamente para tirar proveito dos eleitores despreparados para o exercício do voto.

Sem menosprezo à conduta de quem quer que seja, a falta de cultura e educação coloca milhões de votantes em situação de vulnerabilidade. Decidem seu voto sagrado com base no estado de espírito em que se encontram, inclinando-se, por exemplo, a privilegiar defensores de programas sociais de auxílio à sobrevivência, como Bolsa Família, Auxílio Emergencial, Auxílio Brasil, Vale Gás, Tarifa Social (conta de luz) e, agora, o eventual desconto no preço dos combustíveis, mesmo que seja de R$ 1,00 por litro de gasolina, conforme estuda o governo federal, após pressão dos parlamentares do dito Centrão. Todas essas ações acentuam-se às vésperas da campanha eleitoral.

Deixo claro que não sou contra auxílios de ordem social, direcionados às pessoas necessitadas, desde que haja estrutura e cursos de capacitação profissional capazes de prepará-las para reais oportunidades de inclusão.

Mas, vejam vocês, nas últimas décadas, os programas de ajuda social perderam o rótulo de temporários e passaram a ser permanentes para as pessoas vulneráveis que acabam por ficar desmotivadas a deixarem o estado de calamidade social. Claro, salvo dignas exceções. Voltaremos a falar sobre as eleições em outras postagens. #Reflexões #DeOlhoNoVoto

(Foto: Arquivo Agência Brasil)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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