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Reflexão e respeito
Quinta-feira, 11 de Agosto de 2022 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#PovosIndígenas – Não podemos nos omitir diante do vertiginoso crescimento de invasões por madeireiros, grileiros e garimpeiros, com colossal desmatamento e poluição de rios, comprometendo integralmente a proteção do meio ambiente e ameaçando povos indígenas e seus direitos!

Não se pode esquecer que, em inúmeros países, os povos indígenas já habitavam seus territórios antes da chegada dos chamados homens brancos. A eles cabe legítima e juridicamente o ato perfeito, acabado e imutável, denominado Direito Adquirido.

Apesar do desenvolvimento sustentável com extremo avanço da tecnologia, são os povos indígenas (quilombolas, ribeirinhos e extrativistas) que protegem as florestas e rios. Essas riquezas da natureza respondem pela regulação do clima, com sol e chuva, proporcionando abrigo para a maior biodiversidade do planeta, em termos de fauna e flora, incluindo fontes de novos medicamentos.

Nesta semana, o dia 9 de agosto marcou o “Dia Internacional dos Povos Indígenas”, criado em 1944, conforme Resolução 49/214 da Organização das Nações Unidas (ONU) para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No Brasil, a data ocorre em meio à paralisação da demarcação de seus legítimos territórios, colocando em dúvidas seus direitos e estimulando os conflitos no campo.

“O pleno desfrute de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais reconhecidos pela Carta das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Direito Internacional do Direitos Humanos”. É o que consta no artigo 1º da declaração. O documento diz ainda no artigo 3º: “Os povos indígenas têm o direito à autodeterminação, ou seja, buscam livremente sua condição política, como também o seu desenvolvimento econômico, social e cultural”.

Segundo o censo demográfico de 2010, no Brasil, existem mais de 800 mil indígenas, de aproximadamente 305 etnias diferentes e com cerca de 274 idiomas. Em comparação com a população brasileira de 2022 (IBGE), de 214.881.986 milhões de habitantes, os números parecem insignificantes, ainda mais levando em consideração a nossa gigantesca dimensão territorial (8.516.000 Km²).

Contudo, a análise jamais deve-se ancorar no prisma quantitativo. É vital reconhecer as contribuições culturais e sabedorias milenares que os povos indígenas transmitiram e ainda transmitem aos brasileiros, como também às demais civilizações no mundo. Até porque, milhares de anos antes do descobrimento do Brasil em 1500, os indígenas já habitavam o sagrado solo brasileiro. #ReflexãoERespeito

(Fonte: Povos Indígenas no Brasil - Foto retirada do vídeo Prêmio Culturas Indígenas)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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