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Segurança alimentar
Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2023 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#ComOuSemCasca – Amigas e amigos, exceto raras exceções, fomos educados para tirar as cascas dos alimentos in natura antes de comê-los. Enfim, é a nossa cultura. Aliás, também aprendemos que os alimentos, sobretudo as frutas, carregam fortes resíduos de agrotóxicos. Assim, há estímulo total para descascar os alimentos e, em muitos casos, até cozinhá-los antes de ingeri-los.

Este texto leva em conta estudos realizados pelas doutoras e professoras: Eveline de Alencar, especialista em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Ceará (UFC); Ana Paula Colares de Andrade, do Departamento de Engenharia de Alimentos da UFC; Laura Contin de Souza, especialista em Nutrição da Infância e Adolesceste, da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp); e Luciane Frankelin Gomes de Souza, do Curso de Engenharia de Alimentos do Instituto Mauá de Alimentos (IMA/SP).

As cascas carregam alto índice de vitaminas e outros nutrientes benéficos à saúde, além de concentrarem a maior parte dos antioxidantes e fibras. Regra geral, nas frutas cítricas, por exemplo, há mais antioxidantes na casca do que na polpa.

Como os agrotóxicos são pulverizados, sua maior concentração é na superfície dos alimentos, como cascas e folhas. Entretanto, os mais porosos tendem a apresentar tais substâncias em seu interior. Ou também nas raízes, caso os defensivos químicos sejam aplicados no solo. Vegetais como pepino, pimentão, cenoura, tomate, alface, uva, morango e cereja são mais sensíveis e absorvem quantidades maiores de resíduos de agrotóxicos.

Apesar do nosso receio em relação aos resíduos de agrotóxicos, é recomendável não descascar os alimentos, porque o alto teor de fibras presentes nas cascas é muito mais benéfico do que descartá-las para tentar reduzir o efeito acumulativo dos defensivos agrícolas.

Descascar alimentos in natura reduzirá substancialmente os resíduos de agrotóxicos. Porém, perde-se grande parte das fibras insolúveis, responsáveis pela manutenção do funcionamento intestinal e proteção contra algumas doenças crônicas, como diabetes, cardiopatias e câncer no intestino. As partes não consumidas, como cascas, sementes e aparas, podem e devem ser utilizadas no preparo de molhos, caldos, farinhas e bolos.

As consequências de agrotóxicos nos alimentos ainda são controversas, sem clareza integral. As notícias mais contundentes sobre os defensivos agrícolas envolvem trabalhadores que aplicam o produto e também aqueles que moram no campo, convivendo com as substâncias químicas.

Em razão da complexidade do tema, para ampliar a segurança alimentar, sem desprezar as cascas dos alimentos, valem duas dicas básicas: adquirir produtos in natura orgânicos ou fazer a higienização correta de frutas e hortaliças. #SegurançaAlimentar

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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