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Apelo à diversidade
Sexta-feira, 31 de Mar�o de 2023 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Apesar de estarmos no século 21, o machismo se faz presente na maioria dos países. Mesmo com o alto grau de miscigenação, o Brasil não foge à regra. A sociedade brasileira ainda é extremamente machista e o avanço rumo à diversidade se faz muito distante.

Creio que a política partidária é fundamental para acelerar o convívio harmônico, sem a intolerância com os diferentes. Em toda campanha eleitoral, a sociedade poderia se esforçar para eleger um número maior de mulheres, negros, indígenas, pessoas portadoras de deficiência e que fazem parte do Grupo LGBTQIAP+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexual, Pansexual e demais orientações sexuais e identidades de gênero).

O retrato das eleições gerais de 2022 mostra que o avanço da diversidade no Congresso Nacional foi insignificante. Na Câmara Federal, foram eleitas somente 91 mulheres do total de 513 assentos, ou seja, apenas 18% do total. Contudo, em oito estados, as mulheres foram as mais votadas. Houve ainda a eleição de duas trans, duas indígenas e uma afroindígena que, porém, terão dificuldades num ambiente ainda muito conservador.

Embora a bancada de mulheres eleitas seja insignificante, o eleitorado feminino é maior que o masculino. Equivale afirmar que a maioria das mulheres não vota em mulheres. Uma amostra de que a sociedade ainda é retrógrada está na afirmação da deputada federal Duda Sabatet (PDT-MG) de que votou com colete à prova de balas, devido às ameaças recebidas ao longo da campanha.

“Temo pela vida delas e pelo que elas vão passar agora, eleitas. O crescimento da extrema direita (radicais, extremistas e reacionários), em todos os âmbitos, foi maior do que o esperado. A gente tenta se prender ao aumento da diversidade, mas o cenário geral aponta para um futuro de retrocesso nos direitos das mulheres, nos direitos sexuais e reprodutivos e da população LGBTQIA”, analisa a pesquisadora Hannah Maruci, doutoranda em Ciência Política pela USP.

No Senado, apenas quatro mulheres foram eleitas em 2022. Antes, eram 12 senadoras, mas com a redução, a partir deste ano, temos somente dez parlamentares do total de 81 cadeiras.

Diante do quadro, faço um veemente apelo às mulheres para votarem em mulheres. Digo o mesmo aos afro-brasileiros: votem em negros. Somente assim teremos a chance de ampliar as bancadas feminina, dos negros e dos LGBTQIAP+ no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais. É o caminho para desfrutar de uma sociedade mais igualitária em todos os sentidos, trabalhando na construção de um ambiente harmônico, com mais oportunidades, paz e amor. #ApeloÀDiversidade

(Imagem: Reprodução/TV Câmara)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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