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Drama da gasolina
Sexta-feira, 12 de Maio de 2023 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#DuraRealidade – Comento o preço da gasolina não apenas porque tenho carro, mas em razão dos custos dos combustíveis influenciarem todas as atividades e classes sociais. Claro que isso não causa danos para os mais abastados. Porém, para as famílias pobres, mesmo sem terem veículos, a vida se torna insuportável.

Mesmo após a Petrobras reduzir os preços dos combustíveis, a gasolina fica mais cara, sendo difícil entender. Inúmeros componentes influem nos preços dos combustíveis, como a cotação do dólar; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), diferente de estado para estado; inflação com índices altos e baixos; Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que decide o nível de produção mundial; o preço do barril de petróleo; o preço do etanol cuja mistura na gasolina é de 27%; etc.

Conforme os economistas, até a relação preço/local reflete no preço dos combustíveis. Por exemplo, em regiões mais nobres, os custos de manutenção do terreno, os preços dos aluguéis, salário dos funcionários e impostos proporcionam a diferença de preços, além da logística, o transporte e a concorrência entre os postos.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) afirma que a instituição não fiscaliza e nem impõe preços dos combustíveis no varejo. Cabe aos revendedores do varejo a fixação do preço, conforme desejarem. Porém, sabemos que a política de preços determinada pela Petrobras tem tudo a ver. É uma empresa de capital aberto, que tem o governo brasileiro como seu maior acionista. Sem concorrentes, distribui os combustíveis aos revendedores no País inteiro.

Resta aos consumidores pesquisarem pelos postos o preço mais barato. Mas, com total cautela, porque está comprovado que existem estabelecimentos misturando produtos impróprios e adulterando a qualidade da gasolina para venderem por valores extremamente chamativos.

A realização de testes de qualidade, assim como de volumetria da bomba (se a quantidade de volume registrada na bomba é real), são de responsabilidade da ANP, porém, os fiscais somente aparecem quando se registra uma denúncia oficial.

No frigir dos ovos, como sempre, cabe a nós, consumidores de combustíveis, enfrentarmos as flutuações de preços num País que se declara autossuficiente na produção do petróleo, por meio da Petrobrás. A empresa tem despesas gigantescas. Por exemplo, o presidente da companhia tem um salário mensal de R$ 116.800,00 (2022), mais 100% como adicional de férias e 13º salário integral, além de outros benefícios. #DramaDaGasolina

(Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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