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Basta de etarismo!
Quinta-feira, 22 de Junho de 2023 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#XoPreconceito – Faço algumas considerações sobre o Etarismo (ageísmo, idatismo, velhofobia) que, em outras palavras, significa a intolerância, a discriminação ou o preconceito contra pessoas mais velhas, acima de 60 anos. Isso ocorre aqui e em outros países. Um vídeo extremamente infame, postado em 10 de março, viralizou. Mostra três universitárias do curso de Biomedicina do Centro Universitário Sagrado Coração de Bauru/SP (Unisagrado) zombando de uma colega de classe por ela ter 40 anos. A conversa das estudantes é extremamente vergonhosa pelo desrespeito, falta de educação, de sensibilidade e empatia.

A estudante nº 1 fala: “Ah gente, quiz do dia – como ‘desmatricula’ um colega de sala?; a nº 2: “Mano, ela já tem 40 anos. Era para estar aposentada”; A nº 3: “Realmente”. Volta a nº 1: “Gente, 40 anos não pode mais fazer faculdade. Eu tenho essa opinião”; a nº 2: “Não sabe o que é Google”; a nº 3: “Ela acha que Google é a professora”.

São três jovens (que não são exceções) que não entendem a importância da inclusão e da igualdade entre pessoas de diferentes identidades ou idades. Não sabem e não têm consciência de que idade também está incluída na luta contra as discriminações identitárias, ao lado de gênero, raça, orientação sexual, condição social e etc.

Será que desconhecem que todos os seres vivos envelhecem? Portanto, o etarismo, como qualquer outro preconceito, deve ser combatido e, se possível, banido. O Brasil atual tem 1/5 de sua população composto por pessoas com 60 anos ou mais.

A violência contra a pessoa idosa se dá sobre a forma física, cor, patrimônio, aspectos psíquicos, financeiros e de várias outras maneiras. É triste ver isso num Brasil que, tempos atrás, era aclamado como nação multicolorida em decorrência de miscigenação de diversos povos.

O caso protagonizado pelas três universitárias junta-se à média de 227 denúncias por dia de atentados contra os idosos, sem contar os fatos omissos, segundo dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. Por outro lado, a a universitária discriminada, Patrícia Linares (44), recebeu manifestações de apoio e carinho da maioria das colegas, com flores e chocolates em sala de aula. Muito sensibilizada, Patrícia divulgou, nas redes sociais, fotos ao lado de outras estudantes mais jovens, a quem chamou de “filhinhas de turma”. Após a repercussão do caso, as três universitárias que debocharam de Patrícia desistiram da graduação em Biomedicina na Unisagrado. #BastadeEtarismo

(Imagem: Reprodução / Record TV)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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