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Nefasto fisiologismo
Sexta-feira, 28 de Julho de 2023 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#BocaTorta – Vocês já ouviram o provérbio “Cachimbo faz a boca torta”? Descreve o fato de as pessoas se acostumarem tanto em fazer algo que acabam incorporando o hábito até ao seu jeito de ser, falar, pensar e etc... Acontece o mesmo processo com o fisiologismo no poder público, o famoso “é dando que se recebe”. É diário no mundo político, envolvendo notadamente os parlamentares em relação aos governantes.

O fisiologismo está tão aflorado e público que líderes de partidos políticos e parlamentares, na cara dura, pressionam o Executivo por espaços, desde ministérios até cargos no 1º, 2º e 3º escalões, para que sejam ocupados por seus apadrinhados, além de verbas públicas oriundas de emendas parlamentares, como também extras. Caso contrário, paralisam no Congresso Nacional as análises, discussões e aprovações de projetos de lei do governo.

Dentro da maré de fisiologismo, existem exceções, raras por sinal. Destaco o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, do União Brasil, que aparece como o mais “fominha”. Porém, ele afirma: “Barganha do União Brasil com o governo Lula não faz sentido. Sou contra esse fisiologismo histórico da política brasileira de ficar trocando cargo por apoio. Não faço isso aqui no meu estado”.

O governador aponta que “o parlamento não tem que ficar comprando ou barganhando apoio, fazendo distribuição de cargos”. E prossegue: “Ter indicações políticas não é errado, mas não podemos entrar nesse fisiologismo”. Sem receio, Mauro Mendes não poupou o próprio partido e disse não ver sentido em barganha por espaço no governo. “Se eu não faço aqui em Mato Grosso, como vou aprovar que façam isso com o presidente Lula?”. Segundo ele, “cabe ao Congresso fiscalizar, não indicar membros”.

Infelizmente, há décadas, a prática do “é dando que se recebe” faz parte do sistema político brasileiro mas, nos últimos tempos, cresceu de forma escandalosa. Pior, não enxergamos luz no fim do túnel para desfazer os males do fisiologismo.

Daí o destaque à extraordinária consciência, competência e coragem do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes. Transparente, decidido e com moral alta, coloca-se frontalmente fora da curva contra o nefasto fisiologismo. Que inspire outros! #NefastoFisiologismo

(Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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