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Mogi News |  21/10/2009
Caso Sivam
Quem vê o secretário de Estado de Meio Ambiente, Francisco Graziano, conhecido como Xico Graziano, posar de impoluto diante de prefeitos e representantes do Alto Tietê talvez não se lembre ou não saiba que ele foi a peça-chave do primeiro escândalo do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1995.

Grampo
Graziano, provavelmente a mando de FHC, grampeou os telefones do então chefe do Cerimonial da Presidência, Júlio César Gomes dos Santos, para saber a quantas andava as negociações para a compra de modernos e caros equipamentos para a segurança da Amazônia, o chamado Projeto Sivam. Graziano, que perdeu o cargo de presidente do Incra, havia sido secretário particular de FHC. Ao ser pego com a boca na botija foi demitido e ficou anos no ostracismo, até se eleger deputado federal em 1998.

Chacareiros
Outra participação de Graziano, essa com relação a Mogi, foi no caso dos chacareiros, em 2002. Disposto a se reeleger, o então deputado federal veio algumas vezes à região de posse, trazido pelo vereador Pedro Komura, que, na época, candidato a deputado estadual, fez com ele uma dobradinha. Depois do pleito, Graziano não deu mais as caras para tentar ajudar os moradores.

Bacia das almas
Na reunião de anteontem, em São Paulo, Graziano deu uma de Pôncio Pilatos e lavou as mãos, colocando no colo dos prefeitos o abacaxi da destinação final do lixo como bem entenderem. Fez isso como se o Estado não tivesse nada a ver com anos de omissão em torno da questão e como se nunca tivesse ouvido falar da Construtora Queiroz Galvão.

Jogo duro
Em 2007, Graziano teve um embate com o então prefeito Junji Abe, que também era tucano. O pomo da discórdia era exatamente a Queiroz Galvão. Enquanto Junji se postava contra o Lixão, Graziano enrolava para dar fôlego à instalação do "empreendimento" no Taboão. No fim, mesmo que temporariamente, acabou vencido pelas circunstâncias e pela suspensão judicial de uma audiência pública que legitimaria o método fórceps da parceria construtora-Estado.

Incrédulos
Agora, acuado por prefeitos desesperados, Graziano falou, falou e nada disse. Foi como se jogasse a bola para a arquibancada para ganhar uns minutos e recuperar o fôlego. O mais engraçado foi a postura inconscientemente crítica das autoridades que assistiam à sua retórica brilhante na coletiva de Imprensa. Braço cruzado foi o que não faltou.

De carne e osso
O Frente a Frente, programa que vai ao ar sempre às 7h30 pela NET Cidade, canais 3 (digital) e 10 (analógico), e pelo site www.tvmoginews.com.br, traz a entrevista com Junji. Tal qual ocorreu com o governador José Serra (PSDB) em recente perfil publicado pela revista Piauí, o ex-prefeito de Mogi foi "humanizado".

Dívidas
Diferentemente de outras tantas entrevistas, Junji sai do bate-estaca da política e fala de si mesmo. Conta, por exemplo, que, após perder a eleição de 1982, quando disputou a Prefeitura de Mogi pela primeira vez, ficou endividado, a ponto de seus pais pedirem encarecidamente que ele nunca mais voltasse a tentar um cargo público. Junji bem que tentou ficar de fora da política. Foram oito anos longe dela. Elegeu-se só em 1990 deputado estadual.

Amigos para sempre
Outras revelações interessantes: o filme da vida do ex-prefeito é "Ghost, do Outro Lado da Vida", e o livro, "Os Sete Samurais". Nas recordações da amizade que teve com o ex-governador Mário Covas, Junji diz que virou "a menina dos olhos" de Covas em Mogi das Cruzes e, por isso, trocou o PFL pelo PSDB em 1998.
 
   



 
 
 
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