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Mogi News | 19/01/2010 |
Junji cidadão
O ex-prefeito Junji Abe (DEM) tem vivido dias de cidadão comum desde que deixou a administração municipal, há pouco mais de um ano. No domingo pela manhã, Junji, de camisa amarela, bermuda e sandália, comprava pão na Padaria Colinas do Sol, na Vila Oliveira.
Pão de cada dia
Embora nos oito anos como prefeito (2001 a 2008), Junji não tenha deixado de ir à padaria, no último ano, segundo fontes, ele virou habitué. Preparando-se para tentar uma cadeira na Câmara dos Deputados, em outubro, o ex-prefeito deverá, sempre que possível, exercitar seu lado cidadão, não somente em Mogi, mas principalmente no Alto Tietê e no Vale do Paraíba.
Tucanos - I
Os 15 anos de poder do PSDB no governo paulista foi tema de matéria publicada pela Folha de S. Paulo no domingo. Os governos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra foram mostrados num amplo panorama, com sucessos e fracassos.
Tucanos - II
Para Mogi, o legado dos tucanos foi extremamente positivo. Covas, no início, fez jogo duro para liberar recursos e obras. Tinha um inimigo na Prefeitura, o malufista Waldemar Costa Filho. Depois, com Junji no poder, autorizou a duplicação da rodovia Mogi-Dutra, que foi executada por Alckmin, que também reformou, ampliou e tercerizou o Hospital Luzia de Pinho Melo. Coube a Serra enviar um caminhão de recursos nas mais diversas frentes, como habitação, transporte e educação, principalmente sob a égide do prefeito Marco Bertaiolli (DEM).
Tucanada
Desde 1994, Mogi vem sendo tucana. Na primeira eleição de Covas, na onda do real de Fernando Henrique Cardoso, o eleitorado nem deu bola para o principal adversário, Francisco Rossi, na época no PDT. Em 1998, mesmo com a herança malufista, ajudou a derrotar Paulo Maluf no segundo turno. Em 2002, elegeu Alckmin; em 2006, fez o mesmo com Serra. Agora, com forte base da aliança PSDB-DEM na cidade, a tendência é eleger Alckmin novamente ou Aloysio Nunes Ferreira Filho.
À primeira vista
Com Alckmin, no entanto, tudo ficará mais fácil, porque a empatia de parte considerável do eleitorado com o ex-governador é evidente. Na inauguração da Fatec, no ano passado, isso ficou escancarado. Filas se formaram para que eleitores fizessem pose para fotos ao lado do tucano.
Acerto
Em O Estado de S. Paulo de domingo, matéria escrita por Marcelo de Moraes e Christiane Samarco dá conta de que, ao costurar seus palanques regionais, avançando em praças como a do Rio de Janeiro, onde selou a paz com o ex-prefeito Cesar Maia e com o deputado federal Fernando Gabeira, Serra já teria aceitado a candidatura Alckmin, líder nas pesquisas, como a melhor alternativa para a sucessão estadual. |
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