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  EDITORIAL    
Mogi News |  22/01/2010
5000



O Mogi News comemorou ontem sua edição 5.000, uma marca histórica para a Imprensa regional, para a cidade e para a democracia. Afinal de contas, acompanhar o cotidiano e o desenvolvimento, informar e formar opinião fazem parte de uma missão de cidadania, que remexe a alma da sociedade e torna dinâmica a opinião pública, colaborando para que ela reflita sobre seus problemas e busque, na união de esforços, soluções rápidas e consistentes.



O Mogi News surgiu da iniciativa de um empresário de Guarulhos, Paschoal Thomeu, que, em 1975, teve, talvez sem ter se apercebido, a atitude visionária de investir na construção de um meio de comunicação de Mogi das Cruzes. Hoje, quase 35 anos depois, parece fácil, com as ferramentas tantas da Internet, fazer a prospecção do mercado publicitário e decidir, com uma razoável margem de segurança, o investimento, mínimo que seja, em algum empreendimento, principalmente em uma terra que não se conhece profundamente. Mas, naquele momento de informação truncada pela Ditadura Militar, abrir um jornal e, mesmo sem ter a intenção, propor-se a quebrar de alguma forma um monopólio, convenhamos, era algo arrojado demais.



O jornal, semanário, foi às ruas com linhas editoriais e gráficas modernas, diferentes, abertas ao que viesse. Tinha lá um colunismo social ventilado, uma cobertura política profunda e uma cara de Caderno A do Estadão de hoje para as programações de lazer, cultura e cinema de antigamente.

O tempo passou e, depois de 13 anos, o Mogi News deixou de circular. Havia naquela época um enxame de jornais políticos, sustentados facilmente pelo poder público, sem qualquer exigência mais rígida de licitação e tinha ficado inviável prosseguir. O vácuo se estabeleceu por longos quatro anos, até que, em 1992, o jornal voltou à praça, já, naquele momento, sob o comando do empresário Sidney Antonio de Moraes.



Retomar o velho padrão visual revolucionário e resgatar o hábito do mogiano de receber, em casa e gratuitamente, aos fins de semana, um jornal despojado, era o desafio, que logo foi atingido, atravessando os cinco anos seguintes, até virar bissemanal, depois trissemanal e, finalmente, diário, para quebrar o monopólio da informação que se estabelecia no município e que, tal qual outros monopólio, parecia, à vista de muitos, ser inquebrável e, por isso, eterno.



O ano, 1997, demarcava, sem que muitos soubessem, o trecho final de um período que se encerrava. Era o último mandato de Waldemar Costa Filho, infrutífero sob o ponto de vista de obras e investimentos, uma estagnação política desanimadora e escancarada. Inserir um novo modo de fazer jornalismo era, automaticamente, traduzir os anseios de uma sociedade por uma expansão comercial, industrial e política. E foi isso que ocorreu. O primeiro período, dedicado a semear o novo Mogi News diário, transcorreu numa grande luta para cortar as amarras de monopólio, fazer valer a lei da livre-concorrência e da Imprensa sem censura, encarando e vencendo dificuldades e se encerrando com o ano 2000, último de um período de estagnação da economia mogiana.



A partir de 2001, com a posse de Junji Abe na Prefeitura, um novo modelo, uma espécie de Perestroika mogiana, passou a se dar gradual, mas consistentemente. E o Mogi News, puxado por essa locomotiva de mudança, consolidada pela duplicação da rodovia Mogi-Dutra, em 2005, e por resistências cidadãs, como os movimentos Anti-Lixão e Anti-Cadeião, encorparam a identidade do jornal com a sociedade, num trânsito frequente e seguro.



A marca da edição 5.000 é forte demais, porque transpõe as diversas fases vividas pelo jornal e prova que, depois de muita luta, um requisito essencial para o enfrentamento das constantes dificuldades, há o resultado, positivo e concreto, visível e palpável, aberto em páginas, cadernos, suplementos, revistas, livros, Internet de qualidade e até numa programação de tevê.



Prosseguir a caminhada em direção ao futuro, é uma missão do Mogi News e de seus profissionais. Que Deus continue ao nosso lado!
 
   



 
 
 
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