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O Diário de Mogi | 24/02/2010 |
| As eleições proporcionais para Assembleia Legislativa e Câmara Federal deste final de ano poderão se caracterizar pelo pequeno número de candidatos locais. Com exceção de Junji Abe (DEM), Geraldo Tomaz Augusto e Valdemar Costa Neto (PR), postulantes a federal, e Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) e Chico Bezerra (PSB), a estadual, há poucas chances de surgimento de novos candidatos com alguma chance de se elegerem. Com a desistência de José Antonio Cuco Pereira, até mesmo o PSDB, do presidenciável José Serra, corre o risco de não ter um representante local nas disputas. O DEM também não terá candidato a deputado estadual por Mogi, devendo apoiar o suzanense Estevam Galvão de Oliveira. O PT de Dilma, ainda não se manifestou, enquanto o seu presidente, Clodoaldo Aparecido de Moraes, avisa que sua meta é chegar à Câmara Municipal, em 2012. As razões para tanto desalento são muitas. Mas a principal, sem dúvida, é a dificuldade para se obter dinheiro para a campanha, após as restrições impostas por uma legislação mais rígida, e pelos escândalos envolvendo contribuições por debaixo – ou até por cima – dos panos para candidatos em eleições passadas. Que o diga o prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM). Com dinheiro curto, as chances maiores ficam para os políticos de carreira, que já possuem seus redutos eleitorais. Estes, por sua vez, também se mostram preocupados por não terem mais a abundância de candidatos "nanicos" a lhes servirem como escadas durante o pleito. Mas pouco fazem para mudar o quadro. "Sem dinheiro, não há como encarar uma campanha para deputado", dizia à coluna, dias atrás, um vereador mogiano que já tentou, por mais de uma vez, sem sucesso, uma vaga na Assembleia. A oito meses das eleições, a temperatura política local anda baixa, quase gelada. Apesar do forte calor dos últimos dias. |
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