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  ARTIGO    
Mogi News |  14/03/2010
Tribuna mario sérgio de Moraes

Desassossego

Muitos levaram o livro de presente para parentes. Outros, recém-chegados moradores, o compraram para entender o "espírito" mogiano. O vereador Geraldão analisará o relato histórico da comunidade negra. Os sessentões da Fanfarra do Washington Luiz pensam num reencontro musical em praça pública.
O professor Agostinho, do Anglo Vestibulares, estava emocionado em ver registrado o nome de sua avó, Ana Salem Becker, como a parteira dos mogianos. E, vejam só, trouxe a caneta dela para o meu autógrafo. Algumas crianças desejam conhecer o Dioguinho do livro. A jornalista Marilei Schiavi, sempre entusiasta, entrevistou-me pela manhã. A Secretária de Educação disse que o livro infantil será adotado nas escolas municipais. Minha inspiradora diretora Durcília Verreschi trouxe seus netos, Murilo e Bia, para me oferecer um presente: a cópia da Carta Magna da Inglaterra.
O ex-prefeito Junji Abe compareceu com sua natural cortesia. E por Aroldo da Costa Saraiva (sei que não aprecia encontros festivos) tenho grande afeto. Leitores desta coluna, antes desconhecidos, tornaram-se, agora, extremamente conhecidos. Velhos amigos cantavam hinos antigos das suas escolas. O prefeito Bertaiolli falou publicamente da importância do livro. Os chacareiros disseram que sou irmão deles. Que honra! Antigos disseram que nunca houve uma noite de autógrafos com tanta gente. Noite memorável!
Agora e posteriormente agradeço. Confesso que ainda estou comovido. A responsável principal por isto é a História. Esta explicita uma rede social, explicitando em cada um suas epopeias. Cada pessoa guarda um tesouro de lembranças. Que bom... Mas não esqueçamos que a vida pública existe em outro patamar: as divergências (não me esqueço jamais disto!). E, assim, compreendo que sou grato no plano pessoal, mas não abandonarei a critica, o incomodo em prol da Ética e Cidadania.
Fica, como prova de amor, meu desassossego. Ou melhor, não estacionar nas sombras existentes no caminho. E por quê? Outras lutas estão acontecendo e acontecerão. Mogi precisa de novos patamares. Unir conquistas de Cidadania com a Cultura. E como? Criando seu Centro Cultural.
Ora, atualmente, Mogi não tem cinemas dignos. Não tem espaço para exposição de artes plásticas. O Teatro Municipal é pequeno. Não tem um suplemento dominical de cultura. Estarei mentindo?
Mas, ao contrário, tem público, artistas, indústrias e comércio (não é o caso do meu livro?) que incentivam as artes. Ora, vamos acordar para novos projetos.

Bom domingo a todos. Obrigado pelo carinho!

MÁRIO SÉRGIO DE MORAES, historiador e professor de Cultura Brasileira, colabora todo domingo com esta coluna.
 
   



 
 
 
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