Principais Trabalhos
Saneamento Básico - A modernização da estrutura operacional do Semae – Serviço Municipal de Águas e Esgotos, com a inauguração de novas estações de tratamento de água e esgoto, além da reforma das instalações da Rua Otto Unger e de obras complementares, com investimentos superiores a R$ 100 milhões, permitiram expressiva evolução no saneamento básico. As ações tinham como foco viabilizar ações preventivas na saúde pública e contribuir com a melhoria da qualidade do meio ambiente.
As obras reduziram significativamente a dependência que Mogi tem da Sabesp para propiciar o abastecimento. Com o completo funcionamento da nova estação de tratamento de água, em poucos anos, a Cidade precisará comprar apenas 10% do volume necessário para atender os mogianos.
Já o novo complexo de tratamento de esgotos elevou de forma substancial o percentual de detritos recolhidos e tratados. Saindo de 0,5%, em 2001, a perspectiva é eliminar, nos próximos anos, mais de 80% da carga de resíduos domiciliares in natura despejados nos cursos d’água.
Meio Ambiente - Além da evolução extraordinária no tratamento de esgotos, detalhada no item Saneamento Básico, destaca-se a desativação do Lixão da Volta Fria e recuperação da área, degradada ao longo de décadas de despejo irregular de lixo domiciliar às margens do Tietê.
Para reduzir a quantidade de lixo descartada em aterro sanitário, a Prefeitura lançou a Coleta Seletiva Domiciliar e implantou o Centro de Triagem, na Vila São Francisco, que servirão como estruturas de apoio ao funcionamento da projetada Usina de Compostagem e, posteriormente, da Usina de Incineração (Verde), sepultando, de vez, o modelo arcaico de enterrar lixo.
Também merecem registro a Escola Ambiental – dirigida aos profissionais de Ensino e uma das únicas existentes no País, com repercussão internacional – e a recuperação da Ilha Marabá (porção de Mata Atlântica incrustada no Bairro do Mogilar), com posterior transformação em núcleo de educação ambiental.
Segurança - Embora seja atribuição dos governos federal e estadual, a Prefeitura de Mogi desenvolveu um grande número de projetos para auxiliar o trabalho das Polícias. Numa iniciativa inédita na história da Cidade, a gestão Junji Abe implantou a Ciemp – Central Integrada de Emergências Públicas, com 34 câmeras de monitoramento (amplitude de 360 graus) e outras mais de 60 fixas em escolas e unidades de saúde. Inovou também com a criação da Guarda Municipal, desarmada, incluindo guarnição motorizada (viaturas e motos).
Paralelamente, uma série de investimentos viabilizou a maciça ampliação da iluminação pública, principalmente nos locais mais distantes do Centro. Além disso, houve expansão da política de subsídios e incentivos, com gratificação salarial para todo o efetivo das Polícias Militar (inclusive Bombeiros e Rodoviária) e Civil, além do pagamento de aluguel de imóveis, contas telefônicas, combustível, reformas prediais e manutenção de viaturas dos órgãos de segurança. Vale evidenciar ainda a implantação, em parceria com o Estado, das novas instalações da Delegacia da Mulher e da sede da Delegacia do Idoso.
Obras - Mogi foi transformada num grande canteiro de obras que melhoraram muito a qualidade de vida da população. A conclusão do trecho Leste da Via Perimetral – implantação do viaduto de Braz Cubas e da ligação entre a Avenida Japão e a Mogi-Bertioga – possibilitou a conexão racional entre as Rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga. Assim, a Perimetral passou a cumprir sua função primordial de aliviar o tráfego na área central da Cidade.
De 2001 a 2008, mais de 500 vias urbanas e rurais foram pavimentadas ou recapeadas. Todos os principais acessos a Mogi foram duplicados e reurbanizados, assim como importantes avenidas do porte da Francisco Rodrigues Filho e Miguel Gemma.
Ao mesmo tempo, a parceria e o bom relacionamento com o Estado permitiram a realização de grandes obras, como a duplicação da Mogi-Dutra e da Mogi-Bertioga (trecho até a Estrada do Nagao).
Vale evidenciar também a abertura da Avenida Cívica que proporcionou à Cidade o palco apropriado para festejos carnavalescos, desfiles oficiais e outras manifestações sócio-culturais e educativas. A obra enobreceu a região que se consolidou como espaço multicutural após a remodelação da área do CIP (Centro de Iniciação Profissional), outrora um “cemitério de veículos”.
Também merece destaque a elaboração do diagnóstico de macrodrenagem da Cidade, que pautou a realização de grandes obras de combate às enchentes, como a canalização do Córrego do Gregório, do Ribeirão Ipiranga e outras, como o desassoreamento do Rio Tietê, em parceria com o Estado. As ações praticamente acabaram com as inundações do Centro e pautaram os trabalhos futuros na prevenção de alagamentos, como as intervenções nos Córregos Lavapés e dos Canudos.
Planejamento e Urbanismo - Com a missão de interagir com todas as demais Secretarias, este setor respondeu à incumbência de dar “uma nova cara” à Cidade, perseguindo os objetivos de humanizar a paisagem urbana, com funcionalidade, beleza e conforto aos munícipes.
O padrão arquitetônico dos prédios escolares, a estética dos espaços públicos, o perfil colorido das praças e canteiros floridos, todas as estruturas físicas da rede pública que sofreram intervenções têm a marca do planejamento.
Mais que isso. A atuação dos técnicos garantiu a imprescindível revisão e transformação, em lei, do Plano Diretor de Mogi das Cruzes – instrumento que norteia as ações do Executivo municipal pelos próximos 15 anos, no mínimo. O processo foi marcado pela maciça participação popular, por meio das entidades civis organizadas. |