Democratas

Futuro da bancada paulista

Deputados federais querem definir posicionamento sobre questões partidáriasa serem levadas aos demais parlamentares do DEM em Brasília

16/12/2010


Entre o final deste ano e início do próximo, a bancada paulista dos democratas eleitos para a Câmara Federal realizará uma reunião para definir posicionamentos em relação a questões partidárias. A decisão foi tomada no encontro entre Junji Abe, Rodrigo Garcia e Eli Corrêa Filho – três dos seis parlamentares que tomarão posse em Brasília no dia 1º de fevereiro de 2011.

“Precisamos estar a par de diversas situações e fechar nosso parecer antes de iniciarmos o mandato. Por exemplo, tratar da movimentação para escolha do novo líder do DEM na Câmara Federal”, explicou Junji que já foi vereador, deputado estadual por três vezes e prefeito de Mogi das Cruzes por oito anos. Mas, estará debutando no cenário político de Brasília.

Tanto Garcia quanto Corrêa Filho, que são deputados estaduais, concordam com Junji quanto à necessidade de organizar a linha de atuação dos democratas de São Paulo no contexto partidário para, junto com os parlamentares do partido dos demais Estados, definirem o trabalho em bloco. O assunto foi tratado em reunião realizada nesta semana (15/12/10).

Entre os temas de maior relevância, segundo Junji, estão em jogo as articulações para viabilizar a presidência de duas Comissões Permanentes e os titulares de duas Relatorias da Câmara Federal, além de outros cargos. São funções a que o DEM tem direito, considerando os critérios de proporcionalidade partidária em relação ao número de votos obtidos nas eleições de 3 de outubro último.

A bancada paulista do DEM na Câmara Federal será formada por dois deputados reeleitos – Guilherme Campos e Jorge Tadeu Mudalen – e os estreantes Junji, Garcia, Corrêa Filho e Alexandre Leite. Este último, o mais jovem do time com 22 anos, é filho do vereador paulistano Milton Leite.

Na visão de Junji, as ações sincronizadas dos democratas e integrantes dos partidos aliados na Câmara Federal ganham importância ainda maior nesta legislatura, porque caiu substancialmente o número de deputados federais eleitos pela oposição. A coligação PSDB-DEM-PPS elegeu 22 parlamentares pelo Estado de São Paulo contra os 32 do pleito anterior. Em nível nacional, os democratas conquistaram 43 cadeiras, 22 a menos que em 2006. Os tucanos perderam 13 representantes, elegendo 53 federais contra os 66 eleitos na disputa anterior. “Tudo tem de ser muito bem analisado para fomentar convergências e evitar desgastes improdutivos”, avaliou.


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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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