Educação

Luta para acelerar período integral

Suplente da Comissão de Educação e Cultura, Junji diz que o povo não pode esperar dez anos para ter benefício em apenas metade das escolas

02/03/2011


O deputado federal Junji Abe (DEM-SP) também integra a CEC – Comissão de Educação e Cultura da Câmara, na condição de suplente. Ele acompanhou a abertura dos trabalhos nesta quarta-feira (02/03/11). Dentre os temas considerados prioritários pelo parlamentar no setor, está a implantação do período integral nas escolas.

De acordo com o PNE – Plano Nacional da Educação 2011-2020, o governo tem como meta concretizar a medida em 50% das escolas públicas até 2020. “É muito pouco implantar o período integral em apenas metade. É importante demais para ter avanço tão lento. Precisamos batalhar juntos para acelerar este processo”, avaliou.

A implantação do período integral nas escolas foi uma das principais bandeiras de Junji durante a campanha eleitoral. Segundo o deputado, o sistema possibilitaria aos alunos receberem o conteúdo curricular, em melhores condições para aprendizagem, associado a práticas esportivas e atividades culturais. “Isto também tira crianças e adolescentes das ruas, onde passam o tempo ocioso – fora do período de aulas –, à mercê da violência e do mundo das drogas. É excelente para o futuro cidadão; é notória a satisfação e a tranqüilidade que o processo produz nos pais. E, a curto prazo, trará benefícios diretos a toda sociedade”.

Junji reconheceu que existe uma árdua jornada pela frente até que toda rede pública opere com o sistema. Até porque, ponderou, a medida tem de estar associada à valorização dos profissionais da Educação. Segundo dados apresentados por ele, a média nacional de escolas funcionando em período integral gira em torno de 5%. Considerando somente as regiões Sul e Sudeste, o percentual não ultrapassa 10%. Porém, insistiu, não pode demorar dez anos para atender só metade.

Comissões
Criadas pelo Regimento Interno da Casa, as Comissões Permanentes são órgãos técnicos constituídos de deputados, com a finalidade de debater e votar as propostas de leis apresentadas à Câmara. Em relação a determinadas proposições ou projetos, manifestam-se emitindo opinião técnica, por meio de pareceres, antes de o assunto ser levado ao Plenário. Há casos em que decidem pela aprovação ou rejeição das proposições, sem a necessidade submetê-las ao Plenário. Na ação fiscalizadora, atuam como mecanismos de controle dos programas e projetos executados ou em execução, a cargo do Poder Executivo.

A composição parlamentar das comissões é renovada a cada ano. Obedece aos critérios de proporcionalidade em função da representatividade das legendas na Casa e o preenchimento dos cargos assim como das vagas de titulares e suplentes fica a cargo das respectivas lideranças partidárias.

Leia mais sobre a participação de Junji em Comissões Permanentes


Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
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