Agropecuária

Importância da Embrapa

Ao participar da solenidade dos 38 anos da instituição, deputado diz que o agronegócio brasileiro não teria notoriedade mundial sem os heroicos produtores e a Embrapa

28/04/2011


“O fabuloso desempenho do agronegócio brasileiro que eleva o País à condição de potência mundial na geração de alimentos e contribui para reduzir, cada vez mais, a desigualdade social, não seria realidade se não fossem nossos heroicos produtores e a Embrapa”, avaliou o deputado federal Junji Abe (DEM-SP), ao participar da solenidade do 38º aniversário da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

O deputado lembrou que o Brasil detém a maior produção do planeta em pecuária de corte, frango, café, soja, algodão, na trilogia açúcar-álcool-etanol, suco de laranja, melão, manga e abacaxi, entre outros itens. No mercado interno, acrescentou ele, o setor agrícola garante ao consumidor, durante os 12 meses do ano, todo tipo de verduras, legumes, tubérculos, bulbos – “de a de alface a v de vagem” – frutas, flores e plantas ornamentais, sempre com inovações.

Realizada na noite desta terça-feira (26/04/11), a concorrida cerimônia reuniu gente ilustre, como os ministros Wagner Rossi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Afonso Florense (Desenvolvimento Agrário) e General José Elito Carvalho Siqueira (chefe do Gabinete de Segurança Institucional), além do presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira, senadores, deputados federais, reitores de grandes universidades, pesquisadores e até o ministro da Agricultura de Moçambique, Pedro Pacheco, entre outros.

Em qualquer atividade econômica, todos os agentes da cadeia produtiva são importantes, como observou o parlamentar, acrescentando que no setor rural não é diferente. Entretanto, ponderou ele, as características naturais do Brasil – vasta dimensão territorial, variações climáticas, diversificadas topografia e condições hídricas – fazem da pesquisa um instrumento vital para a agropecuária.

Segundo Junji, não fossem os investimentos feitos em pesquisa agropecuária, primeiro pelo IAC – Instituto Agronômico de Campinas, em São Paulo (estadual, com atuação em todo o País), e, depois, pela Embrapa, o Brasil não seria a potência agrícola que é hoje. Ele comentou que a Embrapa, fundada em 1973, chegou a importar tecnologias. A partir da década de 80, “passou a andar com as próprias pernas, evoluiu com os esforços de dedicados pesquisadores e, atualmente, exporta conhecimentos”. Como exemplo, citou a parceria firmada com o governo de Moçambique.

“O que se planta na Embrapa, se colhe no mundo”. Este slogan, exibido em destaque no banner instalado atrás da mesa de autoridades, na noite da solenidade, traduz, segundo Junji, uma realidade ainda desconhecida para muitos. Os resultados do trabalho da instituição marcam presença no cotidiano de todo brasileiro e de muitos cidadãos mundo afora. “Estão na alimentação, do café da manhã ao jantar, no papel que vem das florestas de pinus e eucaliptos para cadernos e livros, nas roupas geradas a partir do algodão, enfim, numa infinidade de itens, provenientes da agropecuária que evolui graças às altas pesquisas desenvolvidas pela Embrapa”.

O deputado frisou que a Embrapa é responsável pela altíssima produtividade, qualidade e custos menores de todas as atividades que fazem parte da cadeia alimentar – animais, aves, vegetais, inclusive os aprimoramentos genéticos capazes de elevar a produção e reduzir o uso de defensivos agrícolas. Cada real aplicado pela instituição gerou R$ 9,35 para a sociedade brasileira, como observou Junji, acrescentando que a empresa registra um lucro social de R$ 18,16 bilhões.

Não bastasse, coube à Embrapa subsidiar as necessárias modificações para o ultrapassado Código Florestal. A instituição forneceu todo cabedal de informações ao relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para propiciar uma reformulação capaz de garantir a preservação ambiental sem inviabilizar a produção de alimentos. O tema começará a ser discutido no plenário da Câmara a partir da próxima semana.

Com um histórico de 821 ações de relevante interesse social, a Embrapa possibilitou a abertura de 93.442 vagas de trabalho no ano passado. “Tudo isto é fruto das inovações tecnológicas calcadas em pesquisas que estimularam a produção agrícola”, analisou Junji que, no mês passado, recebeu o convite para colaborar com as atividades da instituição. Pedro Arraes, que preside a empresa, ficou impressionado com o conhecimento técnico, a experiência e o histórico de liderança do parlamentar no setor.


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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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