Jundiapeba

Dossiê prova potencial do Distrito

Material entregue por Junji à direção do Banco do Brasil servirá de base para nova análise sobre o pedido de instalação de agência bancária na localidade mogiana

08/06/2011


Um dossiê de 22 páginas, ilustrado com fotos, mostra o potencial sócio-econômico do Distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes. Elaborado pelo deputado federal Junji Abe (DEM-SP), o material foi encaminhado ao diretor-executivo da Unidade de Gestão de Canais do Banco do Brasil, Simão Luiz, que determinou aos setores competentes da instituição que realizem nova análise para verificar o tipo de atendimento que poderia ser instalado na localidade em 2012, quando terá início o plano de expansão de agências.

O trabalho do parlamentar dá continuidade aos entendimentos firmados com Simão durante audiência realizada no mês passado (05/05/11). Na ocasião, Junji foi solicitar a instalação de uma agência bancária e acabou surpreendido pelo conceito “totalmente equivocado” formado pela direção da instituição sobre o Distrito mogiano.

A indignação do deputado surgiu em decorrência das informações disponíveis no processo que descredenciavam o Distrito para receber uma agência bancária por registrar alto índice de violência e ser habitado por moradores de baixo potencial financeiro. Junji disse que o perfil “até poderia ser verdadeiro uma década atrás”, mas a realidade atual é radicalmente diferente.

Para embasar outra análise do Banco do Brasil sobre o pedido, o parlamentar apresentou um perfil atualizado da localidade. No documento, Junji prova que o Distrito de Jundiapeba é “bem-estruturado, apresenta bom nível de segurança, acolhe uma população ordeira e tem potencial econômico-financeiro que supera em 30 vezes o de outros municípios paulistas e até em 50 vezes o de cidades de vários estados brasileiros”.

Um total de 331 estabelecimentos e 16 indústrias compõem o parque empresarial de Jundiapeba, como descreve Junji, citando empresas como a Melhoramentos, Água Cristal e Mineração Horii, entre outras. O documento retrata as características do Distrito nos diferentes setores econômicos e atividades sociais, incluindo equipamentos urbanos para serviços públicos nas áreas de educação, saúde, transportes e segurança pública. Também ganha evidência no dossiê o acentuado crescimento imobiliário na localidade que inclui condomínios de médio e alto padrões.

Desde a década de 90, os moradores de Jundiapeba amargam a inexistência de uma agência bancária no Distrito. Junji enfatizou que a carência do serviço obriga a população local, de 75 mil habitantes, a se deslocar a Braz Cubas ou percorrer cerca de dez quilômetros até a área central da Cidade para buscar atendimento bancário.

Junji assinalou que aguardará a nova análise da direção do Banco do Brasil para o pedido. “Se não houver parecer favorável à instalação da agência bancária em Jundiapeba, buscaremos outras alternativas, mas não aceitaremos que a população do Distrito continue privada do serviço em pleno século XXI”, completou.


Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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