Educação

Institutos Federais no Alto Tietê

Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba são as cidades indicadas por Junji ao ministro Fernando Haddad para receber as unidades dirigidas ao ensino tecnológico

25/11/2011


A implantação de dois campi do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica no Alto Tietê é o objetivo das indicações (1938/2011 e 1939/2011) apresentadas pelo deputado federal Junji Abe (PSD-SP) ao ministro da Educação, Fernando Haddad. Uma das unidades é reivindicada para Mogi das Cruzes e a outra para Itaquaquecetuba.

A expectativa de Junji é fortalecer a formação e qualificação profissionais na Região que, a exemplo de outras localidades do País, carece de pessoal especializado para atender as demandas das empresas de diversos setores. “Vivemos o apagão da mão de obra qualificada. Enquanto um enorme batalhão de pessoas sofre por não conseguir colocação no mercado de trabalho, as agências de emprego acumulam vagas que não são preenchidas por falta de candidatos habilitados”.

Junji lembra que, no Brasil, a escassez de profissionais qualificados já é considerada um gargalo comparável à falta de infraestrutura e de logística e à alta carga tributária, tão justamente alvejadas de protestos dos setores produtivos.

O deputado diz que Mogi das Cruzes apresenta economia bastante diversificada e franca expansão empresarial, o que amplia a oferta de empregos e, consequentemente, a busca de profissionais qualificados. “Porém, a Cidade ainda não conta com um campus do Instituto Federal”, observa o parlamentar, acrescentando que Itaquaquecetuba está em condição semelhante, “resguardadas as diferenças quanto às características da mão de obra” exigida pelo mercado de trabalho.

De acordo com Junji, a implantação dos campi nas duas cidades garantirá a oferta de educação superior, básica e profissional, de forma pluricurricular, qualificando profissionais para os diversos setores da economia, além de realizar pesquisas e desenvolver novos processos, produtos e serviços em colaboração com o setor produtivo.

O aumento da oferta de ensino profissional e tecnológico gratuito para combater o desemprego é uma bandeira que Junji defende com voracidade. “Não adianta incentivar o crescimento empresarial sem formar pessoal qualificado para ocupar as vagas. De um lado, a carência desmotiva as empresas a se instalarem numa localidade. De outro, só faz crescer a frustração do desempregado”, argumenta.

Como define o Ministério da Educação, os Institutos Federais têm como foco a justiça social, a equidade, a competitividade econômica e a geração de novas tecnologias. Foram idealizados para responder, de forma ágil e eficaz, às demandas crescentes por formação profissional, por difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos e de suporte aos arranjos produtivos locais.

Na visão de Junji, é um arranjo educacional indispensável a cidades como Mogi e Itaquá, onde o desenvolvimento tem sido célere e, apesar do empenho dos governos municipal e estadual, a população ainda não dispõe de vagas suficientes na rede pública. Tanto em número como em tipo de formação profissional.

Visão de gestor
Ex-prefeito de Mogi das Cruzes, Cidade que governou por oito anos seguidos, de 2001 a 2008, o deputado federal Junji Abe investiu pesado para melhorar a formação e capacitação profissional. De cara, revitalizou o CIP – Centro de Iniciação Profissional da Prefeitura, multiplicando a oferta anual de vagas, de duas mil para quase 20 mil, em mais de 80 cursos. Eram apenas três. Para completar, instalou uma segunda unidade da instituição, além de descentralizar cursos de curta duração para atender moradores de diversos bairros.

Entre outras ações, trabalhou firme junto ao governo estadual até conseguir a instalação da Fatec – Faculdade de Tecnologia no Município. A unidade entrou em operação em 2008, oferecendo o curso de Tecnologia em Agronegócios. Foi uma sugestão do próprio ex-prefeito, que apontou a carência de formação profissional na área em contraste com o fato de a Região ser um dos principais polos produtores de hortaliças e flores do País.

Atualmente, 700 alunos frequentam os três cursos – Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Recursos Humanos são os outros dois – oferecidos na instituição, mas o prédio já não comporta o número de estudantes e inviabiliza a abertura de novas vagas. A solução para o problema é objeto de um trabalho desenvolvido por Junji junto ao governo paulista.

“A questão econômica afeta a satisfação pessoal. Sem seu trabalho, o ser humano perde a dignidade. A situação não demora para corromper os lares e desmontar a família que é a célula-mãe da sociedade”, analisa Junji para justificar a perseguição do desenvolvimento econômico que marcou suas duas gestões à frente da Prefeitura.

Deu certo. Dados divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que o PIB – Produto Interno Bruto do Município cresceu 91% em cinco anos. Saltou de R$ 3,5 bilhões, em 2003, para R$ 6,7 bilhões, em 2008.

Guiada por Junji, Mogi das Cruzes despontou entre as 100 cidades mais dinâmicas do Brasil, uma das mais bem administradas do País, uma das mais promissoras para trabalhar e uma das melhores do Estado para morar. Não por menos, ele foi premiado cinco vezes pelo Sebrae-SP – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas-São Paulo com o título de “Prefeito Empreendedor”.


Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
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