Partido Social Democrático

Junji destaca jeito PSD de fazer política

Segundo deputado, lançamento do Espaço Democrático materializa o propósito do partido de atuar em sintonia com a população e será

07/12/2011


O PSD – Partido Social Democrático não surgiu para ser apenas mais um militante na política, mas sim para trabalhar integralmente pelo bem do Brasil. “Por isto almeja o poder. E não vem com uma receita pronta. Quer que o povo diga o que deve ser feito. Vamos buscar na sociedade os parâmetros que nortearão a doutrina partidária”, declarou o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) no lançamento do Espaço Democrático, presidido pelo vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. O evento, realizado em Brasília, nesta quarta-feira (07/12/2011), teve a maciça participação de parlamentares, filiados e lideranças de todo o País.

Junji pontuou que a recém-criada fundação para estudos e formação política do PSD materializa o firme propósito da legenda de atuar em sintonia com a população, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas e inovações administrativas. Como o próprio nome diz, sublinhou, o Espaço Democrático está aberto a todos que quiserem colaborar de algum modo, independentemente de coloração partidária ou ideário político.

Para a empreitada, acrescentou Junji, conta com a participação de personalidades de expressão em diferentes setores da vida nacional que vão atuar como coordenadores dos 18 Conselhos Temáticos do Espaço Democrático, formados inicialmente. A palestra inaugural da fundação ficou a cargo do ex-presidente do Banco do Central, Henrique Meirelles, responsável pela área de Política Econômica.

Caberá aos Conselhos Temáticos debater problemas nacionais e encaminhar propostas que balizarão o programa do partido e também a atuação da agremiação em suas atividades parlamentares e executivas, como detalhou o presidente Afif.
A fundação também será “a grande escola” para os políticos do partido interessados em disputar cargos eletivos, de acordo com Junji. Ele certificou que o PSD se apresentará ao eleitorado, a partir das eleições municipais do próximo ano, com “candidatos extremamente preparados” e sintonizados com a linha de atuação da legenda.

O funcionamento do Espaço Democrático, assim como o imprescindível envolvimento de lideranças e filiados com os trabalhos da fundação, será um dos temas em destaque no Encontro Regional do PSD no Alto Tietê e Vale do Paraíba, agendado para o próximo sábado (10/12), no salão social do Esporte Clube Taubaté (Rua Benjamin Constant, 10), como antecipou Junji, responsável pela coordenação do partido nas duas regiões.

Afif explicou que não será necessário o deslocamento até Brasília para participar das atividades do Espaço Democrático. A fundação “manterá contato permanente com amplos setores da sociedade, por meio da internet, redes sociais e demais facilidades de comunicação”. Junji emendou que todos os cursos, estudos, debates e demais eventos promovidos pela entidade serão realizados e apresentados em plataformas digitais, acessíveis aos cidadãos de todo o País. O conteúdo para essas iniciativas virá das discussões no âmbito de Conselhos Temáticos.

A fundação também cuidará de produzir e divulgar pesquisas que busquem respostas para os desafios da sociedade brasileira. Como exemplo, Afif realizou pesquisa instantânea no local da cerimônia, convidando o público a responder, por meio de mensagens de texto via celular, à seguinte enquete: “O mundo passa por uma crise internacional. A economia brasileira será: a) muito afetada; b) pouco afetada; c) não será afetada”. O resultado foi anunciado em instantes. Dos participantes, 2% disseram que a economia brasileira não será afetada pela crise. Outros 40% acreditam que será muito afetada. Para 58%, será pouco afetada.

Também participaram do evento a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), coordenadora de Desenvolvimento Rural do Espaço Democrático, os deputados do PSD Guilherme Campos (SP), líder do partido na Câmara Federal, Eduardo Sciarra (PR), que coordena Infraestrutura e Energia na fundação, César Halum (TO) e Fábio Farias (RN), entre outros congressistas, além do secretário da Casa Civil de Goiás e deputado federal licenciado, Vilmar Rocha, e dos coordenadores dos Conselhos Temáticos Ricardo Patah, de Emprego e Trabalho; e Odilon Wagner, da Cultura, entre outros congressistas, personalidades de expressão e lideranças.

Versão municipal
Reforçando a afirmação do presidente nacional do PSD – Partido Social Democrático, prefeito paulistano Gilberto Kassab, o deputado federal Junji Abe evidenciou que “o partido não é de centro, nem de esquerda e nem de direita, porque a sociedade se transformou e, hoje, ignora esse tipo de classificação, só presente na cabeça de intelectuais”. Ele frisou que o fundamental é “ouvir a voz do povo” para caminhar e evoluir de acordo com as expectativas da sociedade.

Também serão realizados seminários nos estados, com o objetivo de discutir problemas regionais e buscar alternativas. Junji aponta a importância dos seminários para viabilizar uma das metas do PSD: uma Assembleia Nacional Constituinte em 2014, formada brasileiros com elevado espírito público, despojados de ideologia partidária e fora de qualquer função pública, que, eleita pelo povo, terá a missão de revisar toda a Constituição.

Ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, por oito anos seguidos (2001-2008), Junji sabe bem da importância da participação popular para a elaboração de um bem- sucedido projeto político voltado a melhorar a qualidade de vida.

Quando estreou na disputa pela Prefeitura, em 2001, lançou uma proposta inédita na Cidade: a produção de um Plano de Governo Participativo, batizado de PGP, elaborado pela população com a ajuda de especialistas nos diversos setores sociais, alocados em grupos temáticos. Para sediar o desenvolvimento dos trabalhos, criou a “Casa Mogi”.

“Foi uma versão municipal do Espaço Democrático do PSD. Claro, bem mais modesta e ainda sem os avanços tecnológicos propiciados pela internet. Tanto, que a maior participação da comunidade se dava em reuniões nos diversos bairros da Cidade”, comparou o deputado.

Contudo, o eixo central das iniciativas – garantir o envolvimento direto da população – rendeu o resultado esperado. Duas edições do PGP tornaram-se o grande diferencial de Junji em relação a seus concorrentes nas duas eleições municipais de que participou e saiu vitorioso. Além disso, revolucionou a forma de se fazer política na Cidade. O eleitorado de Mogi das Cruzes passou a exigir plano de governo de todos os candidatos que sucederam o deputado na disputa pela Prefeitura.


Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com