Mais R$ 3,3 mi para o setor

Aprovação das emendas de Junji ao Orçamento garante benefícios para 21 cidades, como manutenção de estradas rurais e aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas

06/02/2012

A aprovação das emendas do deputado federal Junji Abe (PSD-SP) à LOA – Lei Orçamentária Anual 2012 injetou no setor agrícola R$ 3,3 milhões para melhorias em 21 municípios paulistas. Os recursos permitirão investimentos como manutenção de estradas rurais e aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas. Somados aos R$ 1,5 milhão provenientes da receita orçamentária 2011, igualmente autorizados pela presidente Dilma Rousseff (PT), o montante dirigido por Junji ao agronegócio atinge R$ 4,8 milhões em seu primeiro ano de mandato na Câmara Federal.

Esse valor ainda não inclui outros R$ 500 mil em propostas, também inseridas no Orçamento da União, para ações diretas em favor das cadeias produtivas, como o programa de capacitação em tecnologia de produção, pós-colheita e processamento de hortaliças, o mapeamento de atividades no segmento de flores e plantas ornamentais e a realização de um simpósio internacional voltado à horticultura. Outras mais de 50 emendas de Junji ao Orçamento da União, todas sancionadas pela presidência da República, contemplam uma série de cidades com aporte financeiro para diversos setores essenciais.

Do total que o deputado conseguiu inserir no Orçamento deste ano, em benefício do agronegócio paulista, R$ 3 milhões destinam-se a serviços de recuperação e manutenção de vicinais. “São as estradas rurais que dão acesso às propriedades e permitem o escoamento da produção agropecuária”, explica Junji. Ele acrescenta que as emendas relacionadas à agropecuária beneficiam municípios onde o setor responde pela base da economia.

Embora os serviços nas vias rurais tenham baixo custo, a maioria das pequenas cidades tem dificuldade de manter as vicinais em bom estado de conservação por causa da reduzida arrecadação municipal, como observa o deputado.

A aprovação das emendas de Junji contempla os municípios de Aparecida, Arapeí, Bananal, Cachoeira Paulista, Canas, Cruzeiro, Cunha, Ibiuna, Igaratá, Jambeiro, Lagoinha, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Piquete, Potim, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antonio do Pinhal e São José do Barreiro. Cada um receberá R$ 150 mil para a manutenção de estradas rurais.

Já a cidade de Guaratinguetá terá R$ 200 mil para a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, enquanto Lins contará com R$ 100 mil como apoio federal à realização de evento agropecuário.

Segundo Junji, a acolhida das emendas, com a efetiva inclusão no Orçamento, é o ponto de partida para viabilizar os repasses às cidades. “Agora, passamos a monitorar a formalização dos convênios para acelerar a liberação dos recursos”, completa o deputado que elaborou as propostas considerando ações prioritárias e respectivas necessidades financeiras indicadas por lideranças dos diversos municípios. O trabalho do deputado para coletar informações começou no início de 2011, antes de sua posse na Câmara Federal.

Da receita orçamentária do ano passado, Junji havia conseguido a liberação de R$ 1,5 milhão, referentes a emendas em prol do agronegócio em oito cidades, que já começaram a formalizar convênios com o governo federal para o repasse dos recursos. Cada município beneficiado receberá quantias que variam entre R$ 150 mil e R$ 200 mil. Na lista estão Guaratinguetá, Ibiuna, Paraibuna, Pilar do Sul, Pindamonhangaba, Queluz, Salesópolis e São Bento do Sapucaí. Os valores serão empregados na aquisição de máquinas e equipamentos para serviços em áreas rurais, como a recuperação de estradas vicinais, e outras ações específicas voltadas à expansão e fortalecimento do setor agropecuário.

A preocupação de Junji com o agronegócio reflete seu histórico de profundo conhecedor do setor com o qual convive desde que nasceu. Ele é a terceira geração da família Abe na agricultura e acumula mais de 30 anos de experiência como líder de grandes instituições representativas do campo. No Congresso Nacional, idealizou e preside a inédita Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros.

Os pequenos produtores desses municípios dedicam-se às hortaliças, tubérculos, bulbos, mel e derivados, aves e ovos, pecuária de leite de pequeno porte e outras culturas voltadas ao abastecimento do mercado interno, que são abrangidas pela Pró-Horti.

“A Pró-Horti engloba as cadeias produtivas que amargam grandes dificuldades e não recebem qualquer incentivo governamental porque estão fora dos critérios da agricultura familiar e não envolvem itens de exportação, que geram commodities”, detalha Junji, informando que se trata de uma realidade bem diferente do cenário próspero do setor sucroalcooleiro, cafeicultura, sojicultura e citricultura, entre outros.

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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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