Belém-Brasília

Frente pela duplicação

Junji destaca que rodovia favorecerá a ligação com sistema ferroviário Norte-Sul-Leste-Oeste e com portos, melhorando logística de transportes para escoamento da produção agrícola

28/11/2012


Com o objetivo de apoiar ações voltadas à melhoria da logística de transportes no País, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) passou a integrar a Frente Parlamentar em Defesa da Duplicação da Rodovia Belém-Brasília(BR-153), lançada na Câmara nesta quarta-feira (28/11/2012). “É uma ligação de extrema importância que, devidamente estruturada, garantirá conexão com o sistema ferroviário Norte-Sul-Leste-Oeste e com os portos, favorecendo o escoamento da produção agrícola em nível nacional e também para o exterior”.

Um País de grandes dimensões continentais como o Brasil acumula décadas de atraso no desenvolvimento de infraestrutura em todos os sentidos, como apontou Junji. A carência compromete o deslocamento de cargas. “É preciso ligar as fronteiras agrícolas para baratear custos dos insumos, máquinas, equipamentos e racionalizar o escoamento da produção, visando melhores preços e qualidade do produto final”, analisou.

O eixo formado pelas regiões Centro, Norte e Oeste concentra uma das maiores riquezas nacionais, que é a produção de grãos. Iniciada em 1960 e pavimentada 13 anos depois, a BR-153 dispõe de pista única em quase toda sua extensão para servir o elevado fluxo de tráfego pesado. “Faço questão de reforçar o grupo trabalhando pela duplicação da rodovia”, manifestou-se Junji, ao falar do seu ingresso na nova frente, presidida pelo deputado César Halum (PSD-TO).

Segundo Junji, a obra possibilitará a conexão eficiente do transporte rodoviário de Goiás, Tocantis, Maranhão e Pará com o sistema ferroviário e com os portos maranhense, de São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. “Racionalizará a utilização dos modais, com menores custos de produção, agilidade e maior competitividade dos nossos produtos no mercado externo”. Ele observou que a duplicação da BR-153 também aumenta a segurança dos usuários, haja vista o grande número de acidentes fatais na via.

Entusiasta do sistema ferroviário para o deslocamento de cargas e passageiros, Junji empenha-se em outra grande batalha pela melhoria da infraestrutura de transportes: a conclusão da Ferrovia Norte-Sul, iniciada há aproximadamente dez anos e ainda inacabada. Integrante da Frente Parlamentar das Ferrovias, presidida pelo deputado Pedro Uczai (PT-SC), o deputado assinalou a importância da união de forças para pressionar o célere desenvolvimento de obras que viabilizem a adequada operação dos setores produtivos no contexto do mundo globalizado.

A criação da frente, com 240 congressistas, tem o intuito de apoiar ações e projetos que permitam a rápida duplicação da BR-153, como definiu Halum. O tráfego intenso, associado à geografia bastante acidentada da rodovia, ampliam os riscos à segurança dos motoristas, tornando a obra “extremamente necessária”. Também participaram do lançamento do colegiado o superintendente do Dnit – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Amauri Sousa Lima; o presidente de Honra do Senado, senador João Ribeiro (PR-TO); o vice-presidente do novo grupo Heuler Cruvinel (PSD-GO), o 1º secretário Hélio Santos (PSD-MA) e o 2º secretário Cláudio Puty (PT-PA), além de outros parlamentares e lideranças.

BR-153
A quarta maior do País e considerada uma das principais rodovias de integração nacional, a BR-153 é a ligação-mestra do Meio-Norte do Brasil (estados do Tocantins, Maranhão, Pará e Amapá) com a Região geoeconômica Centro-Sul do País. Oficialmente, de acordo com o Dnit – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, a via começa em Marabá (PA) e termina em Aceguá (RS). Totaliza 4,355 mil quilômetros de extensão.

A Rodovia Belém-Brasília é o corredor de escoamento mais utilizado por importantes cidades brasileiras, como as paulistas Marília e São José do Rio Preto, Passo Fundo (RS), as goianas Goiânia e Anápolis, as paraenses Belém e Marabá, Imperatriz (MA), Palmas e Araguaína, no Tocantins, entre outras. Também figura em destaque no percurso de quem deseja chegar a regiões turísticas, como a estância de Caldas Novas/Rio Quente (GO), o Rio Araguaia e a Chapada dos Veadeiros, além de importantes capitais brasileiras. É o caso de São Paulo, Brasília, Macapá (via balsa), São Luís e Teresina.


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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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