Salto Alto

Campanha de esclarecimento

Em indicação ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, Junji sugere estratégias para orientar população a prevenir doenças causadas pelo uso indiscriminado de sapatos de salto alto

18/04/2013


Em atendimento à moção, aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) sugeriu ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a realização de campanhas de esclarecimento sobre os riscos do uso indiscriminado de sapatos de salto alto. A proposta consta da indicação (INC 4343/2013) apresentada pelo parlamentar.

“Não se trata de restringir nem de proibir o uso de salto alto que desfruta de grande preferência por parte do público feminino. Mas sim, de orientar a população sobre como evitar que a elegância se transforme em problema de saúde”, observou Junji, ao destacar que “a informação é a principal ferramenta para prevenção de doenças”.

Segundo o deputado, a estratégia de esclarecimento poderia incluir a colocação de selo de alerta em embalagens e caixas de sapato em relação aos riscos de uso contínuo de saltos com altura superior a quatro centímetros. “Seria uma prática simples, barata e de fácil adoção por parte dos fabricantes. Uma vez informada sobre os perigos, a mulher tem condições de decidir quando e como utilizar o acessório, considerando que cada caso é um caso diferente”, avaliou.

No documento enviado ao ministro, Junji lembrou que o uso prematuro de salto alto pode trazer deformidades no desenvolvimento de ossos e músculos das crianças. Em mulheres adultas, prosseguiu, a utilização contínua do artifício pode provocar desalinhamentos na coluna vertebral, desvios posturais, dores nos pés e joelhos, joanetes, tendinites e retrações musculares, entre outros problemas relatados por ortopedistas.

Após um estudo realizado junto à Consultoria Legislativa da Câmara Federal sobre o conteúdo da moção – de autoria do vereador Benedito Faustino Taubaté Guimarães (PMDB), Junji apresentou a indicação por entender que um eventual projeto de Lei sobre o tema esbarraria na burocracia da Casa, podendo ter seus efeitos neutralizados ou prejudicados nas comissões permanentes antes de chegar ao Ministério da Saúde. “Há milhares de proposições emperradas. Poderia se passar mais de uma década, sem que a proposta tivesse avançado um milímetro. E pior, sem chamar a atenção das autoridades para a importância da conscientização”.


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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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