Percepção sobre o Agronegócio

Junji chama atenção para pesquisa

Com base no levantamento da Abag e ESPM, que mostra apreço da população urbana pelo setor, deputado pede ajuda da CNA para conscientizar jovens sobre importância da agricultura

14/05/2013


Muito importante para a economia nacional é como 81,3% da população brasileira consideram o agronegócio. Igual importância têm os agricultores para a vida dos brasileiros, na opinião de 83,8% dos entrevistados. O produtor desfila ao lado das demais quatro atividades mais importantes na percepção do cidadão urbano. O setor fica em quinto lugar entre os considerados mais avançados e “orgulho nacional”, além de ser comparado à construção civil sob o aspecto de empregabilidade. O povo também coloca a agricultura brasileira como a número um do planeta. Os dados foram destacados pelo deputado federal Junji Abe (PSD-SP), em reunião da FPA – Frente Parlamentar Mista em Defesa da Agropecuária nesta terça-feira (14/05/2013).

Ao apresentar informações constantes da pesquisa sobre a percepção da população urbana brasileira dos grandes centros populacionais sobre o agronegócio, Junji pediu o empenho da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil no sentido de ajudar a conscientizar a população mais jovem, de 16 a 24 anos, em relação à importância do setor. O segmento concentra o maior percentual de desinformação sobre as atividades agrícolas. “Também precisamos mobilizar as lideranças rurais para trabalhar junto às bases visando atingir esse público de forma eficaz”, sugeriu o deputado, apoiado pela presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (PSD-TO) e pelos parlamentares da FPA.

Segundo Junji, a pesquisa realizada pela Abag – Associação Brasileira de Agribusiness e pelo Núcleo de Agronegócio da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing traz para os profissionais do setor o alento de que a população urbana não despreza a agropecuária. “Ao contrário, demonstra reconhecimento pelas atividades de toda cadeia produtiva, assim como nutre carinho pelo trabalho rural e valoriza o produtor”, observou o deputado. Ele pontuou que o levantamento reúne dados novos sobre a percepção do cidadão urbano e auxiliará a nortear ações para consolidar a valorização da agropecuária brasileira.

Baseado em artigo do coordenador do Núcleo de Agronegócio da ESPM, José Luiz Tejon Megido, publicado no jornal O Estado de São Paulo desta segunda-feira (13/05), Junji comentou que a pesquisa nos 12 maiores contingentes populacionais do País deixa claro que o nível de reconhecimento do setor agropecuário é menor nas áreas mais urbanizadas. O Sudeste, por exemplo, é onde os entrevistados menos sabem o significado do termo agronegócio, em relação aos moradores das demais regiões.

“Ganhamos elementos claros para trabalhar esse sentimento positivo que as cidades têm pela agricultura e pelo profissional do campo, assim como sabemos onde estão os maiores empecilhos a serem enfrentados para ampliar o reconhecimento da Nação”, afirmou Junji, acrescentando que a população urbana desconhece as sucessivas perdas e prejuízos enfrentados pelos produtores. Principalmente, pelos míni, pequenos e pelos da agricultura familiar. Para o deputado, a eficiência na assimilação popular dessas informações “contribuirá muito na árdua tarefa de convencer o governo” a dar a devida atenção ao segmento.

Junji insistiu que os sucessivos descasos do governo com os mini e pequenos produtores rurais põem a perder o maior potencial econômico brasileiro. “São os pequenos que respondem por metade da produção agropecuária nacional”. As atividades que envolvem o agronegócio, incluindo todos os elos da cadeia, representam cerca de R$ 1 trilhão do PIB – Produto Interno Bruno (soma de todas as riquezas do País) do Brasil.

Amparado nas informações que confirmam a população jovem como a parcela que menos reconhece a figura do agricultor e do agronegócio, Junji assinalou a importância de um trabalho das lideranças nos canais de comunicação preferidos desse público. “São eles que mais utilizam a internet, interagem nas redes sociais e têm maiores oportunidades de acesso às informações sobre o setor. Significa que precisamos nos comunicar melhor para transmitir a mensagem”, argumentou.

Leia mais sobre a reunião da FPA


Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com