Mogi das Cruzes

Deputado cobra Correios

Junji quer audiência com presidente da estatal para reivindicar atendimento no Distrito do Taboão, onde moradores são obrigados a percorrer cerca de 25 quilômetros até agência mais próxima

08/01/2014


O deputado federal Junji Abe (PSD-SP) planeja agendar uma audiência com o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, para reivindicar a solução de um problema que se arrasta há quase uma década: a inexistência dos serviços da estatal no Distrito do Taboão, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. “É inadmissível que as empresas instaladas no maior núcleo industrial da Cidade, assim como os milhares de moradores, sejam obrigados a buscar atendimento na agência mais próxima, cerca de 25 quilômetros distante do local”.

A movimentação de Junji responde ao pedido da Agestab – Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão e reforça ações desenvolvidas por outras lideranças políticas da Cidade, como o prefeito Marco Bertaolli (PSD) e o deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SDD). A grande maioria dos empresários e moradores do local não recebe qualquer tipo de correspondência, como atestou o presidente da entidade, Osvaldo Baradel.

Para ter acesso aos serviços dos Correios, prosseguiu Baradel, é necessário se deslocar até a agência no Centro de Mogi das Cruzes ou do município de Suzano. “Isto implica percorrer distâncias que variam de 20 a 35 quilômetros. A estatal precisa encontrar uma alternativa para equacionar a situação”, ponderou Junji. Segundo o deputado, ainda que, por enquanto, não seja possível a entrega individual de correspondências – no modelo convencional de casa a casa –, os Correios podem instalar um núcleo de serviços no Taboão para concentrar a entrega e remessa de material.

Junji antecipou que espera agendar a audiência na presidência dos Correios até o início de fevereiro, mês em que termina o recesso parlamentar no Congresso e Brasília retoma sua rotina. O presidente da Agestab relatou que a entidade já entrou em contato com a estatal e, inclusive, acionou a ouvidoria da empresa, mas não obteve resposta.

“Temos um acompanhamento muito rigoroso sobre nossas solicitações feitas aos órgãos públicos. No caso dos Correios, foram dois protocolos. Um deles há quatro anos. Nem mesmo a ouvidoria nos respondeu”, contou Baradel. “Como não conseguimos informação, entramos em contato com os representantes de Mogi das Cruzes na Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados , além do prefeito”.

Em reunião com representantes da Agestab, Bertaiolli afirmou que tentará marcar uma audiência com o diretor regional dos Correios em São Paulo. Ele também disse que o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcos Damásio, iria buscar informação sobre o problema e uma possível solução.

De acordo com Junji, é “muito importante” que a reivindicação parta de um grupo de lideranças políticas, atuando em várias frentes, para multiplicar as chances de atendimento. “Quando os representantes da Cidade trabalham unidos, é maior a pressão sobre a estatal que se vê estimulada a encontrar uma alternativa”.


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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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