Cadeia Produtiva

Deputado conclama maior participação

Em reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária, Junji prega envolvimento de lideranças dos diferentes elos da corrente produtiva na busca de soluções para o agronegócio

19/03/2014


Os avanços na busca de soluções para os grandes problemas do agronegócio brasileiro serão nulos ou tímidos, sem a efetiva colaboração das instituições representativas dos diversos agentes da cadeia produtiva. “Nós, parlamentares que defendemos o setor, precisamos do respaldo das bases. Caso contrário, somos apenas vozes solitárias. Juntos, formamos um coro merecedor de respeito”, manifestou-se o deputado federal Junji Abe (PSD-SP), durante reunião da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, para conclamar a participação cada vez maior das lideranças classistas na discussão dos assuntos relacionamentos à atividade rural.

Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros e vice-presidente da Região Sudeste na FPA, Junji frisou que predomina o entendimento equivocado de que a classe agrícola só deve se manifestar quando os temas em debate envolvam sua atividade. “É um grande engano”. Questões como a redução de áreas cultiváveis ou a falta de defensivos agrícolas e medicamentos veterinários genéricos têm efeitos sobre toda a cadeia produtiva, porque causam quebras de safra ou queda de produtividade.

“A falta de produtos atinge o transportador, o vendedor de embalagem, o comerciante (atacadista e varejista), a indústria, todos os seus funcionários e os consumidores, além dos produtores e trabalhadores rurais, para dizer o mínimo”, descreveu Junji.

Segundo Junji, os agentes da cadeia produtiva não podem ser indiferentes aos problemas que prejudicam a origem. Se algo afeta o trabalho do produtor rural, todos os demais elos da corrente sofrerão os estragos. “Reflitam e percebam o poder desse efeito dominó”, apelou na reunião realização nesta terça-feira (18/03/2014).

Não é de hoje que Junji vem apregoando a necessidade de participação assídua dos chamados elos fortes das cadeias produtivas do agronegócio em defesa dos produtores rurais. Na reunião, o deputado destacou a presença do presidente do Sindirações – Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, Roberto Ignacio Betancourt. Endossando as palavras do parlamentar, ele afirmou que o mercado de rações sofre diretamente os reflexos dos problemas enfrentados pelo produtor rural. “Os fabricantes de rações devem se unir aos demais setores da agropecuária”, defendeu o dirigente.

Assim como apregoou Junji, Betancourt afirmou que foi até a FPA “para buscar entrosamento e unir forças visando encontrar a melhor solução para os problemas enfrentados” pelo setor agrícola. “O trabalho conjunto dos diversos elos da cadeia produtiva do agronegócio fará a atuação da frente parlamentar ser mais forte e produtiva”, apostou o deputado, enaltecendo a iniciativa do presidente do Sindirações.

Para Junji, “toda luta contra demarcação indiscriminada de terras indígenas, ineficiência do seguro rural, distorções na lei dos caminhoneiros, falta de critérios na definição do trabalho escravo e tantas outras questões é uma luta de todos”. Tanto das indústrias de tratores, dos fabricantes de defensivos, fornecedores de embalagem, das associações que representam os transportes, enfim, de todos os atores da cadeia produtiva, como completou ele, ao apontar “a união da classe ao trabalho dos parlamentares como o passaporte para a conquista de políticas públicas apropriadas”.

As considerações de Junji tiveram grande aceitação entre os participantes da reunião da FPA, presidida por Luiz Carlos Heinze (PP-RS). O encontro também contou com as presenças do presidente da Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, Paulo Feijó (PR-RJ), e do líder do PSD na Casa, Moreira Mendes (RO), além de dezenas de parlamentares da bancada ruralista.


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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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