Subleite

Junji é o novo presidente

Deputado é eleito por unanimidade para comandar Subcomissão Permanente do Leite da Câmara; ex-presidente, Alceu Moreira, assume relatoria

27/03/2014


O deputado federal Junji Abe (PSD-SP) é o novo presidente da Subleite – Subcomissão Permanente do Leite da Câmara. Membro assíduo do colegiado, ele foi eleito por unanimidade para comandar o grupo. A indicação partiu do ex-presidente, deputado Alceu Moreira(PMDB/RS), que assume a relatoria. A vice-presidência ficou com o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).

“É uma honra e responsabilidade imensas suceder dois presidentes da envergadura dos deputados Alceu Moreira e Domingos Sávio. Espero responder com dignidade às demandas desse importante cargo, à altura das expectativas da cadeia produtiva do leite”, manifestou-se Junji, ao final da eleição, nesta quarta-feira (26/03/2014).

Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, vice-presidente da Região Sudeste na FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, coordenador do Ramo de Trabalho da Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo e membro titular da Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural desde que chegou à Câmara, em fevereiro de 2011, Junji integra todos os colegiados ligados, direta ou indiretamente, à produção de alimentos e mantém relação umbilical com o setor agrícola. Pertence à terceira geração dos Abe na agricultura e acumula mais de 40 anos de atuação como líder rural, vinculado a entidades paulistas e de abrangência nacional.

Reconhecido no Parlamento como o único defensor do segmento de hortifrutiflorigranjeiros, é chamado a opinar em todos os assuntos que envolvem itens agrícolas dirigidos ao mercado interno. Por conta do trabalho de Junji, este segmento passou a ser considerado nas ações desenvolvidas pelos parlamentares e pelo próprio governo. Ele ganhou destaque na Subleite ao garantir a enorme repercussão do primeiro debate externo do colegiado no Brasil, realizado por sugestão do próprio parlamentar na Cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba, a maior bacia leiteira do Estado de São Paulo.

Vinculada à Capadr, a Subleite tem a missão de acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional. Isto inclui a fixação de preço justo para os produtores, o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos, o estabelecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados e a redefinição da carga tributária sobre leite in natura.

Defendida com voracidade pela Subleite, a constituição do Conselho Nacional de Política Leiteira é um tema que polariza as atenções dos integrantes do colegiado. Por meio de pressões políticas, explicou Junji, o reivindicado colegiado, com escritório físico em Brasília, ajudaria a desobstruir dificuldades de ordem burocrática e a vencer a falta de sensibilidade dos órgãos públicos na adoção de medidas de sobrevivência, principalmente, para os míni, pequenos e médios profissionais do campo.

As reuniões promovidas pela Subleite visam traçar uma radiografia das ações desenvolvidas com base nas diretrizes especificadas no Relatório Parcial 2011/2012, elaborado por representantes da cadeia produtiva durante a 1ª Conferência Nacional do Leite.

A Subleite também concentra fogo na cobrança das autoridades quanto ao cumprimento das 135 ações descritas no documento elaborado na conferência e aprovado por unanimidade pelo colegiado. A adoção de medidas de defesa comercial do mercado lácteo brasileiro consta como o item número um dos procedimentos definidos como prioritários. O conjunto de reivindicações também abrange pesquisa, capacitação e assistência técnica, além de questões sanitárias e de políticas de promoção e crédito.

“As importações de leite diminuíram, mas o Brasil ainda recebe doses externas cavalares do soro que é misturado aos produtos lácteos colocando em risco também a saúde dos brasileiros”, protestou Junji, ferrenho defensor dos míni, pequenos e médios produtores, além dos agricultores familiares, ameaçados pela entradas abusivas de itens lácteos vindos de países onde a agropecuária recebe fartos subsídios.


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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
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