Pró-cooperativismo

Reforço do colegiado do Congresso

Junji retorna à Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo, dando sequência à batalha para fortalecer ações cooperativistas nos diversos segmentos

11/04/2018


Cooperativista e ferrenho defensor das ações associativas como “o único meio de sobrevivência dos pequenos no mercado globalizado”, o deputado federal Junji Abe (MDB-SP) voltou a integrar a Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo do Congresso Nacional. Recepcionado pelo presidente do colegiado, deputado Osmar Serraglio (PP-PR), ele sacramentou a adesão nesta quarta-feira (11/04/2018).

A assinatura da ficha de adesão à Frencoop marca o retorno de Junji ao colegiado, em que atuou na diretoria com extrema devoção ao longo dos quatro anos do seu primeiro mandato como deputado federal (fev/2011-jan-2015), tendo colecionado uma série de ações em defesa do fortalecimento do movimento cooperativista e deixado a Casa como como Coordenador do Ramo de Trabalho da frente.

“Com muita honra, retomo os trabalhos na Frencoop, mantendo intocável o compromisso de ajudar na expansão e fortalecimento do movimento cooperativista”, sintetizou Junji, ao pontuar que “o grande desafio é a busca de uma sociedade igualitária onde as forças do capital e do trabalho estejam equilibradas para o bem-estar geral”. Daí, prosseguiu ele, a importância das cooperativas. “Elas têm como alicerce igualdade, solidariedade, democracia e participação. As engrenagens são a ação conjunta e ajuda mútua na busca de um resultado útil e esperado por todos”, explicou, acrescentando que “sou adepto de tudo que se aproxima da igualdade para vencer as injustas diferenças entre os seres humanos”.

Ao observar que o conceito do sistema cooperativista vale para toda e qualquer atividade, Junji pinçou o setor agrícola para demonstrar a eficácia das cooperativas no mundo moderno. “Não é somente o cultivo, transporte e comercialização, mas todo o agronegócio, porque o cooperativismo é a alavanca capaz de igualar os pequenos aos grandes”, argumentou.

Na visão do deputado, essa é uma pequena amostra do que a união numa cooperativa pode fazer em benefício dos pequenos empreendedores. Juntos, têm condições de agregar valor a seus produtos e serviços e, com certeza, todos ganham mais, detalhou ao alertar que, no mundo globalizado, os pequenos serão esmagados pelos grandes, se não tiverem o amparo de uma cooperativa forte. “Quanto mais cooperados, maior o poder para enfrentar a concorrência. É assim que se igualam as oportunidades no mercado”, recomendou Junji, reiterando que o sistema precisa contar com o braço político na defesa de medidas de interesse do setor.

Junji assumiu o segundo mandato em 21 de fevereiro último. Ele classificou como “indispensável e permanente” o trabalho para promover o crescimento das cooperativas e encorajar governos a estabelecerem políticas, leis e regulamentações condizentes e propícias para a formação, o desenvolvimento e a estabilidade do setor. O deputado também frisou a importância da atuação da Frencoop, com a participação de deputados e senadores.

O deputado destacou que o segmento tem a felicidade de contar com líderes competentes, dedicados e de primeira grandeza, como Márcio Lopes Freitas, presidente OCB – Organização das Cooperativas do Brasil, e Edivaldo Del Grande, que preside a Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo. Ambos são amigos de longa data de Junji.

A amizade de Junji é ainda mais antiga com Roberto Rodrigues, considerado a principal liderança agrícola mundial e um dos mais renomados especialistas em cooperativismo no planeta. Ele é filho do pioneiro do cooperativismo e também amigo do deputado, o saudoso Antônio Rodrigues Filho, que exerceu, inclusive, o cargo de vice-governador do Estado de São Paulo, décadas atrás.

Dono de um histórico de mais de 50 anos como líder rural, associativista e cooperativista, Junji foi dirigente das saudosas cooperativas agrícolas de Cotia, Sul Brasil e Itapeti, além de ter sido o presidente-fundador da Cooperativa Rural de Telecomunicações de Mogi das Cruzes que, em 1975, inaugurou o primeiro sistema cooperativo de telefonia rural do Brasil, garantindo a implantação de cerca de mil terminais telefônicos em Mogi das Cruzes, Suzano, Biritiba Mirim e Guararema. A iniciativa pioneira inspirou o surgimento de dezenas de outras instituições similares no País.

Junji trava há décadas uma batalha pelo resgate das cooperativas que agasalhem o segmento de hortigranjeiros “para os produtores avançarem na atividade e vencerem os grandes gargalos existentes na cadeia produtiva”. Desde que as maiores Cotia e a Sul Brasil sucumbiram à escalada inflacionária desencadeada nos anos 80, lembrou ele, nenhuma outra de porte grande surgiu para desenvolver funções de pesquisa, assistência técnica e comercialização – tanto na compra de insumos como na venda do produto final – dirigidas à produção de olerícolas, aves e ovos.

O estímulo ao trabalho conjunto dos sindicatos rurais com a finalidade de resgatar as cooperativas agrícolas é, segundo Junji, o ponto de partida para fazer ecoar a voz do campo e dar sustentação às ações dos parlamentares que defendem o setor agrícola e o cooperativismo, viabilizando as esperadas melhorias.


Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com