| Junji reafirma compromissos para o agronegócio e pede votos para Serra 45 |
| 25/10/2010 |
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| Junji, em reunião com a diretoria do Sincaesp: “Peço que votem no Serra e reforcem a campanha dele não só porque conhece, respeita o agronegócio e será melhor para o setor. Mas, principalmente, votem em Serra 45 pelo bem do Brasil” |
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O deputado federal eleito Junji Abe (DEM) reiterou o compromisso de lutar pela recuperação da Ceagesp – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo. O primeiro passo, defende, é a transferência das decisões administrativas e operacionais, atualmente centralizadas em Brasília, para a sede do complexo, na Capital.
Recebido pela diretoria do Sincaesp - Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo no final da semana (22/10/10), ele agradeceu o apoio e colocou-se à disposição para contribuir na melhoria das ações ligadas ao agronegócio paulista, reafirmando as bandeiras de campanha. E, claro, aproveitou a oportunidade para reforçar o apelo pela eleição de José Serra (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial.
“Garanto que estarei a postos para defender todas as cadeias produtivas do agronegócio, honrando os votos recebidos em todo o Estado. Lamentavelmente, o setor – em especial, o segmento que se dedica ao abastecimento do mercado interno – sofre com o descaso sistemático do Poder Público, em que pese sua importância na economia”, destacou Junji, pontuando que os maiores prejudicados são os micro, pequenos e médios profissionais.
A convite do presidente do Sincaesp, José Robson Coringa Bezerra, Junji havia visitado a Ceagesp, em setembro último, durante a campanha. Na ocasião, propôs como medida elementar a transferência da administração do entreposto para o Estado e a criação de um Conselho Gestor, formado por representantes das quatro partes diretamente envolvidas nas operações do entreposto – o governo estadual, permissionários, comerciantes varejistas e produtores rurais. Afinal, ponderou o democrata, a eficiência deste modelo de gestão está alicerçada na vontade coletiva de buscar soluções e colocá-las em prática. A ideia teve receptividade unânime dos agentes envolvidos no funcionamento da Ceagesp.
Ao reiterar a meta do pretendido acordo, Junji ressaltou que seria “perfeito” poder contar com Serra na presidência da República. “Com Geraldo Alckmin eleito governador, Serra presidente é tudo o que podemos querer para alavancar e agilizar nossos objetivos em prol da Ceagesp”, observou, pedindo votos para o candidato tucano, missão a que se dedica desde o dia seguinte ao primeiro turno das eleições.
“Peço que votem no Serra e reforcem a campanha dele não só porque conhece, respeita o agronegócio e será melhor para o setor. Mas, principalmente, votem em Serra 45 pelo bem do Brasil”, discursou Junji, acrescentando que o ex-governador tem história na vida pública, é experiente e provou ser competente. “Não é marionete de ninguém”, completou.
Para finalizar, o deputado eleito lembrou que o sucesso da empreitada em prol da Ceagesp depende de um entendimento entre a União, o Estado e as categorias ligadas às operações do entreposto. Assim, seria possível transferir a administração do entreposto para o governo paulista e criar um Conselho Gestor que concentrasse as decisões na sede do complexo. Junji também transmitiu os agradecimentos do governador e senador eleitos – Geraldo Alckmin e Aloysio Nunes, respectivamente.
Junji conhece bem a situação da Ceagesp e o gargalo que suas deficiências representam para a comercialização dos produtos agrícolas do Estado. O deputado eleito acumula mais de 35 anos de atuação como líder rural. Ao longo dos dez anos em que esteve na Assembléia Legislativa de São Paulo, presidiu a Comissão de Agricultura e Pecuária da Casa, sendo reconhecido pelos colegas parlamentares como um dos maiores especialistas no setor.
A modernização e adequação da Ceagesp figuram entre as principais bandeiras de Junji em benefício do agronegócio paulista. Os problemas no entreposto agravaram-se 1995, quando a Ceagesp foi repassada à União para amortizar a dívida estadual. “De lá pra cá, tudo só piorou no funcionamento do complexo, que tem estrutura obsoleta, não recebeu qualquer investimento, depende do distante comando concentrado em Brasília, enfim, está totalmente abandonado”, resumiu Junji.
A diretoria do Sincaesp participou do encontro com Junji. Além do presidente Coringa, marcaram presença o vice-presidente Celso Tadashi Ichigi, o gerente geral Rogério Inoue, o tesoureiro Amílcar dos Anjos Maçaira, o diretor administrativo José Luiz Batista, o relações públicas Célio Azuma e Oswaldo Koga. Também esteve na reunião Masatomo Takaki, que preside a Takaki e Cia Ltda., indústria de alimento japonês.
O líder rural
Reconhecido como um dos maiores conhecedores de assuntos relacionados ao agronegócio e tido como hábil articulador dos diferentes segmentos do setor, desde o campo até consumidor, Junji Abe é respeitado no meio agrícola. Foi ele, ainda no seu primeiro mandato como deputado estadual, que sensibilizou os diversos agentes das cadeias produtivas para a necessidade de união e atuação conjunta em prol de interesses comuns. A iniciativa foi um dos pontos de convergência para o crescimento do Agronegócio paulista.
Até então, prevaleciam as práticas de “cada um por si” e da “culpa sempre do outro”. Com a mentalidade semeada por Junji, o setor passou a trabalhar para resolver problemas comuns a todos. Os bons resultados gerados pela mudança de postura dos integrantes da cadeia produtiva foram relembrados por permissionários e produtores durante visita de Junji à Ceagesp.
A proposta do trabalho conjunto entusiasmou toda a cadeia produtiva de verduras, legumes, frutas, tubérculos e bulbos. Na época, a mobilização incentivou o surgimento de uma instituição voltada a estimular o consumo desses produtos. Assim, surgiu a Associação Nacional Pró-Hortifrútis, fundada e presidida por Junji.
A história foi rememorada pelo pessoal do entreposto durante a campanha, ao analisar que o setor ficou sem representação depois que Junji deixou a Assembleia Legislativa. Daí, as manifestações de apoio recebidas pelo democrata que foi instado a retomar sua atuação no Parlamento para defender os interesses do agronegócio paulista. Desta vez, na Câmara Federal, reeditando a dedicação ofertada ao longo de dezenas de anos à frente do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, cooperativas e associações ligadas ao setor. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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