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Movimento

  CPMF Não!
Junji e lideranças do Alto Tietê lançam no dia 20 mobilização contra cobrança
11/11/2010 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji, observado por Araújo (à esq.) e Sobrosa: “Ser contra a volta da CPMF é ser a favor do povo brasileiro. Principalmente, dos mais pobres. Arroz, feijão, leite, remédios, tudo vai subir por causa da CPMF”
 
Entidades comunitárias e lideranças dos diversos setores produtivos do Alto Tietê lançarão no próximo dia 20, às 11 horas, no Largo do Rosário, em Mogi das Cruzes, o Movimento “CPMF Não!”, que visa mobilizar a população para rejeitar a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, pretendida pelo governo. “Ser contra a volta da CPMF é ser a favor do povo brasileiro. Principalmente, dos mais pobres que vão sentir um peso muito maior no bolso. Arroz, feijão, leite, remédios, tudo vai subir por causa da CPMF”, alertou o deputado federal eleito Junji Abe (DEM) durante o encontro que definiu, nesta quinta-feira (11/11/10), os passos iniciais do protesto que engrossará a cruzada nacional contra a retomada da cobrança.

O lançamento oficial do Movimento marcará o início de uma campanha de esclarecimento sobre os efeitos da CPMF no cotidiano dos brasileiros, associada à coleta de assinaturas no abaixo-assinado que será encaminhado à Presidência da República e ao Congresso Nacional. “É muito importante o povo entender que este imposto não vai melhorar a saúde em nada e só vai servir para fazer tudo ficar mais caro”, observou o líder comunitário do Itapeti, Sílvio Marques, que ajudará a captar signatários do documento, com a experiência de quem colaborou para obter 27 mil adesões ao movimento contra a implantação do aterro sanitário em Mogi.

Além das ações diretas junto à população, os participantes do encontro decidiram que cada entidade mobilizará seu círculo de relacionamentos, dentro e fora da Região. As instituições classistas farão gestões junto a seus associados pedindo que envolvam também os funcionários na conscientização sobre o Movimento “CPMF Não!”. Para enfatizar o potencial de multiplicação do trabalho, o diretor da Delegacia do SindusCon-SP de Mogi das Cruzes e Região, Orlando Pozzani Júnior, citou que a organização possui 11 regionais.

Outra medida consensual entre os participantes foi a utilização da internet no processo. Tanto por meio dos sites – como o do próprio Junji – e por e-mail marketing como pelas redes sociais, a exemplo do que o deputado eleito já vem fazendo no Twitter, por exemplo. As lideranças também esperam a colaboração da Imprensa. “É fundamental poder contar com a mídia para propagar o Movimento”, evidenciou Junji.

Refutando argumentos que vêm sendo usados por defensores do imposto do cheque, o deputado eleito destacou que a mobilização contra a CPMF “não tem coloração partidária, não é guerra entre torcidas (da situação e da oposição) e muito menos coisa de elite porque sacrificará os mais pobres”. Jacó de Souza, delegado do Corecon-SP – Conselho Regional de Economia, endossou a observação de Junji: “Famílias com renda mensal de até três salários mínimos serão as mais penalizadas com a volta da CPMF”.

O conselheiro da Regional da Fiesp/Ciesp, Oduvaldo José Ferreira, reforçou a advertência de que a retomada da cobrança será muito mais pesada para o trabalhador. “O empresário dará um jeito de repassar o custo do imposto para os preços, mas o assalariado não tem como fazer isto”.

Compartilhando o raciocínio, o presidente da 17ª Subsecção da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, Marco Antônio Soares Júnior, ressaltou que, embora a alíquota usada para cobrança da CPMF seja idêntica para todos, “quanto mais pobre, mais atingido é o cidadão”, porque o valor do imposto repassado, por exemplo, ao preço da cesta básica sempre pesará mais para ele do que para quem tem mais dinheiro.

Hora do berro
“Não podemos mais ser cabrito bom. Vamos começar a berrar”, conclamou Milton Sobrosa, diretor regional da Fiesp/Ciesp – Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, onde ocorreu a reunião de lideranças. Segundo ele, a carga tributária atual já corresponde a 38% do PIB – Produto Interno Bruto e, dependendo do ramo de atividade, representa 46% do valor daquilo que é produzido. “Se todo este imposto fosse recolhido e retornasse para a população em forma de benefícios, seria até admissível, mas isto não ocorre porque os recursos são mal administrados”, completou.

Partidário de igual opinião, o presidente da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, vereador Mauro Araújo, apontou que o enxugamento da máquina administrativa federal seria o suficiente para garantir investimentos em saúde pública. “Não faz sentido o inchaço que existe. Para começar, são 32 Ministérios. Alguém aqui sabe dizer quais são?”, questionou, tendo como resposta o silêncio das dezenas de lideranças que participavam do encontro.

Munido de uma reportagem da Folha de S.Paulo, Junji Abe lembrou que o quadro funcional das estatais cresceu 30% nos últimos oito anos, ou seja, 112 mil funcionários a mais. Ao todo, empregam 500 mil. Na maioria, os gastos com salários e encargos têm aumentado mais que as receitas e valores empregados em obras e no aumento da capacidade de produção.

Junji destacou ainda que a maior parte do que foi arrecadado com a CPMF nunca chegou à saúde. “Nem 30% foram investidos no setor”, quantificou o delegado do Corecon-SP, Jacó de Souza. O advogado José Antônio citou fatos que desmontam a justificativa governamental para recriar a cobrança da CPMF. A iniciativa privada arca com boa parcela da responsabilidade de prover assistência médico-hospitalar subsidiando planos privados de saúde oferecidos a seus funcionários. Mesmo assim, pontuou ele, “o empresário com uma folha de pagamentos de R$ 3 milhões, paga ao governo 20% dos quais grande parte representa contribuição para a saúde pública”.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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  Souza, delegado do Conselho Regional de Economia: “Famílias com renda mensal de até três salários mínimos serão as mais penalizadas"  
         
 
Entidades comunitárias e lideranças dos diversos setores produtivos do Alto Tietê participam do encontro
 
         
     
 
 
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