| Novo sítio detalha os males que a volta do imposto trará ao bolso do trabalhador e o ato público de sábado em todo Brasil, além de trazer o abaixo-assinado online |
| 18/11/2010 |
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| Alojado no portal de Junji, site CPMF Não mostra impacto do imposto no bolso do trabalhador e traz abaixo-assinado online, entre outras informações |
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Já está ativo o site http://www.junjiabe.com/cpmfnao, lançado pelo deputado federal eleito Junji Abe (DEM) para reforçar o Movimento CPMF Não! que agrega os brasileiros contrários à volta da CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, pretendida pelo governo. O endereço traz informações sobre o imposto, o que ele representa no bolso do brasileiro e o ato público marcado para as 11 horas deste sábado, dia 20/11/10, no Largo do Rosário, em Mogi das Cruzes, entre outras. O internauta também encontrará a versão eletrônica do abaixo-assinado contra a retomada do tributo e a criação de qualquer outro que aumente a já elevada carga tributária existente no Brasil.
Com a manifestação a ser realizada em Mogi das Cruzes, entidades comunitárias e lideranças dos diversos setores produtivos do Alto Tietê dão largada à mobilização regional contra o retorno da CPMF. A iniciativa engrossa a cruzada nacional, proposta pelo Movimento CPMF Não!, contra a retomada da cobrança, que inclui uma série de protestos eclodindo em diversos pontos do País, na mesma data e horário – veja as localidades no blog de João Mattar, idealizador da mobilização que ganhou força e se espalhou por meio das redes sociais na internet. “Conheci o Junji pelo Twitter. Ele foi o primeiro político a aderir ao Movimento e se prontificar a organizar o protesto na sua região”, contou Mattar.
A ideia de criar o site específico para o Movimento CPMF Não! surgiu durante a reunião de lideranças do Alto Tietê, realizada semana passada (11/11/10) para definição das estratégias de mobilização regional. “Precisamos explorar todas as ferramentas possíveis para esclarecer a população sobre o absurdo que seria a volta da CPMF. Temos reforçado a divulgação nas redes sociais, mas faltava o endereço eletrônico contendo uma espécie de beabá sobre o imposto”, explicou Junji.
O uso do portal do próprio deputado eleito para abrigar o novo sítio foi um meio de agilizar os procedimentos, evitando a espera para registro de domínio e a contratação de provedor.
O recurso amplifica a divulgação do Movimento. De imediato, atinge os visitantes assíduos do site de Junji. Ao mesmo tempo, permite o disparo automático de newsletters, ou seja, a remessa de informativos eletrônicos a milhares de brasileiros cadastrados no portal.
“Quem é do Alto Tietê, saberá que tem ato público em Mogi das Cruzes. Os paulistanos poderão participar no Largo São Francisco e moradores de outros Estados poderão encontrar o local da mobilização mais próxima. Todas no sábado, dia 20, às 11 horas”, pontuou.
A organização dos protestos em diferentes pontos do País resulta da indignação dos cidadãos com a ameaça do retorno da CPMF, como avaliou João Mattar. “Lancei a ideia no Twitter. Aí, vieram as adesões. O logotipo do Movimento CPMF Não! veio de um tuiteiro que se dispôs a ajudar. Os modelos do informativo, abaixo-assinado e faixas que serão usados nos atos públicos foram desenvolvidos pela equipe do Junji. Tudo está sendo feito por colaboração voluntária”, esclareceu, destacando que a mobilização é apartidária.
Junji observou que o abaixo-assinado online, adotado pelo Movimento e disponível no site CPMF Não!, é o mesmo que já vinha circulando na internet desde 4 de novembro último. “Não fazia sentido lançar outro com a mesma finalidade de rejeitar a CPMF e qualquer novo tributo. Principalmente, porque o documento existente já reúne mais de 13,5 mil signatários”, justificou e ressaltou a importância de disponibilizar a facilidade de adesão eletrônica ao propósito da mobilização. “Resolve o problema de quem é contrário ao tributo, mas não poderá comparecer ao protesto”. O impresso a ser utilizado a partir do ato público de sábado, acrescentou ele, detalha melhor os motivos da contrariedade, mas o objetivo é idêntico.
Ato público
O ato público de sábado será uma manifestação cívica, sem coloração partidária, segundo o deputado federal eleito Junji Abe. Objetiva mobilizar a população para rejeitar a volta da CPMF, com uma campanha de esclarecimento sobre os efeitos do imposto no cotidiano dos brasileiros, associada à coleta de assinaturas no abaixo-assinado que será encaminhado à Presidência da República, ao Senado e à Câmara dos Deputados.
“Ainda existe muita desinformação sobre o assunto. Há pessoas que pensam que não serão afetadas pela CPMF porque não têm conta em banco nem usam cartões. Acontece que a volta da cobrança vai atingir todo mundo, sacrificando, principalmente, os mais pobres”, alertou, informando que, durante o evento, serão distribuídos folhetos informativos que mostram o quanto a volta da CPMF pesaria no bolso do brasileiro.
Um estudo do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, de junho 2007 – enquanto a contribuição ainda estava em vigor com alíquota de 0,38%, confirmava o peso do imposto no bolso do trabalhador. Quem ganhava até R$ 3 mil por mês tinha de trabalhar cinco dias por ano só para pagar a CPMF. Já a chamada classe média, com renda familiar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, precisava dedicar oito dias de trabalho no ano somente para arcar com o tributo. O sacrifício para os mais abastados, com rendimentos acima de R$ 10 mil, era menor: no ano, trabalhavam um dia a mais que a população pobre, ou seja, seis dias para bancar o imposto.
A definição do ato público de sábado próximo e dos passos iniciais do protesto no Alto Tietê ocorreu em reunião realizada na semana passada (11/11/10), na sede regional da Fiesp/Ciesp– Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, com a participação de representantes de dezenas de entidades classistas e comunitárias.
Além das ações diretas junto à população, os participantes do encontro decidiram que cada instituição mobilizará seu círculo de relacionamentos, dentro e fora da Região. As organizações de classe farão gestões junto a seus associados pedindo que envolvam também os funcionários na conscientização sobre o Movimento CPMF Não!.
Outra medida consensual entre os participantes foi a utilização da internet no processo. Tanto por meio dos sites – como o que foi criado especialmente para o Movimento CPMF Não! – e por e-mail marketing como pelas redes sociais, a exemplo do que Junji já vem fazendo no Twitter, por exemplo. As lideranças também esperam a colaboração da Imprensa.
Estão engajadas na mobilização as seguintes instituições: ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes, AEAMC – Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Mogi das Cruzes, Arpemei – Associação Regional das Pequenas e Médias Empresas Industriais, Associação dos Moradores e Produtores do Taboão, Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, Corecon-SP – Conselho Regional de Economia / Delegacia Mogi das Cruzes, Fiesp/Ciesp– Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo / Regional de Mogi das Cruzes, IB - Instituto Barbatti, Movimento Brás Cubas em Ação, OAB – Ordem dos Advogados do Brasil / 17ª Subsecção, Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, Sebrae-SP – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sincomércio – Sindicato do Comércio Varejista, Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo – Delegacia Alto Tietê, Sindicato Rural de Mogi das Cruzes e SindusCon-SP / Delegacia de Mogi das Cruzes e Região. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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