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 CPMF Não!
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| Novo ato público no sábado |
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| Lideranças aproveitarão concentração popular no desfile em comemoração ao aniversário de Braz Cubas para colher assinaturas no abaixo-assinado |
| 09/12/2010 |
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| Na ACMC, Vereadora Jeruza, presidente Marcus Melo, Junji e Manoel Camanho |
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Será realizado no próximo sábado (11/12/10) mais um ato público contra o retorno da CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras e a criação de qualquer outro imposto. A manifestação ocorrerá durante a comemoração dos 57 anos do Distrito de Braz Cubas, em Mogi das Cruzes, para aproveitar o grande número de pessoas que comparece ao tradicional desfile cívico. Essa definição partiu de lideranças comunitárias, políticas e classistas da Região que integram o Movimento CPMF Não!, reunidas nesta quinta-feira (09/12/10), na sede da ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes.
A mobilização no Alto Tietê, articulada pelo deputado federal eleito Junji Abe (DEM), faz parte da cruzada nacional contra a retomada da cobrança, extinta em 2007, que voltou a ser cogitada pelo governo federal. O Movimento CPMF Não! foi idealizado pelo professor universitário, escritor e blogueiro João Mattar. Difundido pela internet, conquistou a adesão de colaboradores em diversas cidades brasileiras (veja mais: http://cpmf-nao.blogspot.com).
A concentração dos voluntários que participarão da manifestação será às 9 horas, no ponto de partida do desfile, nas proximidades da indústria Valtra. De acordo com o líder comunitário Silvio Marques, da Associação de Moradores e Produtores do Taboão, a ideia é acompanhar o cortejo e, ao longo do trajeto, angariar signatários ao abaixo-assinado contra a CPMF e qualquer outro imposto que aumente a já pesada carga tributária existente no País. “Queríamos participar, desfilando por último com uma faixa do Movimento CPMF Não!. Seria um modo de sensibilizar as pessoas para assinar o documento. Mas, ainda não recebemos autorização dos organizadores do evento”, observou.
A iniciativa de aproveitar o evento para reforçar adesões ao abaixo-assinado partiu do advogado Valdir Rodrigues Ferreira, do Movimento Brás Cubas em Ação. Ele também sugeriu a instalação de um posto de coleta nas proximidades do palanque de autoridades. Porém, segundo Marques, a execução da ideia ainda dependia do empréstimo de estrutura – tenda, mesa e cadeiras – e da autorização da administração municipal.
“Não tem problema. Mesmo que não possamos desfilar com a faixa e nem ter um ponto de coleta, vamos fazer a manifestação e colher assinaturas do público”, disparou o animado Marques, com a experiência de quem colaborou para obter 27 mil adesões ao movimento contra a implantação do aterro sanitário em Mogi. Durante a reunião na ACMC, ele pediu que as entidades participantes contribuíssem com voluntários para o trabalho de captação de signatários. “É de que mais precisamos: gente, com boa vontade para chegar até as pessoas e pedir o apoio”, reforçou.
A manifestação em Braz Cubas será a terceira no Alto Tietê que ingressou oficialmente no Movimento em 20 de novembro último, quando um ato público no Largo do Rosário, Centro de Mogi das Cruzes, deu largada à campanha de esclarecimento sobre os efeitos do tributo no cotidiano dos brasileiros e à coleta de assinaturas no abaixo-assinado.
A expectativa é movimentar as cidades da Região até janeiro de 2011, quando os organizadores esperam ter um número expressivo de adeptos para encadernar as listas de todo o Brasil e fazer a entrega oficial em Brasília. Os destinatários são a Presidência da República, o Senado e a Câmara Federal.
Segundo o levantamento preliminar realizado nesta quinta-feira (09/12), o abaixo-assinado do Alto Tietê já conta com 4.209 signatários e vem ganhando mais adeptos a cada dia. É que a maioria das entidades engajadas no Movimento mantém postos fixos de coleta de assinaturas, além de voluntários que circulam com listas para angariar novas assinaturas. A versão eletrônica do documento registrava 14.339 assinaturas na tarde desta quinta-feira (09/12). Para assinar, basta acessar http://www.junjiabe.com/cpmfnao, clicar no item abaixo-assinado e informar os dados obrigatórios – nome, e-mail e RG. Pronto: a adesão estará completa.
Despontando entre as regiões mais ativas no País, de acordo com avaliação do comando nacional do Movimento, o Alto Tietê mantém a mobilização que reúne dezenas de instituições dos setores produtivos e da sociedade civil organizada. “Precisamos nos manter firmes no propósito de rejeitar qualquer aumento da carga de impostos. Não podemos baixar a guarda. Senão, o governo, com a fome de arrecadação que tem, pode lançar um novo imposto na calada da noite”, advertiu o presidente da ACMC, Marcus Melo, reafirmando a “absoluta rejeição” das Associações Comerciais à retomada e criação de tributos.
Envolvida com o Movimento CPMF Não! e dinâmica no processo de conquistar instituições parceiras na empreitada, a vereadora de Poá, Jeruza Lisboa Pacheco Reis (PTB), endossou a declaração de Melo. Ela destacou a alta receptividade do povo poaense aos propósitos da mobilização, lembrando que o ato público realizado na Cidade no sábado passado (04/12) garantiu mais 1.000 adesões ao abaixo-assinado, em apenas duas horas. “Também deixamos listas com o comércio local que vem coletando mais signatários”, informou, completando que outras Câmaras Municipais da Região já sinalizaram que pretendem aderir à mobilização.
Fazendo uma breve retrospectiva da mobilização, Junji Abe agradeceu o empenho de todos e reforçou o apelo para que ninguém esmoreça, acreditando que o assunto está superado. “Temos de nos manter atentos 24 horas por dia para rechaçar qualquer tentativa de subir a absurda carga de impostos, que chega a 40% do valor do produto. Às vezes, o que parece sepultado volta para nos assombrar. Vejam só a história do lixão em Mogi”, comparou, referindo-se à nova tentativa da empresa Queiroz Galvão de instalar um aterro sanitário na Cidade, depois de, aparentemente, ter sido vencida nos canais competentes respaldados na intensa mobilização popular contra o empreendimento.
Relatando a toada daqueles que acreditam na efetiva desistência do governo federal de engordar a carga tributária, João Carlos Barbatti, do Instituto Barbatti, confirmou estar ouvindo com frequência, de gente bem-informada, que seria desnecessário manter Movimento. “E tenho usado o mesmo exemplo do lixão em Mogi. Nem sempre, as coisas permanecem enterradas como deveriam”, comentou e pontuou que o abaixo-assinado manifesta o repúdio da sociedade não só à volta da CPMF, mas também à criação de qualquer imposto.
Novos adeptos
Coleta de adeptos ao abaixo-assinado no trem. É exatamente isto que vem fazendo Ralf Naure, da ONG Adote Já. Durante seu deslocamento diário no transporte ferroviário, ele tem aproveitado para esclarecer outros usuários sobre os males da CPMF e, claro, colhido assinaturas. “São cerca de 20 por dia. Isto, só no trajeto entre Mogi e Poá. É uma ação que vale para qualquer lugar – fila de banco, ônibus, tudo. E não pode ter vergonha. A gente precisa é ter orgulho de exercer a cidadania e incentivar os outros a fazerem o mesmo”, ensinou.
A inusitada forma de captação de adeptos ao Movimento foi bem recebida pelas lideranças presentes ao encontro. “Acho uma ideia excelente. E você tem toda razão. Nossa mobilização é motivo de orgulho”, apoiou Junji, reafirmando que o trabalho no Alto Tietê “não tem líder, coordenador nem nada do tipo, porque estamos juntos, caminhando com o mesmo propósito”.
A ONG Adote Já também colheu assinaturas durante a Feira de Doação de Animais, realizada sábado último (04/12/10), no Parque Monte Líbano. Naure contou que a iniciativa teve a acolhida dos visitantes, tendo registrado 68 adesões. Além disso, mantém dez voluntários que circulam em diversos pontos da Região para captar signatários.
A rede regional de parceiros do Movimento CPMF Não! continua crescendo. O gerente regional da Fiesp/Ciesp – Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Manoel Camanho, informou que a mobilização desenvolvida na Região tornou-se referência para 43 unidades vinculadas à macrorregião Alto Tietê e Vale do Paraíba, abrangida pela diretoria de Mogi das Cruzes.
“Apresentamos a proposta, o folheto explicativo, o modelo de abaixo-assinado, todo material da campanha. Eles gostaram tanto que viramos benchmark”. Ele frisou a importância da participação das empresas no processo, citando que o Alto Tietê reúne cerca de 3 mil indústrias. “Se cada uma conquistar as assinaturas de seus funcionários, já teremos um número bem expressivo”, justificou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mogi das Cruzes, Antonio Duarte, manifestou-se favorável ao Movimento e a entidade se dispôs a colaborar com a coleta de assinaturas no abaixo-assinado. O anúncio foi feito por Márcio Nakano, do Sindicato Rural, que deu outra boa notícia: há listas para captação de signatários circulando pelas 19 associações rurais do Alto Tietê. Também ingressaram no Movimento outras três instituições da Região: as Associações Comerciais de Biritiba Mirim, Salesópolis e Suzano.
Em razão da série de compromissos que dobram em dezembro na agenda da maioria das lideranças de entidades, ficou acertado que as reuniões para tratar das ações regionais do Movimento CPMF Não! serão retomadas em janeiro próximo.
Entidades engajadas no Movimento CPMF Não!
AC - Associação Comercial de Biritiba Mirim
ACE - Associação Comercial e Empresarial de Suzano
ACETS - Associação Comercial da Estância Turística de Salesópolis
ACIP – Associação Comercial e Industrial de Poá
ACMC – Associação Comercial de Mogi das Cruzes
AEAMC – Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Mogi das Cruzes
Arpemei – Associação Regional das Pequenas e Médias Empresas Industriais
Associação dos Moradores e Produtores do Taboão
Cadi – Centro Azul de Doação e Igualdade
Câmara Municipal de Mogi das Cruzes
Câmara Municipal de Poá
Câmara Municipal de Suzano
Corecon-SP – Conselho Regional de Economia / Delegacia Mogi das Cruzes
Deputado federal eleito Junji Abe e equipe
Diretório Municipal do PPS de Mogi das Cruzes
Fiesp/Ciesp– Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo / Regional de Mogi das Cruzes
IB - Instituto Barbatti
Juventude DEM de Poá
Movimento Brás Cubas em Ação
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil / 17ª Subseção de Mogi das Cruzes
OAB / 77ª Subseção de Poá
ONG Adote Já
Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes
Sebrae-SP – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial / Mogi das Cruzes
Senai/Suzano
Sesi – Serviço Social da Indústria / Braz Cubas
Sincomércio – Sindicato do Comércio Varejista
Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo – Delegacia Alto Tietê
Sindicato Rural de Mogi das Cruzes
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mogi das Cruzes
SindusCon-SP / Delegacia de Mogi das Cruzes e Região |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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Líder comunitário Silvio Marques: “Precisamos de gente com boa vontade” |
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Naure, da ONG Adote Já: cerca de 20 adesões por dia nos trens |
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Barbatti, sobre recuo do governo: "Nem sempre, coisas permanecem enterradas como deveriam” |
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Nakano, do Sindicato Rural: adesão dos trabalhadores e de associações agricolas |
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Lideranças do setor produtivo e da sociedade civil engajadas no Movimento CPMF Não! |
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