Quem sou eu Artigos Fotos com o deputado Deu na Imprensa Notícias Fale com o Junji Fale com o Junji
   
   
   
 
E-mail:
 
 
 

Cooperativismo

  Debatedor em evento internacional
Promovido pela JICA, EX Corporation e Notakyo, seminário aborda a revitalização das cooperativas e inclui palestrantes ilustres, como o ex-ministro Roberto Rodrigues
26/01/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
2057
Junji: "Precisamos trabalhar juntos restabelecer as futuras cooperativas agrícolas"
 
O deputado federal Junji Abe (DEM-SP) será um dos debatedores na mesa redonda do 11º Seminário de Revitalização das Cooperativas Nikkeis da América do Sul, que será realizado nesta sexta-feira (28/01/2011), às 8 horas, no Hotel Intercontinental de São Paulo. Realizado em conjunto pela JICA – Japan International Cooperation Agency, EX Corporation Environmental & Urban Planning, Research and Consulting e Notakyo, o evento visa estimular o relacionamento entre os países latino-americanos e o Japão, no setor do agronegócio.

O seminário reúne palestrantes ilustres, como o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, conhecido internacionalmente como um dos maiores especialistas em cooperativismo. Ele abordará a estratégia de produção de alimentos na América do Sul para abastecer o mundo, focando ainda a cooperação entre Brasil, Japão e África no setor agrícola. A outra palestra ficará a cargo de Akira Ikegami, um dos principais jornalistas japoneses da atualidade, que falará sobre como os nipônicos vêm se preparando para enfrentar a crise da falta de comida no futuro.

A mesa redonda será a segunda etapa do evento. Sob a mediação de Ikegami, os participantes discorrerão sobre o tema “As atividades dos agricultores nikkeis da América do Sul e a cooperação com o Japão e a Ásia”. Além de Junji, o grupo de debatedores contará com Júlio Akira Koyama, vice-presidente da Integrada Cooperativa Agroindustrial, Francisco Wataru Sakaguchi, presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu; Takehiro Higa, presidente da Caico – Cooperativa Agropecuária Integral Colônias Okinawa; e do produtor de melões e exportador, Masatoshi Otani, de Mossoró (RN).

“A comercialização continua sendo o grande nó a ser desfeito no setor agrícola. Daí, a importância desse evento. É preciso estimular novas lideranças para abrir perspectivas ao fortalecimento do agronegócio”, analisa Junji que convidou para o seminário a diretoria do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes e da APHORDESP – Associação Paulista de Produtores e Distribuidores de Hortifrútis do Estado de São Paulo. “Precisamos trabalhar juntos restabelecer as futuras cooperativas agrícolas, voltadas à olericultura, avicultura, fruticultura, flores e plantas ornamentais”, conclamou.

Na visão do parlamentar, é imprescindível a união dos pequenos e médios produtores para viabilizar a concorrência com os grandes. Em especial, no mercado altamente competitivo decorrente da globalização da economia. “A cooperativa é a peça-chave nesse contexto”, resumiu.

Liderança
O convite para que Junji Abe estivesse entre os debatedores se deve à farta bagagem do deputado federal como líder rural. Aos 26 anos, Junji Abe já presidia a Associação de Biritiba e Capela, os maiores polos hortigranjeiros do Alto Tietê. Registra 35 anos de atuação no setor.

Ininterruptamente, por 20 anos, de 1980 a 2000, presidiu o Sindicato Rural de Mogi das Cruzes. Em igual período, integrou a diretoria da Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo com notória participação na Comissão de Hortaliças, Tubérculos e Bulbos. Com a meta de aperfeiçoar a produção e ampliar os canais de comercialização, em meados dos anos 90, idealizou o AgroAlt que reunia 16 agricultores do Alto Tietê. Hoje, são 500 produtores da Região e também do sudoeste paulista. Era a maneira de enfrentar as dificuldades advindas da extinção das cooperativas e reacender a chama do associativismo.

Amparado nas parcerias com o Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e o Sebrae-SP – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o AgroAlt avançou. A princípio, agregou o AgrIdeal – voltado ao empreendedorismo no campo. Depois, acoplado ao SAI – Sistema de Agronegócio Integrado, com a participação da Secretaria de Estado da Agricultura, deu origem ao programa de fortalecimento das cadeias produtivas.

Em 2006, surgiu a APHORDESP – Associação Paulista de Produtores e Distribuidores de Hortifrútis, que viabilizou o fornecimento direto às grandes e médias redes de varejo, assim como a cozinhas profissionais. A atuação da entidade conquistou o respaldo da Apas – Associação Paulista e de Supermercados e de sua coligada nacional, a Abras.

Resultado: a Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento ganhou o impulso que faltava para sensibilizar o governo federal a criar a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva. E, dentro dela, o Ministério da Agricultura instalou o Ibrahort, que é a Câmara de Agronegócio, com a meta de consolidar o programa no prazo de dez anos. Reúne produtores rurais, distribuidores, fabricantes de máquinas, equipamentos, fertilizantes, defensivos, sementes, embalagens e de medicamentos veterinários, além de comerciantes, associações de consumidores e, no campo logístico, as transportadoras.

Durante os dez anos em que atuou na Assembléia Legislativa de São Paulo, Junji presidiu a Comissão de Agricultura e Pecuária da Casa. Foi considerado pelos colegas de Parlamento o mais profundo conhecedor do agronegócio paulista. É dele a autoria das principais propostas ao Orçamento para garantir investimentos na agropecuária, otimização de plantio, combate à erosão, sanidade vegetal e animal, e melhor política agrícola.

A agropecuária teve o deputado como o mais feroz combatente das invasões orquestradas pelo MST e suas coligadas em diversas regiões do Estado, como no Pontal do Paranapanema onde ocorreram os mais graves conflitos dos anos 90. Foi ele, por exemplo, o escolhido para ser a voz dos produtores paulistas na memorável “Marcha para Brasília”, quando agricultores do País inteiro se uniram para reivindicar do governo medidas que viabilizassem a sobrevivência do setor.

Ainda como deputado estadual, comandou a Câmara Setorial de Olericultura da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Surgia, assim, o embrião para uma série de melhorias nas etapas de produção, transporte e comercialização de produtos agrícolas, incluindo a padronização embalagens, metodologia para classificação de produtos e plantio programado, entre outras.

A quebradeira econômica generalizada causada pela escalada inflacionária de quase duas décadas esfacelou as cooperativas agrícolas, principalmente as ligadas à olericultura. A falta de um interlocutor político junto às esferas governamentais fez com que as entidades procurassem o então deputado estadual na expectativa de garantir a sobrevivência do setor. Assim, surgiu a Associação Nacional Pró-Hortifrútis, da qual ele é o presidente-fundador.

Elo com as cooperativas
Cooperativista, líder sindical e associativista, Junji Abe sempre esteve envolvido com as principais cooperativas do setor – como a Cotia, Sul Brasil, Itapeti e Holambra, entre outras. Como associado e na condição de deputado estadual, intermediou o refinanciamento de dívidas das entidades junto às instituições financeiras.

Quando a liquidação da maioria delas se tornou inevitável, ajudou na formulação da defesa dos liquidantes para amenizar problemas resultantes da dissolução das unidades centrais e suas coligadas. A forte ligação com as cooperativas fez com que na última eleição, em 2010, ele fosse indicado como candidato do cooperativismo à Câmara Federal.

Na esteira da crise econômica, o Estado amortizou dívidas com a União transferindo ao governo federal o patrimônio e a gestão da Ceagesp – Central de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo. Como integrante da Comissão de Desestatização, o, então, deputado estadual buscou minimizar o impacto da mudança e evitar prejuízos para produtores, permissionários e comerciantes. Entretanto, sem receber investimentos, a instituição está sucateada, sem estrutura nem condições operacionais de atender às necessidades do setor agrícola que ficou órfão do seu principal canal de comercialização.

Hotel Intercontinental de São Paulo: Alameda Santos, 1.123 – São Paulo/SP
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
Enviar por e-mail Versão para Impressão   Ler mais notícias
 

   



 
 
JUNJI ABE  |  NOTÍCIAS  |  ARTIGOS  |  IMPRENSA  |  GALERIA  |  Todos os direitos reservados © Junji Abe 2011  | Login


Correspondência: Av. Fausta Duarte de Araújo, nº 145 - CEP: 08730-130 - Jd. Santista - Mogi das Cruzes - SP   |   Telefone: (11) 4721-2001   |   E-mail: contato@junjiabe.com