| Membro da Frente Parlamentar das Ferrovias, deputado defende urgente expansão e recuperação das estradas de ferro para melhorar o transporte de cargas e passageiros |
| 16/03/2011 |
 |
 |
acessos |
| 1817 |
|
| Junji diz ao presidente Uczai que participa das ações da Frente “com muito entusiasmo e determinação” |
| |
“Sou um brasileiro inconformado, angustiado e revoltado com o sucateamento das ferrovias. E, principalmente, com a falta de coragem e de decisão para implantar, urgentemente, políticas públicas voltadas à priorização das estradas de ferro para o transporte de cargas e passageiros, em favor do País e do nosso povo”. O desabafo foi feito pelo deputado federal Junji Abe (DEM-SP), durante instalação da Frente Parlamentar das Ferrovias, da qual ele faz parte.
Ferrenho defensor das ferrovias como o principal meio de deslocamentos num País com dimensões continentais como o Brasil, Junji disse ao presidente da Frente, deputado Pedro Uczai (PT-SC), que participa “com muito entusiasmo e determinação” das ações do grupo, oficialmente instalado nesta quarta-feira (16/03/11). Ele lembrou que as grandes cidades paulistas, com distância média de 400 a 600 quilômetros da Capital de São Paulo, nasceram da implantação de históricas estradas de ferro – Mogiana, Sorocabana, Paulista e Rondon. Do desenvolvimento propiciado pela malha ferroviária, exemplificou, surgiram Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Marília e Araçatuba, entre outras.
Apesar de ter sido a mola propulsora da expansão do interior paulista, a rede ferroviária no Estado acabou desmantelada entre as décadas de 80 e 90. “Quem, como eu, testemunhou os avanços gerados pelas ferrovias, não se conforma com o desmonte das estradas de ferro”, criticou Junji, ao apontar que o modo rodoviário concentra 54% dos deslocamentos, enquanto o ferroviário detém parcos 21% e o hidroviário responde por apenas 17% - mesmo com o vasto contingente de rios.
O que o parlamentar considera ser o “cúmulo do contrassenso” na subutilização do modal ferroviário é o fato de o transporte pelas estradas de ferro ser quatro vezes mais barato que o rodoviário. “Consumidor, agricultor, industrial, comerciante, pessoas de todos os setores produtivos arcam com custos cada vez maiores porque o Brasil está na contramão da logística mais adequada para os deslocamentos”. Junji disse que, “com empenho, convicção e mobilização popular, precisamos forçar novo direcionamento para investimentos que vêm dos impostos, portanto, do bolso do povo”.
Na avaliação de Junji – que apontou a expansão do transporte ferroviário como uma de suas bandeiras de campanha –, o cenário fica ainda pior diante da qualidade sofrível da malha viária brasileira. “Quem anda de carro, amarga engarrafamentos, gastos e revolta. O usuário de ônibus sofre com os atrasos diários, acumula mau humor, indignação, tempo e descanso perdidos”, pontuou e complementou que os caóticos congestionamentos refletem a estrutura viária desproporcional à frota de veículos, crescente a cada dia com novos carros chegando às ruas.
Para a gestão 2011-2012, a mesa diretora da Frente Parlamentar das Ferrovias é constituída pelo presidente, deputado Pedro Uczai; vice-presidente, senadora Lídice da Mata e Souza (PSB-BA); vice-presidente Região Sul, deputado Jerônimo Pizzolotto Goergen (PP-RS); vice-presidente Região Sudeste, deputado Lincoln Diniz Portela (PR-MG); vice-presidente Região Centro-Oeste, deputado Geraldo Resende Pereira (PMDB-MS); e vice-presidente Região Nordeste, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Falta a definição do vice-presidente Região Norte. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
|
|
|
| |
|
