| Ao discursar sobre potencialidades do Brasil, Junji critica invasões e diz que o ser humano tem de ser preparado antes de receber um pedaço de terra para plantar |
| 29/03/2011 |
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Feroz combatente das invasões de terras, o deputado federal Junji Abe (DEM-SP) fez, nesta terça-feira (29/03/11), um manifesto em prol do agronegócio. Usando a tribuna da Câmara Federal, destacou que o ponto de partida para uma reforma agrária com chances de êxito é verificar se os candidatos a receber áreas para o plantio têm vocação para a agricultura, lembrando que, “enquanto a cidade dorme, o agricultor trabalha”.
Em primeiro lugar, vem o ser humano. Depois, o pedaço de terra. Com este raciocínio, Junji reforçou o conceito de que a reforma agrária precisa ter como foco a pessoa e não a área. Quem tem vocação e está disposto a se dedicar à produção agrícola, observou ele, tem de receber, antes, todo treinamento e, depois, assistência técnica permanente para produzir com eficiência e rentabilidade.
Segundo o deputado, que lamentou os parcos cinco minutos para expor o tema, não adianta dar um pedaço de terra a uma família, proporcionar o capital inicial e deixá-la lá. “Por mais boa vontade que tenha, não conseguirá garantir nem o próprio sustento e, logo, terá desistido da atividade e voltado para os bolsões urbanos de miséria”, apontou, defendendo um modelo de reforma agrária que corrija as atuais distorções.
Como exemplo, Junji rememorou os imigrantes italianos, espanhóis e japoneses que “jamais invadiram a terra” para “fazer florescer nos sertões o alimento necessário para que matássemos a fome de toda a população brasileira no seu dia a dia”.
Ao destacar as potencialidades do Brasil, o parlamentar disse que o País foi “favorecido pelas mãos de Deus para ser uma grande Nação com base” no setor agrícola. E justificou, citando a excepcional dimensão territorial, clima sem igual e as boas condições de recursos hídricos.
(fotos: Saulo Cruz) |
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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
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