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Tristeza

  Junji perde um mestre
Deputado lamenta falecimento do "amigo e companheiro de lutas" Minor Harada, responsável pela sua incursão na vida pública
01/04/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
1927
31 de janeiro de 1973: Junji toma posse como vereador, eleito com a maior votação da história de Mogi, como o indicado de Minor Harada
 
Com grande pesar, o deputado federal Junji Abe (DEM-SP) recebeu, na manhã desta sexta-feira (01/04/11), a notícia da morte agricultor Minor Harada, 72 anos, de Mogi das Cruzes. “Estou profundamente consternado com o falecimento do meu amigo e companheiro de lutas, um inquestionável líder da sociedade mogiana que, para mim, foi um grande e inesquecível mestre”, disse, referindo-se ao fato de ter sido guindado à vida pública por Harada.

Era o final da década de 60. Como vereador, Minor Harada presidia a Câmara Municipal e também o Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, entidade da qual fora o primeiro presidente e que comandou por 15 anos seguidos. Ele já se destacava pela eloquência e extremada franqueza que rendeu a seu perfil a característica de “não ter papas na língua”, como recordou-se Junji.

Encontrando no atual deputado federal similaridade de características, como a boa oratória, conhecimento da agricultura e o estilo despachado, Harada propôs a Junji que o sucedesse na política, principalmente como representante do setor agrícola. Foi assim que, em 1972, o hoje parlamentar estreou numa campanha eleitoral. E saiu-se muito bem: foi eleito vereador com a maior votação da história de Mogi das Cruzes – 13% do Colégio Eleitoral.

De lá para cá, Junji também foi deputado estadual por três vezes e exerceu dois mandatos consecutivos como prefeito de Mogi (2001 a 2008) até chegar à Câmara Federal. Harada também escolheu Junji para sucedê-lo no comando do Sindicato Rural local. “Palavras do Minor Harada ao me transmitir a presidência: ‘A minha maior obra no Sindicato é ter feito um grande sucessor’", relembrou Junji, emocionado. E completou: “Haja coração”. Ele permaneceu à frente da entidade por 20 anos, de 1980 a 2000.

Mobilização
Respeitada liderança do setor agrícola, Minor Harada conduziu o gigantesco movimento dos agricultores contra a tributação de produtos in natura, como as hortaliças – carro chefe da agricultura do Alto Tietê. Tinha apenas 27 anos, dois a mais que o hoje deputado federal Junji Abe, produtor rural que ingressou de corpo e alma na mobilização.

Após a Revolução de 1964, o IVC – Imposto sobre Vendas e Consignações, vigente desde 1934, foi transformado em ICM (em 01/12/65), hoje ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (conforme a Constituição de 1988). A mudança levou o governo a determinar a cobrança de ICM, com uma alíquota de 17% sobre os produtos in natura que eram isentos até então.

Graças ao movimento deflagrado em Mogi das Cruzes, rememorou Junji, o governo recuou e devolveu a isenção aos produtos agrícolas in natura, prática que perdura até hoje. “Foi uma conquista do Minor, amparado pelos agricultores. Lutei para manter ao longo do tempo, no exercício do cargo de deputado na Assembléia Legislativa de São Paulo e também como produtor rural”.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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  Junji faz seu primeiro discurso como vereador, após ter acolhido sugestão de Harada para seguir a vida pública  
         
     
 
 
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