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Recursos para o Japão

  Luta por isenção nas remessas
Junji diz que povo japonês ainda enfrenta dificuldades muito sérias e volta a apelar por doações às vítimas, durante a abertura do Akimatsuri, em Mogi das Cruzes
11/04/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Iremos ao Itamaraty, Banco Central, Receita Federal, Ministério da Fazenda, Banco do Brasil, enfim, onde precisar, para solicitar as devidas isenções”
 
Integrante do Grupo Parlamentar Brasil-Japão, o deputado federal Junji Abe (DEM-SP) anunciou que empreenderá todos os esforços no sentido de garantir isenção de tributos e taxas no envio dos recursos, arrecadados por entidades nipo-brasileiras, às vítimas da tragédia no Japão. Ao informar que as contribuições somam mais de R$ 1,5 milhão, ele ressaltou que o povo japonês ainda enfrenta dificuldades muito sérias e voltou a apelar por doações, durante pronunciamento na abertura do 26º Akimatsuri, tradicional evento agrícola realizado em Mogi das Cruzes.

“Iremos ao Itamaraty, Banco Central, Receita Federal, Ministério da Fazenda, Banco do Brasil, enfim, onde precisar, para solicitar as devidas isenções de quaisquer taxas ou impostos que possam recair sobre os recursos financeiros a serem enviados”, despachou o parlamentar, reforçando o trabalho conjunto dos deputados descendentes de japoneses na Câmara Federal – ele, Keiko Ota (PSB-SP), Walter Ihoshi (DEM-SP) e Luiz Nishimori (PSDB-PR) e Hidekazu Takayama (PSC-PR) que preside o Grupo Parlamentar.

Segundo Junji, o principal problema para o envio dos donativos recolhidos à agência japonesa da Cruz Vermelha Internacional – responsável pela assistência às vítimas – é a taxa de 10% sobre o total da remessa, cobrada pela unidade brasileira da instituição, a título de encargos operacionais. “É um fato contestado, com toda razão, pelas entidades nipo-brasileiras que vêm fazendo a coleta de doações”, observou.

Ainda em seu discurso, o deputado evidenciou o drama vivido pelo povo japonês, abalado pelo terremoto, seguido de tsunami e vazamento radioativo de usinas nucleares. “Além da dor pela perda de entes queridos, da agonia por tantos outros hospitalizados com ferimentos graves, existe a preocupação com a radioatividade que impede o consumo de água e a produção de alimentos”, apontou, complementando que os agricultores estão proibidos de plantar num raio de 50 quilômetros das usinas de Fukushima.

Ao falar sobre sofrimento e inconformismo, ele citou a tragédia no Rio de Janeiro que “fez o País chorar” pelas crianças brutalmente assassinadas. “É indescritível a ferida que fatos como esse causam à alma da gente”. No Brasil, apontou ele, o que se pode fazer é prestar solidariedade às famílias das vítimas e cobrar do Poder Público medidas de segurança.

No caso do povo japonês, acrescentou Junji, “o melhor que podemos fazer é contribuir com doações”, como orientou o ministro Francisco Mauro Brasil de Holanda, diretor do Departamento da Ásia do Leste, com base nas informações transmitidas ao Itamaraty pelo Gaimusho – equivalente ao Ministério das Relações Exteriores do Japão.

Os depósitos podem ser efetuados nas contas bancárias abertas por instituições da comunidade nipo-brasileira, como a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, o Bunkyo (veja lista). O parlamentar esclareceu que os valores arrecadados serão enviados à agência japonesa da Cruz Vermelha Internacional, em Tóquio, que já vem prestando assistência às vítimas no Japão. “Só estamos trabalhando para evitar a incidência de taxas sobre as remessas”, destacou.

O evento
O deputado federal Junji Abe aproveitou a abertura do Akimatsuri, neste sábado (09/04/11), para falar sobre o assunto, porque o evento é uma tradição da comunidade nipo-brasileira que reúne milhares de visitantes dos diversos pontos do Estado. Une manifestações culturais e artísticas, culinária japonesa e uma fabulosa exposição agrícola que destaca os melhores itens cultivados em Mogi das Cruzes e Região.

Em seu pronunciamento, o deputado parabenizou a organização do evento, elogiou o apoio das autoridades e agradeceu a presença do público. Ele rememorou que as duas primeiras edições da festa ocorreram em Cocuera.

O Centro Esportivo do Bunkyo, no bairro mogiano de Porteira Preta, só passou a existir em 1987, graças à generosa contribuição do empresário Fumio Horii, que custeou a terraplenagem da área e também construiu o ginásio poliesportivo onde são realizadas as exposições agrícolas. Não por menos, Horii é o patrono benemérito do Akimatsuri.

Como produtor e líder rural – comandou o Sindicato Rural local por 20 anos seguidos, de 1980 a 2000 –, Junji participa ativamente do Akimatsuri desde a primeira edição, em 1985. No Japão, a Festa de Outono é uma tradição milenar, realizada para agradecer a Deus pela excelente safra.

Junji contou que foi presidente da subcomissão de Relações Públicas da entidade na época da construção do Centro Esportivo. Na ocasião, solicitou ao renomado arquiteto Aldemy Gomes, já falecido, que executasse o projeto do portal do Bunkyo. A colaboração do Grupo Nagao garantiu a execução da obra.

O presidente do Bunkyo, Kiyoji Nakayama, creditou a Junji, em suas gestões como prefeito de Mogi das Cruzes, a popularização do Akimatsuri que se agigantou ao longo dos anos. Ele disse que a festa caiu no gosto do público entre 2003 e 2004, quando foi realizado no CIP – Centro de Iniciação Profissional, no Mogilar, região central de Mogi. Explica-se: a citada área era um enorme cemitério de carros apreendidos pelo Detran que foi transformada pelo, hoje, deputado federal num grande espaço de eventos.

Também participaram da cerimônia de abertura do Akimatsuri os deputados federais Keiko Ota e Walter Ihoshi, os estaduais Estevam Galvão (DEM) e Luiz Carlos Gondim (PPS), o prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM), o vice-prefeito José Antonio Cuco Pereira (PSDB), os vereadores mogianos Mauro Araújo (PSDB) – presidente da Câmara Municipal –, Pedro Komura (PSDB) e Olimpio Tomiyama (PTB); Arnaldo Marin Júnior, o Nardinho (DEM), de Suzano; o presidente da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, Kihatiro Kita e o empresário Fumio Horii, entre outros políticos e lideranças.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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  Para comemorar a abertura da 26ª edição do Akimatsuri, tradicional quebra do barril de saquê, seguida de brinde  
         
     
 
 
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