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Novo Código Florestal

  Apelo à racionalidade
Em inflamado discurso na tribuna da Câmara, Junji critica preconceitos e prega o equilíbrio para aprovar a legislação
17/05/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Temos de ter a sabedoria, a racionalidade e o equilíbrio de, nesta Casa, aprovarmos o Código Florestal para o bem do Brasil e do povo brasileiro”
 
Com um contundente apelo à racionalidade, o deputado federal Junji Abe (DEM-SP) conclamou, na tarde desta terça-feira (17/05/2011), os parlamentares a votarem e aprovarem o Novo Código Florestal. Ele fez um inflamado discurso na tribuna da Câmara para pregar a conciliação, acima de preconceitos e disputas improdutivas que só travam o desenvolvimento do País, com o sacrifício injusto dos produtores rurais e sem qualquer avanço na preservação ambiental.

“Nesta Casa, todos nós, parlamentares, interpretamos, algumas vezes com emoção; outras, com paixão, os sentimentos da nossa sociedade. Todavia, entendo que pela importância deste Parlamento não podemos perder a razão, a racionalidade, o equilíbrio, a ponderação e a coerência”, introduziu Junji, chamando a atenção para os conflitos em torno do Novo Código Florestal.

Ao rememorar sua história de pequeno produtor rural, terceira geração dos Abe na agricultura, iniciada com os avós - imigrantes japoneses –, no município paulista de Mogi das Cruzes, Junji disse ter orgulho de produzir no Brasil – com solo rico, clima favorável à agricultura e potencial hídrico. Ele comentou que as nomenclaturas mudam. Antes, era lavrador, depois, agricultor; mais tarde, produtor rural; hoje, empresário rural. “Mas, o objetivo de plantar é o mesmo”.

Segundo o deputado, “estamos discutindo nesta Casa com muita emoção, muita irracionalidade, quando temos de pensar no nosso Brasil, que tem espaço para a agricultura familiar, para os pequenos e médios agricultores, como também para os grandes produtores”. Ele assinalou ainda a necessidade de superar o mito criado em torno do agronegócio, apontado como “o fim do mundo” ou fachada para o imperialismo norte-americano, forças expostas e ocultas de organismos internacionais.

“Nada disso é verdade”, asseverou, pregando que produtores e ambientalistas dêem as mãos para bloquear interesses escusos de quem não deseja o desenvolvimento do País. E advertiu: “É contra essas forças internacionais, expostas e ocultas, que querem estancar o potencial brasileiro, que devemos lutar”.

Invocando o respeito à diversidade num País multirracial que dá ao mundo o exemplo de como vencer preconceitos em nome da igualdade social, o deputado criticou a discriminação em relação aos grandes produtores. “A maioria teve origem na agricultura familiar. Depois, tornaram-se pequenos e médios”. Junji lembrou que durante o regime militar, o Incra fez uma farta distribuição de lotes para incentivar a ocupação ao longo da Transamazônica como meio de proteger o território nacional.

Não bastasse, prosseguiu o parlamentar, o governo do Estado de São Paulo criou, nos anos 80, o Pró-Várzea, programa que estimulou o plantio às margens dos rios para elevar a produção de alimentos. “De repente, todos nós somos culpados, como se fôssemos grandes desmatadores, como se estivéssemos praticando um crime contra esta Pátria”, protestou.

Extrapolando em 35 segundos o tempo de cinco minutos concedido aos pronunciamentos no Pequeno Expediente, Junji finalizou o discurso lembrando a necessidade de favorecer a preservação ambiental, “cientes de que a agricultura consolidada”, por si, “é uma agricultura sustentável”. Ele defendeu que a punição seja severa para quem, de má fé, destrua o meio ambiente. E conclamou: “temos de ter a sabedoria, a racionalidade e o equilíbrio de, nesta Casa, aprovarmos o Código Florestal para o bem do Brasil e do povo brasileiro”.

Crédito da foto: Brizza Cavalcante

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Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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