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Hortaliças

  Junji defende investimento maior em pesquisa
Deputado diz que, se a área tivesse devida atenção, Brasil seria pioneiro no lançamento de variedades, principalmente na horticultura
20/05/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “A semente é o insumo elementar da produção agrícola. Não fosse o trabalho de abnegados pesquisadores, ainda dependeríamos de sementes importadas para a maioria das olerícolas”
 
A pesquisa é o pilar número um para o fortalecimento e expansão da agricultura. Quem afirma é o deputado federal Junji Abe (DEM-SP), ao apontar que “o Brasil precisa ampliar os investimentos na área porque tem raras vantagens em relação ao restante do planeta: condições naturais favoráveis de solo, clima e potencial hídrico, associadas ao excelente capital humano formado por pesquisadores de institutos nacionais com renome mundial, como a Embrapa” – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Ao participar da solenidade do 30º aniversário da Embrapa Hortaliças, Junji destacou que, se área de pesquisa recebesse a devida atenção governamental, o Brasil seria pioneiro no lançamento de variedades, especialmente na horticultura. “Primeiro, vem a pesquisa. Depois, assistência técnica e extensão rural”. As observações do deputado vieram acompanhadas do seu compromisso de fazer o possível para apresentar emendas parlamentares, individual ou de bancada, com a finalidade de elevar os investimentos em pesquisas voltadas à produção de alimentos, desenvolvidas pela Embrapa e Embrapa Hortaliças.

O compromisso do parlamentar foi festejado por integrantes das duas organizações, especialmente pelo presidente da Embrapa, Pedro Arraes, e pelo chefe geral da Embrapa Hortaliças, Celso Luiz Moretti. Ambos evidenciaram a necessidade de sensibilizar o Congresso Nacional para assegurar os avanços dos trabalhos científicos no setor agrícola.

Produtor rural desde que se conhece por gente, Junji pertence à terceira geração da família Abe na agricultura. Entre as décadas de 40 e 80, os Abe destacavam-se no Estado entre os maiores produtores de hortaliças, como o repolho. Plantavam 100 alqueires por ano de duas variedades da verdura, conhecidas no campo como repolhos “louco” e “americano”.

Segundo Junji, as duas variedades apresentavam o mesmo inconveniente para o consumidor: a baixa durabilidade. “Se não fosse consumido em até três dias após a colheita, o repolho apodrecia”. No anos 70, as sementes do “repolho japonês”. chegaram no mercado brasileiro. “Não era tão saboroso quanto o nacional, mas durava 15 dias, mesmo fora da geladeira”, pontuou, comentando que, ainda hoje, os produtores da verdura têm de utilizar a variedade importada do Japão.

O Brasil ainda engatinha na tecnologia de geração de sementes para a horticultura. Daí, observou o deputado, a importância de amparar o trabalho de instituições como a Embrapa e a Embrapa Hortaliças. “A semente é o insumo elementar da produção agrícola. Não fosse o trabalho de abnegados pesquisadores, ainda dependeríamos de sementes importadas para a maioria das olerícolas”, completou, informando que cenoura, couve-flor e brócolis, entre outros produtos, são cultivados com sementes nacionais.

O parlamentar revelou que sua trajetória como líder classista recebeu grande influência do agrônomo Edson Consolmagno, já falecido. Foi ele o primeiro a usar o termo “hortigranjeiros” para sintetizar os cultivares de hortaliças e a produção de aves e ovos. Mais tarde, o próprio Junji criaria a variação “hortifrutiflorigranjeiros” com o objetivo de agregar frutas e flores.

Entre os participantes do evento, realizado na quinta-feira (19/05/11), estavam os fundadores da Embrapa Hortaliças, Flávio Couto e Eliseu Alves. O primeiro conheceu Consolmagno e fez questão de endossar o comentário de Junji sobre a as importantes contribuições dadas pelo agrônomo à horticultura brasileira.

A iniciativa de outro especialista, o agrônomo e pesquisador Hiroshi Ikuta, do Instituto de Botânica da Esalq/USP – Escola Superior Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo –, revolucionou a produção de hortaliças na Região paulista do Alto Tietê, que se transformaria no referencial brasileiro em tecnologia na horticultura.

Na época, rememorou Junji, não existia a Embrapa Hortaliças nem o IAC – Instituto Agronômico de Campinas. Ikuta implantou, na divisa entre Mogi das Cruzes e Biritiba Mirim, um centro de melhoramento de hortaliças. O deputado assinalou que os estudos desenvolvidos pelo pesquisador permitiram o aperfeiçoamento genético de diversas culturas, como berinjela, couve-flor e pepino.

Único deputado federal presente no evento, Junji enalteceu os avanços registrados pela Embrapa Hortaliças ao longo destes 30 anos de existência. Dentro e fora do Brasil. Como exemplo no exterior, citou o auxílio dado pela instituição a países do continente africano onde se fala a Língua Portuguesa. Em parceria com a agência de cooperação internacional do Japão, JICA, a instituição exporta tecnologia na área de horticultura. “A evolução segue o mesmo ritmo da Embrapa, a organização-mãe que também cede conhecimentos aos mundo”. Ele terminou o discurso sob intensos aplausos da plateia de cerca de 200 pessoas.

Também participaram da solenidade o presidente da Emater – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Guilherme, representando o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT); e o deputado distrital Joe Valle (PSB), entre outras autoridades.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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