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 Tecnologia
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| Avanços da cafeicultura |
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| Junji diz que especialistas brasileiros só precisam de investimentos para colocar a pesquisa agropecuária do País na vanguarda mundial |
| 27/05/2011 |
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| Junji participa da exposição, promovida pela Embrapa Café, em comemoração ao Dia Nacional do Café |
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Que cafezinho bom! Por trás da afirmação tão comum no cotidiano do brasileiro, existe um gigantesco trabalho científico desenvolvido pela Embrapa Café, responsável pela coordenação do maior programa de pesquisa do planeta, totalmente dedicado ao produto. Entusiasta do aperfeiçoamento tecnológico na agropecuária, o deputado federal Junji Abe (DEM-SP) participou da exposição realizada pela entidade na Câmara.
“É um orgulho para nós, brasileiros, conhecer os avanços registrados por uma empresa nacional que vem contribuindo para tornar os cafeeiros do País mais produtivos e o café com qualidade cada vez superior, além de reduzir o impacto da atividade sobre o meio ambiente”, comentou Junji, referindo-se aos dois destaques apresentados no evento desta semana (25/05/2011), coordenado pelo deputado Odair Cunha (PT-MG).
Inédito na história da cafeicultura brasileira, o estudo sobre a clonagem de café deu origem a mudas que permitem reduzir a um terço do tempo convencional o processo de desenvolvimento de cultivares de café arábica. “Usando outras técnicas, demora cerca de 30 anos para chegar ao campo”, relatou Junji. Ele explicou que o trabalho de Carlos Henrique S. de Carvalho, realizado em parceria com a Fundação Procafé, prevê a produção de mudas clonais em larga escala de café arábica, com resistência ao bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella) e à ferrugem (Hemileia vastatrix), além de alta produtividade e bebida de boa qualidade.
De acordo com o deputado, são mudas de alto valor agronômico, que garantem cafeeiros resistentes a pragas e doenças. “E, por conta disto, proporcionam significativa redução do uso de defensivos agrícolas, beneficiando o meio ambiente”. A inovação confere maior competitividade para o café brasileiro, tanto no mercado interno quanto no exterior, como observou ele, ressaltando que a clonagem alavanca o processo de melhoramento genético do café. O Brasil ocupa a dianteira nas pesquisas cafeeiras.
Desenvolvido por Sammy Fernandes Soares, o SLAR – Sistema para Limpeza de Águas Residuárias permite a reutilização da água usada no processamento de frutos do cafeeiro. Junji explicou que a tecnologia remove da água os resíduos sólidos e a alta carga orgânica com potencial poluidor, devolvendo o líquido livre de impurezas para um novo ciclo de beneficiamento ou para fertirrigação da cultura. “Os rejeitos resultantes da limpeza podem ser empregados na produção de adubo orgânico. Tudo se aproveita”, acrescentou, informando que o produtor pode ter uma economia de até 90% do volume de água necessário ao processamento do café por via úmida.
Tanto o sistema para limpeza de águas residuárias quanto a clonagem foram desenvolvidos por pesquisadores brasileiros, da Embrapa Café, com recursos do Consórcio Pesquisa Café. “Fatos assim reforçam nossa convicção de que o Brasil precisa investir, sem medo, em pesquisas. Temos o essencial – profissionais altamente capacitados – para colocar a pesquisa agropecuária do País na vanguarda mundial. E, claro, fortalecer os excelentes resultados do agronegócio brasileiro”, defendeu Junji, apoiado pelo presidente da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Pedro Arraes. O Dia Nacional do Café é comemorado em 24 de maio, numa referência à data de início da colheita do produto. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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Coordenador do evento, deputado Odair Cunha, Arraes e Junji |
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