| Junji apela pela agilidade na reforma tributária porque a pesada carga que incide sobre o consumo, setores produtivos e demais operações massacra competitividade e penaliza o povo |
| 31/05/2011 |
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| Junji: “Vamos, unidos, trabalhar pelo bem do Brasil, baixando os impostos” |
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A necessidade de agilizar a reforma tributária para baixar os impostos foi o tema do pronunciamento deputado federal Junji Abe (DEM-SP) na tribuna da Câmara, nesta terça-feira (31/05/11). O parlamentar apontou que os setores produtivos chegaram à exaustão no atual sistema e, se o cenário não for modificado, o País enfrentará a irreversível perda de competitividade tanto no exterior quanto no mercado interno em relação aos similares importados.
Segundo o deputado, os reflexos do processo sacrificarão diretamente a população por conta da redução das atividades produtivas e até do fechamento de empresas, provocando o aumento dos índices de desemprego. Como exemplo de ação emergencial para diminuir a incidência de tributos, Junji citou a desoneração da folha de pagamentos. O salário de um funcionário representa para o empregador encargos trabalhistas que variam de 1,1 a 1,3 vezes sobre o valor pago ao empregado. Ou seja, contratar um significa pagar por dois.
Não bastasse, prosseguiu o parlamentar, “o trabalhador paga impostos absurdos sobre tudo aquilo que compra”. Ele observou que os tributos representam de 40% a 50% do preço final da mercadoria e ressaltou que “as famílias pobres são as que mais sofrem” com a grande incidência de impostos sobre o consumo. Cada brasileiro, tem de trabalhar cerca de cinco meses só para pagar os tributos, como evidenciou Junji, ao lembrar que o Brasil tem o maior número e a maior carga de impostos do planeta.
Sem uma ampla reformulação do sistema tributário, não haverá justiça fiscal, como sentenciou Junji, criticando que, no Brasil, o empreendedor paga até para investir em sua empresa. “Isto está errado. Temos de incentivar a expansão dos negócios para gerar empregos e riquezas”, asseverou, protestando ainda contra as altas taxas de juros que inviabilizam a contratação de financiamentos.
Para finalizar o pronunciamento realizado no Pequeno Expediente da sessão ordinária da Casa, Junji conclamou os parlamentares a agilizar a análise e votação da reforma tributária. “Vamos, unidos, trabalhar pelo bem do Brasil, baixando os impostos”.
Crédito da foto: Beto Oliveira |
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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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