| Deputado trabalha junto aos governos federal e estadual pela retomada dos repasses do SUS, além de reivindicar fim das cotas para atendimento a pacientes da rede pública |
| 03/06/2011 |
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| Junji: “Não faz sentido ter um teto que, se atingido, impeça os atendimentos e deixe as pessoas amargando total desamparo” |
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Com gestões junto aos governos federal e estadual, o deputado federal Junji Abe (DEM-SP) espera conseguir a liberação de verbas para o Centro Oncológico de Mogi das Cruzes e Hospital do Câncer Dr. Flávio Isaías Rodrigues. As duas unidades referenciais para tratamento de pacientes com diagnóstico de câncer no Alto Tietê ficarão sem os repasses do SUS – Sistema Único de Saúde, em junho e julho, porque o número de atendimentos, nos últimos dois meses, excedeu em 20% a cota estabelecida no convênio. Além do desbloqueio dos recursos, o parlamentar vai mais longe. Quer acabar com os limites fixados para instituições que prestam assistência a pacientes da rede pública.
“Não faz sentido ter um teto que, se atingido, impeça os atendimentos e deixe as pessoas amargando total desamparo”, criticou, defendendo que as entidades parceiras recebam os repasses necessários para suprir as demandas. “Como prever quantas pessoas precisarão de assistência médica no mês seguinte? Isto é injusto e cruel”.
Na visão do parlamentar, as instituições conveniadas devem prestar atendimento aos pacientes SUS até o limite das respectivas capacidades, obtendo os repasses necessários para custear os tratamentos. Ainda segundo ele, caberia às entidades apenas realizar a devida prestação de contas sobre os valores recebidos.
O Centro Oncológico e o Hospital do Câncer, instalados em Mogi, atendem moradores de 11 municípios – todos do Alto Tietê e também de Guarulhos. “É um absurdo o sacrifício esses pacientes estão enfrentando. Sem atendimento nas duas unidades da Região, precisam viajar cerca de quatro horas para tratamento no Icesp (instituto do Câncer do Estado de São Paulo), na Capital”, protestou Junji.
O problema é ainda mais grave porque não se tratam de consultas esporádicas para pessoas sadias, em condições de enfrentar horas de transporte coletivo lotado, como pontuou o deputado. Segundo Junji, são viagens diárias para quem faz radioterapia e deslocamentos obrigatórios, de duas a três vezes por semana, para pacientes de quimioterapia. É uma “questão de humanidade” os poderes constituídos resolverem o problema de modo emergencial, como evidenciou ele.
A moção de autoria da vereadora Emília Rodrigues (PT do B), aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, dá suporte as solicitações encaminhadas por Junji ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ao secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri. “Junto ao governo estadual, nosso trabalho reforça as ações desenvolvidas pelos deputados estaduais Gondim (Luiz Carlos Gondim, PPS) e André (do Prado, PR)”, assinalou e informou que também pretende acionar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visando assegurar que a União faça ao Estado os repasses necessários.
Na manhã desta sexta-feira (03/06/11), Junji conversou com o médico cancerologista e radioterapeuta Flávio Isaías Rodrigues, responsável pelas duas unidades de saúde, para obter informações adicionais sobre o problema. Ele disse ao parlamentar que o governo estadual estaria priorizando os repasses às instituições coordenadas pela Unifesp – Universidade Federal de São Paulo. Daí, a razão da verba escassa para as organizações conveniadas que atendem pacientes do SUS. O deputado ponderou que isto não pode acontecer, porque o Poder Público precisa garantir assistência aos pacientes do sistema público que precisam de tratamento especializado como o oncológico. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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