Quem sou eu Artigos Fotos com o deputado Deu na Imprensa Notícias Fale com o Junji Fale com o Junji
   
   
   
 
E-mail:
 
 
 

Formação profissional

  É vital vencer apagão da mão de obra
Alerta é de Junji que cobra maior oferta de vagas no ensino técnico gratuito e condições de graduação no nível superior para garantir desenvolvimento do País
15/06/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
1601
Junji: “É um contrassenso sem tamanho haver sobra de vagas no mercado com um batalhão gigante de desempregados”
 
As sérias deficiências da educação no Brasil trazem reflexos latentes sobre a formação profissional, provocando o apagão da mão de obra qualificada que precisa ser vencido o quanto antes, sob o risco de estancar o desenvolvimento do País. A análise é do deputado federal Junji Abe (DEM-SP) que prega ações públicas efetivas para ampliar a oferta de ensino técnico gratuito em todos os municípios brasileiros e viabilizar a graduação em nível superior.

Ao participar da audiência pública, realizada nesta terça-feira (14/06/11) pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, para discutir o Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o deputado frisou que a escassez de profissionais qualificados no Brasil já é considerada um gargalo comparável à falta de infraestrutura e à pesada carga tributária, já tão justamente alvejadas de protestos dos setores produtivos.

De acordo com o parlamentar, estatísticas de órgãos oficiais mostram as empresas brasileiras deixam de preencher mais de 1 milhão de vagas por ano, por falta de capacitação profissional dos candidatos, sintetizada em baixa escolaridade, total despreparo técnico e pouquíssima experiência. “É um contrassenso sem tamanho haver sobra de vagas no mercado de trabalho com carteira assinada com um batalhão gigante de desempregados”, criticou.

O problema precisa ser enfrentado com visão ampla, como definiu Junji. Ele entende que o aumento da oferta de vagas no ensino técnico tem de levar em conta as demandas do mercado e incluir estágios remunerados que abram ao estudante a oportunidade de contratação. Caso contrário, pontuou ele, a pouca ou nenhuma experiência será sempre um entrave intransponível para os jovens.

Falta pessoal habilitado para preencher vagas que não exigem formação universitária, como auxiliares de linha de produção, pedreiros, operadores de telemarketing, eletricistas, torneiros mecânicos e trabalhadores para áreas ligadas ao setor naval. Junji observou que os dados confirmam a importância de investir pesado no ensino técnico, “sem descuidar de políticas públicas eficientes para ampliar o acesso ao nível superior”.

Quanto à qualidade, Junji é categórico: “Isto tem de ser inerente ao ensino. Não adianta oferecer vagas em escolas profissionalizantes se o resultado da formação for duvidoso ou insuficiente para atender as exigências de quem contrata”. Por este motivo, completou, a evolução do Pronatec tem ligação intrínseca com a eficiência do plano de valorização dos educadores.

Na concepção do deputado, o alicerce da melhoria do sistema educacional no País é a implantação do período integral nas escolas, que enriquecerá o aprendizado, com melhor conteúdo curricular, associado a práticas esportivas, atividades culturais, lições de ética e estímulo à cidadania, além de eliminar a ociosidade que vira convite ao mundo da violência e das drogas. Na sequência, vem o ensino técnico que, na opinião de Junji, precisa dar opções de cursos já para o adolescente, a partir dos 14 anos de idade. E, para completar, a formação universitária acessível a todos.

No que se refere à formação universitária, Junji frisou que não basta melhorar o acesso à universidade. “Também é necessário dar condições para que os estudantes carentes concluam o curso”, pontuou ele, acrescentando que muitos desistem até por não conseguir bancar despesas com livros e transporte, por exemplo.

Presidida pelo deputado Alex Canziani (PTB-PR), a audiência teve a participação do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco; da diretora de Qualificação do Ministério do Trabalho e Emprego, Ana Paula da Silva; de Roberto Nogueira Ferreira, representando a CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo; de Gustavo Leal Sales Filho, representante do Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; e de Luiz Cláudio Romanelli, representante do Fonset – Fórum Nacional de Secretarias de Estado do Trabalho, entre outras autoridades e lideranças.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
Enviar por e-mail Versão para Impressão   Ler mais notícias
 

   



 
 
JUNJI ABE  |  NOTÍCIAS  |  ARTIGOS  |  IMPRENSA  |  GALERIA  |  Todos os direitos reservados © Junji Abe 2011  | Login


Correspondência: Av. Fausta Duarte de Araújo, nº 145 - CEP: 08730-130 - Jd. Santista - Mogi das Cruzes - SP   |   Telefone: (11) 4721-2001   |   E-mail: contato@junjiabe.com