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Desenvolvimento

  Risco: "país das commodities"
Alerta vem do deputado federal Junji Abe, ao cobrar programa contínuo de investimentos em tecnologia para triplicar, em dez anos, aplicação atual de 1% do PIB
21/06/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji, no lançamento da Frente Parlamentar da Pesquisa e Inovação, presidida pelo deputado Pedro Piau (centro): defesa de um programa contínuo de investimentos
 
Sem um programa contínuo de investimentos em pesquisa e tecnologia, o Brasil está fadado a ser o "país das commodities", de onde sai apenas matéria-prima para manufatura de produtos elaborados – e com alto valor agregado – em nações bem dotadas de avanços tecnológicos. O alerta vem do deputado federal Junji Abe (DEM-SP), que defende medidas saneadoras da administração pública com a finalidade de, no período de dez anos, elevar de 1% para 3% do PIB – Produto Interno Bruto o montante aplicado no setor.

Integrante da Frente Parlamentar da Pesquisa e Inovação, o deputado aponta que as deficiências do desenvolvimento tecnológico nacional estão explícitas em dados como o do Comitê Internacional de Patentes. Em 2010, os brasileiros oficializaram 113 inovações, enquanto a Coréia do Sul cravou 3.472. Não por menos, completou ele, o Brasil ocupa o modesto 43º lugar no ranking dos países que mais registram inovações tecnológicas.

“Exceto que haja uma reformulação radical para valorizar a ciência e a tecnologia, vamos exportar minério para importar aço fino, soja para comprar produtos elaborados e prontos para o consumo, e assim por diante, vendendo muito barato e pagando caro pelos itens beneficiados em outros países”, exemplificou.

Junji cobra a definição de um programa permanente de investimentos públicos e privados em pesquisa e tecnologia que contemple todas as áreas do conhecimento humano. Ele entende que um dos braços de atuação precisa envolver a educação formal, desde as crianças até o ensino superior, avançando para planos de amparo aos pesquisadores de instituições mantidas ou não pelo governo.

O Poder Público, na opinião do parlamentar, “pode e deve” fazer bem mais pela ciência e tecnologia no País. “Com a redução de gastos públicos supérfluos e até imorais, somada à gestão competente e austera, é perfeitamente possível os potencializar investimentos no setor e ainda garantir os avanços imprescindíveis no sistema de ensino para viabilizar a educação qualitativa”, pontuou, ressaltando a meta de elevar, gradativamente, o valor aplicado em pesquisa e inovação para 3% do PIB.

Para Junji, o Brasil tem a vantagem de contar com instituições públicas renomadas que dependem apenas de maior aporte financeiro para ter seu potencial completamente explorado. Exemplificando, ele citou IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Finep – Financiadora de Estudos e Projetos e o IAC – Instituto Agronômico de Campinas.

No caso do setor privado, o deputado defende um programa de incentivos, capaz de estimular empresas dos diversos ramos de atuação a direcionarem maior volume de recursos à ciência e tecnologia, a exemplo do que vem sendo feito por empreendedores da citricultura e do setor sucroalcooleiro.

Junji também evidenciou a necessidade de mobilizar o Terceiro Setor a ingressar no mutirão em prol dos avanços tecnológicos. Como exemplos, ele cita as universidades e instituições como o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio aos Micro e Pequenos Empreendedores, o Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o Sesi – Serviço Social da Indústria e o Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.

Sustentando seu ponto de vista, o deputado assinalou que “para o bem ou para o mal, o ser humano inova todos os processos ao seu redor”, desde os primórdios da humanidade. “Basta uma breve reflexão para perceber que tudo que comemos, bebemos, vestimos e até a qualidade do ar que respiramos depende de pesquisas. Só não precisaríamos de inovações tecnológicas se a vida fosse congelada na Idade da Pedra”.

Repercussão
As opiniões do deputado federal Junji Abe tiveram ressonância junto aos participantes do lançamento da Frente Parlamentar da Pesquisa e Inovação, realizado na quarta-feira (15/06/2011), com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. O grupo visa “promover e intervir no desenvolvimento de políticas públicas, no aprimoramento da legislação nacional e no fortalecimento da pesquisa e inovação”, como informou o presidente, deputado Pedro Piau (PMDB-MG), que é engenheiro agrônomo.

De acordo com Junji, enquanto o Brasil direciona à ciência e tecnologia o equivalente a 1% do PIB, o Japão deposita no setor 3% do seu Produto Interno Bruto. A diferença fica muito maior se observados os valores nominais, comparou ele, lembrando que o PIB brasileiro é de U$ 2,090 trilhões e o japonês corresponde a U$ 5,458 trilhões.

Durante o longo período de escalada inflacionária, o Brasil já aplicava minúsculos recursos em pesquisas, o que motivou boa parcela de pesquisadores a buscarem guarida em outros países. Ao fazer esta análise, Junji observou que a estabilidade econômico-financeira estimulou injeções financeiras mais generosas. “Porém, longe, muito longe do que ocorre em outras nações”, lamentou, acrescentando que o número de pesquisadores na indústria automobilística Toyota é quatro vezes maior que o de uma estatal como a Embrapa, onde atuam 3 mil profissionais da área.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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  Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, ao lado de Junji, prestigia evento na Câmara Federal  
         
     
 
 
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