Quem sou eu Artigos Fotos com o deputado Deu na Imprensa Notícias Fale com o Junji Fale com o Junji
   
   
   
 
E-mail:
 
 
 

Frentes unidas

  Pró-inclusão agrícola
Por iniciativa de Junji, grupos parlamentares ligados à produção de alimentos reivindicam políticas públicas para revitalizar programas de assistência técnica e extensão rural
18/08/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
1486
Junji: “Sem a atuação dos extensionistas, não há como pensar numa agricultura forte e competitiva”
 
Em documento dirigido à presidente Dilma Roussef, os presidentes de todas as Frentes Parlamentares da Câmara, ligadas à cadeia produtiva de alimentos, solicitarão a implantação de políticas públicas, acompanhadas de maior aporte de recursos financeiros, para a área de assistência técnica e extensão rural. A decisão atende ao apelo do deputado federal Junji Abe (DEM-SP).

Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, Junji apontou os micro, pequeno e médio portes produtores dessas culturas como as maiores vítimas da inexistência ou precariedade da orientação técnica no campo. “O grupo surgiu para representar essas cadeias produtivas que, historicamente, não recebem atenção do Poder Público”.

De todos os grupos parlamentares relacionados à produção de alimentos, as categorias representadas pela Pró-Horti são as que mais prescindem de apoio. “Estão alijadas de qualquer benefício porque não se enquadram nos critérios da agricultura familiar nem correspondem às culturas de exportação que geram commodities”, afirmou Junji durante reunião da FPATER – Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão Rural, nesta quarta-feira (17/08/2011), presidida pelo deputado Zé Silva (PDT-MG).

A Pró-Horti abrange as cadeias produtivas de verduras, legumes, tubérculos, bulbos, frutas, champignon, mel e derivados, aves e ovos, pecuária de leite de pequeno porte, flores e outros itens destinados ao abastecimento do mercado interno.

Junji explicou que a Frente engloba todas as atividades relativas aos hortifrutiflorigranjeiros. Desde pesquisa, desenvolvimento de variedades, assistência técnica e extensão rural, passando pela fabricação e venda de insumos – sementes, fertilizantes, defensivos, máquinas, equipamentos, embalagens e outros –, produção agrícola, centrais de higienização e processamento, canais de comercialização, cooperativas, organizações associativas e transporte até a mesa do consumidor.

Ao falar aos participantes da reunião, conduzida por Zé Silva, Junji manifestou seu inconformismo com a extinção da Embrater – Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, “desastrada medida do pernicioso governo Collor de Mello” que selou o sucateamento dos serviços prestados por agrônomos e extensionistas. E, com ele, golpeou os pequenos, porque os grandes produtores têm estruturas próprias de assistência técnica e extensão rural, amparadas na grande escala de produção com mercado calcado em preços internacionais.

Segundo o deputado, alguns estados, os governantes mantiveram a Emater, versão estadual da Embrater. “São políticos com visão de estadistas. Merecem todo respeito e gratidão. Quanto aos demais, a maioria, são desinformados e não sabem o que é assistência técnica e extensão rural. Prestam um desserviço ao povo brasileiro”, criticou.

Paulista, Junji citou que seu estado já teve uma eficiente rede de assistência e extensão rural desenvolvida pelas pela CATI’s – Coordenadorias de Assistência Técnica Integral. Porém, a estrutura entrou “num tamanho processo de desmantelamento que transformou agrônomos, veterinários, zootecnistas e técnicos agrícolas em meros burocratas” distantes dos produtores e da realidade do campo.

Para sepultar qualquer perspectiva de orientação técnica no campo, o governo paulista dissolveu as antigas Casas da Lavoura. A princípio, contou o presidente da Pró-Horti, as unidades viraram Casas da Agricultura que, mais tarde, acabaram extintas ou municipalizadas, Hoje, restam apenas os EDR’s – Escritórios de Desenvolvimento Rural regionais que, segundo Junji, “não são sequer o rascunho dos serviços de assistência técnica e extensão rural” existentes no passado do Estado.

Desamparo
De cada quatro agricultores no Brasil, apenas um recebe algum tipo de assistência técnica e, mesmo assim, precária. Verbalizando este dado oficial, o deputado federal Junji Abe frisou que, mesmo com todo descaso nacional na importante missão de levar orientações técnicas ao campo, o PIB – Produto Interno Bruto do agronegócio garante o equilíbrio econômico-financeiro e social ao País. A situação favorável resulta das condições naturais excepcionais do território brasileiro e do alto nível dos produtores de culturas de extensão, como observou ele.

“No entanto, a esmagadora maioria de micro e pequenos produtores estão à margem da inclusão agrícola. Não têm acesso à bagagem de conhecimentos sobre inovações, melhores metodologias de cultivo, manejo de pragas e doenças, cuidados com o solo, enfim, aos mecanismos capazes de ajudá-los a aumentar a produção, com maior qualidade e menores custos. Cabe a estes agricultores desassistidos colocar comida na mesa do brasileiro”, lamentou Junji.

Se ainda existisse, a Embrater seria o braço forte da “imprescindível” Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no campo, como pontuou o deputado que teve seu comentário avalizado pelo presidente da estatal, Pedro Arraes, presente ao encontro.

Apesar dos benefícios propiciados ao Brasil e ao mundo pelo reconhecido trabalho científico da Embrapa, acrescentou Junji, “sem a atuação dos extensionistas, não há como pensar numa agricultura forte e competitiva”. Por fim, o deputado conclamou parlamentares e todos os atores da cadeia produtiva de alimentos a se unirem para reivindicar do governo federal políticas públicas que contemplem o resgate da assistência técnica e extensão rural, incluindo a criação de uma estrutura aos moldes das antiga Embrater.

Muito aplaudido na reunião, Junji recebeu novamente as congratulações pela iniciativa de criar a Pró-Horti, agasalhando um segmento agrícola, até então, alijado das atenções do Executivo e dos próprios congressistas. Entre as autoridades participantes, estavam ainda o diretor de Transferência e Tecnologia da Embrapa, Valdir Stumpf, o secretário de Estado da Agricultura de Minas Gerais, José Ricardo, o representante da Academia de Extensão Rural , Hur Ben, os deputados Paulo Piau (PMDB-MG) e Afonso Hamm (PP-RS), respectivamente, presidente e vice-presidente das Frentes Parlamentares de Pesquisa e Inovação e da Fruticultura – ambos também ocupam a vice-presidência da Pró- Horti –, e Roberto Balestra (PP-GO).
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
Enviar por e-mail Versão para Impressão   Ler mais notícias
 

   



 
 
JUNJI ABE  |  NOTÍCIAS  |  ARTIGOS  |  IMPRENSA  |  GALERIA  |  Todos os direitos reservados © Junji Abe 2011  | Login


Correspondência: Av. Fausta Duarte de Araújo, nº 145 - CEP: 08730-130 - Jd. Santista - Mogi das Cruzes - SP   |   Telefone: (11) 4721-2001   |   E-mail: contato@junjiabe.com