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Combate à Violência

  Junji defende família e educação
No lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Vítimas da Violência, Junji diz que a desestruturação do lar
25/08/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji, sobre os familiares das vítimas da violência: “É uma mistura da dor lancinante que o tempo não apaga e da revolta que cresce na proporção da impunidade”
 
Em média, 50 mil inocentes são assassinados por ano no Brasil. Menos de 1% dos criminosos responsáveis pela barbárie acabam presos e a maioria dos detidos não cumpre a totalidade das penas impostas. Ao falar das estatísticas, o deputado federal Junji Abe (DEM-SP) interpretou o sentimento das mais de 200 pessoas ligadas a 50 entidades de apoio aos familiares de homens, mulheres e crianças chacinados no País, que participaram do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Vítimas de Violência, na Câmara Federal: “É uma mistura da dor lancinante que o tempo não apaga e da revolta que cresce na proporção da impunidade”.

Na visão de Junji, não bastam medidas punitivas, como a reivindicada instituição da prisão perpétua, e ações repressivas baseadas no aumento do efetivo policial. O deputado entende ser indispensável combater as causas da violência. “Família, religiosidade – qualquer que seja o credo –, educação e cidadania são a base para uma sociedade mais justa, solidária e fraterna”, declarou, acrescentando que muitos dos atos violentos surgem dentro de casa e “crescem sem freios” no convívio social.

Presidida pela deputada federal Keiko Ota (PSB-SP), a frente prega a necessidade de fazer valer o conceito de que “direitos humanos são para todos” e cobra do Poder Público o firme combate à impunidade. Ao manifestar respeito e solidariedade a todos que viveram trágicos acontecimentos decorrentes de crimes brutais, Junji destacou sua admiração pela colega de Parlamento e seu marido, Massataka Ota.

Junji observou que o casal Ota teve assassinado o filho Yves, de 8 anos, e, apesar do gigantesco sofrimento, reuniu forças para amparar outras famílias vitimadas pela violência e lutar por políticas públicas capazes de conter a escalada de crimes. “A Keiko tem todo meu apoio e sabe que estou à disposição para colaborar tanto quanto puder nesta causa tão justa”, assegurou o deputado, membro efetivo da Frente Parlamentar.

“Quem mata ou mutila, quando preso, tem mais privilégios do que as vítimas, sem contar os impunes que continuam matando”, resumiu Junji, ao lembrar que o gasto mensal do Estado com um único detento é de cerca de R$ 2 mil por mês, além do auxílio financeiro repassado a sua família, enquanto os sobreviventes mutilados pelos criminosos e os familiares das vítimas fatais não recebem qualquer tipo de assistência e ainda convivem com o medo de represálias por parte dos bandidos.

Os participantes do evento, realizado na quarta-feira (24/08/2011), cobraram uma série de providências. Entre as principais, figuram mudanças no Código Penal, com a instituição da prisão perpétua, mais policiais, fim do estímulo à violência na programação da TV aberta e assistência de toda ordem – recursos financeiros, cessão de medicamentos, psicológica e outras – aos mutilados por criminosos e familiares de vítimas fatais. Também criticaram os políticos de forma geral pela ausência de atuação firme em relação ao assunto.

Dando razão às críticas à classe política que “não tem respondido com eficiência aos anseios da sociedade”, Junji destacou a importância da frente lançada por Keiko. “É o braço político da luta de todos por Justiça, por medidas de combate à violência e pela paz”, justificou. Ele ressaltou ainda que a mobilização da sociedade é “crucial” para garantir os bons resultados da atuação do grupo.

Também participaram do evento a subsecretária de Justiça do Distrito Federal, Valéria Velasco, o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, José Munhoz Filho, a idealizadora do Movimento “Maria Cláudia Sou da Paz”, Claudia Del’Isola, e o senador Wellington Dias (PT-PI), entre outros congressistas e lideranças.

Medidas
Para atacar as raízes da criminalidade, o deputado federal Junji abe defendeu duas frentes simultâneas de ação. Uma é a valorização da unidade familiar, porque a desestruturação do lar “tira o norte das pessoas, especialmente de crianças e adolescentes”. Maior convivência entre os membros da família, diálogos para busca de entendimento, tempo de lazer conjunto e o cultivo da fé em Deus, seja qual for a religião, são recursos imprescindíveis ao processo, segundo Junji.

A outra frente de ação sugerida pelo parlamentar concentra-se na educação. “Fazer as escolas funcionarem em período integral é hoje a melhor ferramenta para defender crianças e adolescentes do ócio das ruas onde viram alvo fácil das drogas e do mundo da violência, podendo virar os bandidos de amanhã”, assinalou. Ele lembrou que, com raras exceções, os criminosos da atualidade vieram de lares desestruturados, acabaram envolvidos com entorpecentes e não tiveram educação de qualidade.

Com o período integral, evidenciou Junji, os educadores e o conteúdo curricular passam a ter o tempo de aulas como aliado do processo de aprendizagem. “Os alunos também desenvolvem atividades artístico-culturais, praticam esportes, recebem lições sobre ética, cidadania e outros ensinamentos importantes para sua formação pessoal”.

O sistema público de ensino tem uma série de deficiências que, segundo o parlamentar, precisam ser eliminadas. “Mas, enquanto as escolas não funcionarem em período integral, a qualidade da educação ficará comprometida”, sentenciou, ressaltando que a medida precisa estar associada à justa remuneração dos educadores, ao aperfeiçoamento contínuo do corpo docente, à melhoria do conteúdo curricular, à adequação das instalações escolares e à eficiência da gestão administrativa.

O projeto do governo que trata do PNE – Plano Nacional da Educação para o decênio 2011-2020 estipula como meta a implantação do período integral em 50% das escolas públicas até 2020. “A medida é importante demais para avançar de forma tão lenta”, criticou o deputado. Ele citou que a média nacional de escolas funcionando em período integral gira em torno de 5%.

Considerando somente as regiões Sul e Sudeste, o percentual não ultrapassa 10%. “Mas, não pode demorar dez anos para atender só metade”, completou e reiterou a posição de que a União “precisa aplicar já” 10% do PIB – Produto Interno Bruto em educação.

Junji adicionou que o período integral nas escolas preenche a lacuna deixada pela proibição legal do trabalho antes dos 16 anos de idade. Inserido na Constituição para incentivar os menores a estudar, segundo o parlamentar, o dispositivo não teve o devido respaldo em investimentos públicos na educação e acabou por instituir o ócio de crianças e adolescentes no horário livre das aulas, expondo os alunos, principalmente os das classes menos favorecidas, ao risco de seguirem o caminho das drogas e da violência. Sem ocupação saudável, advertiu, as crianças ficam nas ruas porque a correria da vida moderna reduziu muito o necessário convívio familiar.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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