| Junji e deputados do esquadrão antiaterro têm três audiências importantes, nesta quarta-feira, na cruzada para evitar degradação ambiental e riscos à saúde pública em três Estados |
| 30/08/2011 |
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| Junji: cruzada contra aterro sanitário no Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Aviação Civil e Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária |
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Três audiências nesta quarta-feira (31/08/2011) colocam Brasília no centro das atenções da população do município paulista de Mogi das Cruzes. Agendados pelo deputado federal Junji Abe (DEM-SP), com o apoio dos parlamentares que integram o esquadrão antilixão, os encontros visam obter intervenção federal para barrar a instalação de um aterro sanitário na Cidade. Alvo de repúdio popular, o empreendimento da Queiroz Galvão compromete a qualidade ambiental e ameaça a saúde pública em cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A jornada começa às 9h30, quando o grupo se reunirá o ministro-chefe da SAC – Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencout. Na sequência, às 11 horas, haverá a audiência com a ministra do Meio Ambiente Izabella Mônica Vieira Teixeira. À tarde, às 15 horas, o caso do repudiado aterro sanitário será levado ao presidente do Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Celso Lisboa de Lacerda.
Integram o esquadrão parlamentar antiaterro, além do próprio Junji, os deputados do Alto Tietê, Valdemar Costa Neto (PR), Keiko Ota (PSB), Guilherme Mussi (PV), Roberto de Lucena (PV); do Vale do Paraíba, Carlinhos Almeida (PT); de Guarulhos, Janete Pietá (PT); e o líder do PT, Paulo Teixeira.
Além dos parlamentares do grupo, Junji convidou autoridades e lideranças da Região do Alto Tietê. Até o início da noite desta terça-feira, haviam confirmado presença nas audiências os deputados Keiko Ota (PSB), Roberto de Lucena (PV), Carlinhos Almeida (PT) e Janete Pietá (PT), que integram o esquadrão antiaterro, e o deputado estadual Luiz Carlos Gondim (PPS) que preside a Frente Parlamentar constituída na Assembleia Legislativa de São Paulo com a finalidade de rejeitar o empreendimento.
Ainda são esperados para os encontros o prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli (DEM) , o presidente da Câmara Municipal, Mauro Araújo (PSDB), os demais vereadores mogianos e integrantes do Movimento Aterro Não! que, segundo Junji, “personificam a força da sociedade civil contra a malfadada iniciativa” da Queiroz Galvão. “Sei que é difícil porque todos têm suas atividades profissionais e precisariam se deslocar até Brasília. Mas, seria um reforço extraordinário para mostrar às autoridades o legítimo repúdio popular ao empreendimento”, observou.
A mobilização visa fortalecer o apelo já dirigido aos órgãos federais: intervir pela “suspensão da tramitação e definitivo arquivamento do processo junto à Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo”. Segundo Junji, será evidenciada a questão interestadual resultante do empreendimento que, se concretizado, “colocará em risco a vida de milhares de brasileiros, além de degradar a biodiversidade de uma das maiores porções de Mata Atlântica do Brasil”.
Junji alertou que a Construtora Queiroz Galvão quer enterrar toneladas de resíduos sólidos domiciliares da capital paulista e de outras cidades da Zona Leste em dois milhões de metros quadrados (m²). Trata-se da área onde nasce o Córrego Maria Rosa que deságua no Rio Parateí. Este último é um importante afluente do Rio Paraíba do Sul que forma o polo hídrico responsável pelo abastecimento de água para cidades do Vale do Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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