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 Ferrovias
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| Confirmada prioridade do transporte |
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| Membro da Frente Parlamentar organizadora do seminário, Junji assinala que expansão e modernização do sistema ferroviário são uma trajetória indispensável ao desenvolvimento do País |
| 22/11/2011 |
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| Junji: “Não há como pensar em desenvolvimento da Nação sem resgatar, ampliar e modernizar a malha ferroviária em todo País" |
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Elaborada e aprovada durante o I Seminário Nacional Desenvolvimento e Ferrovias, a “Carta de Brasília” aponta a expansão e fortalecimento do sistema ferroviário como prioridade para melhorar a infraestrutura de transportes no Brasil. “Não há como pensar em desenvolvimento da Nação sem resgatar, ampliar e modernizar a malha ferroviária em todo País, tanto para o deslocamento de cargas quanto para a locomoção de passageiros”, evidenciou o deputado federal Junji Abe (PSD), integrante da Frente Parlamentar Mista das Ferrovias que realizou o evento nesta terça-feira (22/11/2011), em Brasília.
O evento encerrou um abrangente trabalho da Frente para discutir o tema. Para apurar as demandas dos estados, houve seminários nas Regiões Norte, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste que teve São Paulo como sede, atendendo pedido de Junji. Os diagnósticos deram origem à “Carta de Brasília” que indica também a necessidade de revisão das concessões ferroviárias, a ampliação da malha e o fortalecimento da Nação na condição de gestora e mantenedora do novo modelo de transporte com prioridade para as ferrovias.
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse ao público do encontro que a União tem se empenhado para valorizar o modal ferroviário, esquecido ao longo de décadas pelo Poder Público. “Hoje, o governo federal tem clareza desses desafios e temos prioridades definidas”, completou, assegurando o aporte de recursos financeiros para a melhoria do sistema. Ele apontou ainda a maior atuação da Valec. Cresceu o papel da estatal na política de expansão da malha viária o que, segundo o ministro, acelera os avanços do setor.
Junji evidenciou a importância do resgate do sistema ferroviário: “Para o Brasil, a ferrovia é questão ética, moral, política e econômica. Só assim, os setores produtivos terão competitividade no mercado internacional e também preços menores para o consumidor brasileiro”. Daí, segundo ele, a necessidade premente da Frente de atuar para apresentar o modelo, diagnóstico, projetos, financiamentos e formas de execução.
Na opinião de Junji, o sistema ferroviário precisa ser ampliado e adaptado para responder pela maior parte do transporte de cargas e de passageiros. Atualmente, mais de 60% dos deslocamentos estão concentrados nas rodovias – “sobrecarregadas, muito mais inseguras e geram custos quatro vezes maiores que as locomoções pelas ferrovias, além de acarretarem desperdício de tempo e elevarem os danos ao meio ambiente”.
A obra ferroviária prioritária para o transporte de cargas no Brasil é a Ferrovia Norte-Sul, como avaliou Junji. “E Sul-Norte”, como ele costuma dizer, referindo-se ao trecho que sequer começou para viabilizar a ligação que cortará o País, desde o Maranhão ao Rio Grande do Sul. “Servirá, inclusive, como mola propulsora para que outros projetos possam ser executados com maior viabilidade, já que ela vai ser a espinha dorsal deste modal”, concordou o presidente da Frente, deputado Pedro Uczai (PT-SC).
A partir da Ferrovia Norte-Sul, Junji disse que será fundamental a célere implantação das redes transversais para ligar os portos de regiões estratégicas do País com áreas do cerrado em vários estados do Centro-Oeste e Norte, onde está a produção nacional de grande parte dos cereais.
O seminário também teve a participação do diretor-presidente da ANTT – Agência Nacional dos Transportes Terrestres, Bernardo Figueiredo, do presidente da Valec, José Eduardo Saboia, do presidente da ANTF – Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, Rodrigo Vilaça, do Procurador da República, Osmar Veronese, do Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, do presidente da Abifer – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, Vicente Abate, do presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores da CUT – Central Única dos Trabalhadores, e do secretário de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, deputado federal licenciado Carlos Melles, entre outras autoridades estaduais, lideranças sindicais dos ferroviários, senadores, deputados e coordenadores de frentes parlamentares das ferrovias nos estados.
Paulistas
Como uma das prioridades para São Paulo, o deputado federal Junji Abe apontou a concretização do Ferroanel, com projeto pronto, mas sem cronograma para execução da estrutura que demandará alto investimento. Assim como no restante do País, ele abordou a urgência de reformular o sistema paulista de transportes e transferir a maior parte dos deslocamentos de cargas para o modal ferroviário, otimizando a logística de distribuição de produtos no maior Estado da Federação.
Quanto ao transporte de passageiros, o deputado enfatizou a necessidade de ampliar e modernizar o sistema. “As pessoas reduzirão o uso dos automóveis à medida que os trens passarem a operar com rapidez, maior conforto e menor custo, incluindo os cuidados com a funcionalidade das estações”, ponderou, lembrando que, no Alto Tietê, os passageiros convivem com as deficiências do serviço, já que as melhorias proporcionadas pelo Expresso Leste ainda são muito tímidas em Mogi das Cruzes, o maior Município da Região.
Ainda para melhorar o serviço ferroviário para os passageiros, Junji pinçou como exemplo uma antiga reivindicação dos mogianos: a extensão da Linha 11 - Coral da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, que tem parada final na Estação Estudantes, até o Distrito de César de Souza. Ele contou que a ampliação envolve um trecho de apenas cinco quilômetros.
O deputado também ressaltou a urgência de obras para viabilizar a circulação adequada dos trens. Como exemplo, Junji citou o drama de Mogi das Cruzes, onde “as passagens de nível ainda são uma triste realidade que divide a Cidade ao meio, causa acidentes e instala o caos no trânsito”.
Na semana passada (17/11), Junji pediu ao ministro dos Transportes, Paulo Passos, que acelerasse os procedimentos para implantação de dois viadutos no Município. O contrato para execução das obras, celebrado entre o Dnit – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte e o Consórcio SPA/Tejofran/Convap, está suspenso desde 14 de julho último e sua retomada depende da contratação de empresa supervisora. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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Deputados Elvino Bohn Gass (PT-RS) e Osmar Serraglio (PMDB-PR); e o ministro Paulo Passos, entre Junji e o presidente da Frente, Pedro Uczai |
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