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Infraestrutura

  Daesp estuda aeroporto em Mogi
A pedido de Junji, Departamento Aeroportuário do Estado de São Paulo avalia áreas no Taboão para o empreendimento que também sepultaria o repudiado aterro sanitário
05/12/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “A implantação do aeroporto no Taboão sepultaria definitivamente o repudiado aterro sanitário que a empresa Queiroz Galvão insiste em instalar no Distrito”
 
O superintendente do Daesp – Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo, Ricardo Rodrigues Barbosa Volpi, examinará as áreas indicadas para instalação do aeroporto, de dimensão internacional, no Distrito Industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes, levando em conta acuidade técnica e o manifesto interesse do Município em receber o empreendimento. As informações foram transmitidas ao deputado federal Junji Abe (PSD-SP), durante audiência nesta segunda-feira (05/12/2011).

Com a reunião no Daesp, Junji dá continuidade à batalha para viabilizar a implantação do aeroporto em Mogi. O contato com o órgão paulista foi sugerido ao parlamentar pelo ministro-chefe da SAC – Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, que acenou com a possibilidade de inserir o empreendimento no PROFAA – Programa Federal de Auxílio a Aeroportos para o próximo ano, desde que a iniciativa seja devidamente justificada e apoiada pelo governo estadual. A utilização do dispositivo legal depende de parceria entre o Estado e a União.

A viabilização do empreendimento tem o respaldo não apenas da Prefeitura mogiana, mas também das administrações municipais da Região, reunidas no Condemat – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê, como assinalou Junji. Ele explicou a Volpi que a Cidade dispõe de duas áreas com capacidade para receber o empreendimento. Uma com 16 milhões de metros quadrados (m²) e a outra com 10 milhões de m². Ambas localizadas no Distrito Industrial do Taboão, entre as Rodovias Federal Presidente Dutra e Estadual Ayrton Senna, e a 22 quilômetros, em linha reta, de Guarulhos.

Representando o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), o diretor do Departamento de Projetos Físicos e Urbanísticos da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, Claudio Marcelo de Faria Rodrigues, entregou a Volpi o mapa com as coordenadas das duas áreas.

A luta de Mogi das Cruzes para receber o aeroporto começou durante a segunda gestão de Junji como prefeito. O deputado contou ao superintendente do Daesp que constituiu uma comissão especial que identificou as duas áreas potenciais para abrigar o empreendimento e fez a apresentação oficial da Cidade, junto aos órgãos federais, como candidata a receber o investimento.

Paralelamente, evidenciou Junji, “a implantação do aeroporto no Taboão sepultaria definitivamente o repudiado aterro sanitário que a empresa Queiroz Galvão insiste em instalar no Distrito”. Esta seria, segundo o deputado, “uma razão extra” para defender o empreendimento aeroviário.

Desde 2003, Mogi luta contra o aterro sanitário que, entre outros prejuízos, representa a destruição do Taboão e a completa inviabilização do único local disponível na Cidade para a expansão empresarial, como observou o parlamentar. A repulsa da comunidade ao projeto da Queiroz Galvão está expressa no Movimento Aterro Não!, que reúne entidades da sociedade civil organizada, e tem o apoio da Câmara Municipal, da Prefeitura e de autoridades dos poderes constituídos.

“Mesmo que a concretização do aeroporto no Taboão impeça a vinda de mais 100 empresas, com área de 150 mil m² cada uma, o empreendimento trará benefícios inegáveis para impulsionar o desenvolvimento regional. Já o aterro sanitário trará somente danos ambientais, gigantescos prejuízos econômicos, terríveis impactos sociais e riscos à saúde pública, para dizer o mínimo”, comparou Junji.

Ao ouvir a explanação do deputado, o assessor parlamentar do Daesp, Leandro Mendes, quis saber mais sobre o Taboão, escolhido para o polêmico aterro e onde estão os locais indicados para o aeroporto. Junji esclareceu que a área pretendida pela empresa pertence a Raul Lerário, herdeiro do espólio do avô e responsável pela parceria com a Queiroz Galvão para o repulsivo projeto, formalizada na época em que a empreiteira construía a segunda pista da Rodovia Mogi-Dutra.

Depois das considerações, Junji pediu ao superintendente do Daesp que analisasse “com todo carinho” o apelo de Mogi das Cruzes. “Independente do posicionamento do meu amigo, Edson Aparecido, cabe a mim, como representante de Mogi e Região, com a anuência da Prefeitura e do Condemat, defender o empreendimento que garantirá maior desenvolvimento, empregos e renda ao Alto Tietê”, apontou o deputado, referindo-se às declarações do secretário estadual de Desenvolvimento e Gestão Metropolitana, Edson Aparecido, que em recente visita à Cidade disse não haver interesse do Estado em um novo aeroporto internacional.

Convênio
Ao confirmar a possibilidade de viabilizar o aeroporto em Mogi das Cruzes por meio do PROFAA no exercício de 2012, o ministro-chefe da SAC – Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, informou ao deputado federal Junji Abe que a aplicação de recursos financeiros do programa precisa ocorrer por meio de convênios celebrados entre os governos estaduais e a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, com contrapartidas estabelecidas entre as partes.

De acordo com as informações do ministro a Junji, a Secretaria de Aviação Civil destina recursos públicos para ampliação da infraestrutura aeroportuária brasileira com base em estudos. A definição da melhor carteira de investimentos considera “premissas como o desenvolvimento econômico da macrorregião, o potencial turístico ou a falta de acessibilidade a certas localidades”.

O Programa Federal de Auxílio a Aeroportos é um dos instrumentos utilizados para aplicação adequada dos recursos públicos. Instituído por Lei (n° 8.399, de 7 de janeiro de 1992), proporciona apoio financeiro para atender as necessidades de implantação, melhorias, reaparelhamento, reforma ou ampliação de aeroportos e aeródromos de interesse estadual ou regional, segundo os Planos Aeroviários Estaduais.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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